Os profetas do Antigo Testamento não tiveram vida fácil. Como eram mensageiros de Deus, muitas vezes tinham de chamar seu próprio povo ao arrependimento e à conversão a Deus e anunciar-lhes o julgamento caso se recusassem a ouvir. Ao "pagar o pato", eles frequentemente sentiam a ira do povo.
Aqui o povo de Israel havia adotado a idolatria dos povos vizinhos. Mas eles viraram as costas para o Deus vivo e verdadeiro que os havia libertado do terrível cativeiro dos egípcios e os havia sustentado no deserto. Em vez de leite e mel, eles preferiram - espiritualmente falando - cardos e espinhos; em vez do Deus verdadeiro, confiaram em falsos ídolos. Qual foi o resultado? Israel trouxe o julgamento de Deus sobre si mesmo e teve de ir para o exílio; mais tarde, Judá também.
Em todos os momentos, há o perigo de o povo de Deus se distanciar de Deus e tolerar ídolos. Muitas vezes, não se trata de um objeto que é colocado em algum lugar e adorado, mas de "elementos do mundo" que recebem de nós uma atenção que só é devida ao Senhor. Isso pode ser esporte, saúde ou viagem, bem como consumo de música, literatura ou filmes. Não é à toa que o apóstolo João nos adverte: "Filhos, guardai-vos dos ídolos" (1 João 5: 21).
Para nós, surge a questão de saber se Cristo tem o melhor lugar em nossa vida, na "sala de estar", ou se é um lugar no "depósito", que só abrimos quando necessário. Como Ele deseja "cear" conosco, ou seja, ter comunhão conosco "para que a nossa alegria seja completa" (Apocalipse 3: 20; 1 João 1: 3, 4).
Leitura diária da Bíblia: 1 Samuel 9: 15 - 27; Salmo 91: 9 - 16
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