Alguma vez já agradecemos a Deus com palavras semelhantes? Não apenas por termos sido pessoalmente abençoados, mas pelo que o Espírito Santo produziu como fruto em outros crentes? Sabemos o que significa orar pelos crentes que estão sofrendo, em perigo ou em necessidade. Mas será que agradecemos a Deus da mesma forma pela graça que operou naqueles que se tornaram Seus filhos e que vivem uma vida digna Dele? (cf. 1 cap. 2:12). No início do cristianismo, os crentes eram “um só coração e uma só alma” (Atos 4:32). Hoje, eles estão fragmentados em muitos grupos ou conflitos e correm o risco de se separar. Alguns foram levados ao isolamento. Isso não mostra que estamos mais inclinados a evitar, cortar, deixar ou nos afastar do que a ver a graça de Deus nos outros? Não achamos muitas vezes difícil buscar e ajudar os outros a fim de conquistá-los e restaurá-los e, se possível, acolhê-los?
Naquela época, os tessalonicenses demonstravam um frescor espiritual, mesmo que ainda não tivessem grande conhecimento. Paulo viu neles não apenas a fé, mas a “abnegação da fé”; não apenas o amor, mas o “abnegação do amor”; não apenas a esperança, mas a “firmeza da esperança”. Ele viu que eles estavam “servindo ao Deus vivo e verdadeiro e aguardando o seu Filho do céu” (versículos 9-10). Ele viu o que Deus havia feito neles e agradeceu a Ele por isso.
Não há dúvida de que a fé e a grande graça também são necessárias hoje para apreciar os sinais de pequena graça nos outros e agradecer a Deus por eles, por um lado, e se preocupar de coração com o bem-estar espiritual dos outros, por outro (cf. Filipenses 2.20). Filipenses 2.20).
Leitura diária da Bíblia: 2 Reis 5: 1 - 14; João 18: 19 - 27