O Senhor Jesus veio à Terra como um homem e, no entanto, Ele não é outro senão o Criador do universo. Quando os homens que O prenderiam ouviram as palavras: "Sou eu", eles caíram por terra, pois "eu sou" é a expressão da divindade eterna de Jesus (cf. cap. 8: 18). O primeiro "Sou eu" no versículo 5 está, portanto, ligado à glória de Sua pessoa divina, diante da qual nenhum ser humano pode permanecer.
Ele respondeu aos perseguidores pela segunda vez: "Já vos disse que sou eu; se, pois me buscais a mim, deixai ir estes! - para se cumprir a palavra que tinha dito: Dos que me deste nenhum deles perdi (versos 7 - 9).
Esse segundo "sou eu" nos mostra Cristo como o Bom Pastor que deu sua vida pelas ovelhas para que nenhuma delas se perdesse. E também nesse "Sou eu" Ele falou com autoridade; Ele deu a ordem: "Deixai ir estes!"
Embora fosse o homem obediente e o sacrifício voluntário, Ele também tinha autoridade divina. Jesus poderia ter retornado à glória sem antes ir para a cruz, mas então Ele teria permanecido sozinho. Ele era um com o Pai em Seu conselho e tinha vindo para cumprir esse conselho. Seu Pai queria ter filhos em Sua glória, redimindo-os (capítulo 12: 24; Hebreus 2: 10).
Quando o Senhor Jesus foi levado cativo, cabia somente a Ele cumprir completamente o conselho de Deus. Ele permitiu que Seus perseguidores, que haviam sido derrubados por Sua voz divina, se levantassem novamente e se entregou a eles. Somente entregando-Se é que os Seus poderiam escapar não apenas das mãos de seus inimigos, mas também do julgamento que Ele sofreria no lugar deles - no nosso lugar. Que amor
Leitura diária da Bíblia: 1 Samuel 15: 17 - 35; Salmo 102: 1 - 11
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