Nos versículos anteriores, o Senhor Jesus descreve o que significa ser um escravo. Se nos considerarmos seus servos ou escravos, faríamos bem em refletir sobre essas palavras.
1. Um escravo deve aceitar as várias tarefas que lhe são impostas sem reclamar. Quando ele trabalha no calor do dia em um campo empoeirado e volta para casa, não pode se sentar em uma mesa posta. Em vez disso, ele deve primeiro preparar desinteressadamente uma refeição para seu senhor antes de satisfazer suas próprias necessidades (versículo 7, 8).
2. No entanto, o escravo não acusa seu senhor de egoísmo. Pense no apóstolo Paulo, que serviu a Cristo incansavelmente durante toda a sua vida e que, no final, enfrentou a prisão e a morte. Será que Paulo acusou seu Senhor de ser um mestre severo e rigoroso? Muito pelo contrário: ele o elogiou!
3. Um escravo trabalha sem esperar agradecimentos ou reconhecimento. Para usar as palavras de Lucas 17: "Porventura, dá graças ao tal servo, porque fez o que lhe foi mandado? Creio que não" (versículo 9).
4. Um escravo não tem motivo para se orgulhar ou se vangloriar de si mesmo. Ele apenas cumpriu uma ordem. Quão diferente é a atitude do homem natural! Perguntemos a nós mesmos quanto do que fazemos a serviço do Senhor é motivado pelo desejo de sermos reconhecidos ou elogiados!
5. Um escravo abriu mão de seus direitos, de seu tempo, de seu orgulho, em suma, de todo o seu ser em prol dos interesses de outra pessoa. Enquanto no passado isso era forçado por senhores humanos, no cristianismo é voluntário. Paulo diz o seguinte: "Sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo" (Filipenses 3: 8).
Leitura diária da Bíblia: 1 Samuel 15: 1 - 16; Salmo 101: 1 - 8
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