Três anos após sua conversão, Saulo, o antigo perseguidor dos cristãos, chega a Jerusalém e tenta se juntar aos discípulos. Mas eles estão desconfiados, não acreditam que ele tenha se tornado um discípulo. Saulo terá que desistir, desapontado, e voltar atrás? Não. Em poucas palavras: “Então, Barnabé, tomando-o consigo”.
Este irmão, a quem os apóstolos deram o apelido de “filho da consolação” (cap. 4: 36), tem:
um coração aberto, que se interessa pelo antigo perseguidor dos crentes;
coragem para se sentar com o antigo inimigo dos cristãos, Saulo;
tempo para que Paulo pudesse contar como viu o Senhor e o que Ele lhe disse;
ouvidos abertos para ouvir e perguntar;
dependência de Deus para reconhecer os pensamentos do Senhor sobre este assunto;
sabedoria para classificar corretamente essa extraordinária história de conversão e vocação;
e, finalmente, uma convicção firme para relatar aos seus irmãos e defender Saulo.
“Barnabé, tomando-o consigo” – isso é exemplar. Também para nós hoje! Pois também lidamos com pessoas que são novas em nossas reuniões e procuram se integrar. Mas também existe isso: filhos de Deus que ficam à margem, que foram assustados, que perderam o contato. Estamos dispostos a interceder por eles? Nos primeiros dias do cristianismo, havia um Barnabé — quem ocupa o seu lugar hoje?
Leitura bíblica diária: Daniel 10: 15 - 11: 9; Atos 4: 1 - 12
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