Devoção e conhecimento
Os crentes da cidade grega de Tessalônica não eram cristãos maduros e experientes. A igreja ali não existia há muito tempo e os crentes ainda eram jovens na fé. Em sua carta, Paulo fala com um coração agradecido sobre o primeiro amor deles, sua devoção e alegria. Eles esperavam diariamente pela vinda do Senhor, pois haviam "se convertido dos ídolos a Deus, para servirem ao Deus vivo e verdadeiro e esperar dos céus a seu Filho" (capítulo 1: 9, 10). Que exemplo!
Apesar de todo o frescor de sua vida de fé, os tessalonicenses ainda careciam de conhecimento: eles não sabiam o que aconteceria com os crentes que já haviam morrido. Essa ignorância levou a uma tristeza desnecessária na congregação. E Paulo sanou essa deficiência em sua carta: ele explicou que a preocupação deles era infundada, pois os que haviam adormecido seriam ressuscitados dentre os mortos e arrebatados com eles na vinda do Senhor.
Grande devoção, falta de compreensão - os tessalonicenses nos fazem lembrar de Maria Madalena, que ainda não havia entendido que o Senhor havia ressuscitado, mas que permaneceu de pé junto ao túmulo vazio por causa de seu amor ardente.
Será que esses crentes não nos envergonham? Ao contrário deles, temos a perfeita Palavra de Deus em nossas mãos e geralmente conhecemos muito bem os ensinamentos do Novo Testamento. No entanto, apesar de todo o nosso conhecimento, muitas vezes não temos a devoção deles em nossa vida prática de fé. Não somos muitas vezes como os crentes de Éfeso, que conheciam as mais elevadas verdades cristãs, mas não tinham o primeiro amor? (Apocalipse 2: 4).
Leitura diária da Bíblia: 1 Samuel 16: 1 - 13; Salmo 102: 12 - 17
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