Porque eu, o SENHOR, não mudo
Esta promessa do Senhor de não mudar está no final do Antigo Testamento — no final do relato bíblico sobre o comportamento mutável do povo de Israel ao longo dos séculos. Do povo outrora tão grande e poderoso no auge de Salomão, não restava muito. E entre aqueles que pertenciam externamente ao povo de Israel, poucos temiam o SENHOR. A maioria dos judeus possuía apenas uma piedade exterior, uma religião aprendida. E poucos séculos depois, esse povo crucificaria seu Messias, o Filho de Deus, e seria expulso de sua terra. Não estava então programado o fim de Israel como nação?
Mas Deus promete: “Vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos”. A razão para essa promessa não está na fidelidade do povo, mas somente na imutabilidade e fidelidade de Deus. Ele prometeu e cumprirá: o povo de Israel será reunido novamente e viverá um tempo maravilhoso de bênçãos sob o governo de Cristo.
Na cristandade, a situação hoje não é melhor do que era naquela época em Israel. Milhões de pessoas pertencem apenas externamente ao cristianismo, chamam-se cristãos, sem ter uma relação viva com Cristo. E aqueles que nasceram de novo estão em inúmeras igrejas e grupos; a unidade dos filhos de Deus não é mais reconhecível externamente. No entanto, isso não é motivo para desanimar, pois também temos a garantia de que nosso Senhor é imutável: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente” (Hebreus 13: 8). Além disso, podemos confiar em Sua promessa de que em breve Ele compartilhará Sua glória conosco, os Seus, e então seremos “perfeitos em unidade”, para a glória de Deus Pai (João 17: 22, 23).
Leitura bíblica diária: Jó 2: 1 - 13; Atos 5: 25 - 32
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