domingo, 27 de julho de 2025

Os meus dias são como a sombra que declina, e como a erva me vou secando. Salmo 102: 11

O Salmo 102 descreve os sentimentos e sofrimentos do Senhor Jesus em Sua vida e, especialmente, nos dias que antecederam Sua morte na cruz. 


Em primeiro lugar, Ele fala de Seus dias serem como uma sombra. Em vista de Sua morte iminente, Ele não fala de anos ou meses, mas apenas de dias. Cada dia era doloroso para Ele. Uma “sombra esticada” pode ser vista logo antes do pôr do sol. Quando o sol está baixo no horizonte, todos sabem que a noite está chegando. Portanto, nosso Senhor sabia de antemão que seria colocado “na cova mais profunda, nas trevas, nas profundezas” (Salmo 88: 6). Podemos reconhecer o quanto Ele sofreu com esse conhecimento prévio em Suas orações no Jardim do Getsêmani. Quando nos debruçamos sobre isso, ficamos mais conscientes do quanto Ele sofria com a ideia de logo ser “excluído” da mão de Deus (Salmo 88: 6), e percebemos quão grande era Seu amor ao suportar tudo isso.


Na segunda parte do versículo, o Cristo sofredor lamenta que Ele “secaria como a erva”. Essa imagem fala da transitoriedade e da impotência da vida humana. No calor do sol, a erva murcha em pouco tempo; murcha ainda mais rápido quando é cortada e depois exposta ao calor do sol. Assim, essa imagem poética fala da morte violenta que Jesus sofreria. Embora estivesse no auge da vida, Ele sabia que de repente seria “cortado” e “murcharia”. Ele sabia exatamente o que estava reservado para Ele e, ainda assim, permitiu-se ser capturado, condenado e pregado na cruz por Suas criaturas sem resistência, porque viu a mão de Deus por trás disso: “Abateu a minha força no caminho; abreviou os meus dias” (Salmo 102: 24). 


Louvamos nosso Senhor por ter suportado esses sofrimentos. 


Leitura diária da Bíblia: Jó 5: 1 - 27; Atos 7: 1 - 16

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