terça-feira, 3 de setembro de 2024

E amava Isaque a Esaú, porque a caça era de seu gosto; mas Rebeca amava a Jacó. Gênesis 25: 28

Isaque não pode ser acusado de gostar de carne caça. Mas podemos nos perguntar se a predileção de Isaque por carne de caça obscureceu sua visão espiritual, pois grande parte do conflito e da dor em sua família pode ser atribuída a isso!


Isaque conhecia as intenções de Deus para seus dois filhos. Mas esse conhecimento foi obscurecido por sua paixão, de modo que ele disse a Esaú: “Faze-me um guisado saboroso, como eu gosto, e traze-mo, para que eu coma, e para que minha alma te abençoe, antes que morra”. Mas Deus havia destinado essa bênção e, portanto, a primogenitura para Jacó (cap. 25: 23; 27: 4).


De muitas maneiras, Isaque levou uma vida em honra a Deus e sob Sua bênção (cf. cap. 26: 28, 29). Mas, assim como acontece com o homem, também pode acontecer conosco que nosso apetite natural ou outras preferências impeçam nosso testemunho de Deus. Isso acontece quando nos esquecemos de que nossos hábitos de comer e beber podem ser um perigo para os cristãos mais fracos (Romanos 14: 15); quando a falta de autodisciplina obscurece a diferença entre aqueles cujo Deus é o Senhor e aqueles cujo “deus é o ventre” (Filipenses 3: 19); quando imitamos o mundo com seu apetite insaciável por alimentos requintados e sofisticados e gastamos muito tempo e dinheiro com eles.


No final, Isaque agiu com fé e abençoou Jacó e Esaú como Deus pretendia (Hebreus 11: 20; Gênesis 27: 37 - 40; 28: 34). - Nós também podemos agir com fé e evitar os dois extremos do hedonismo e do legalismo ascético. Podemos alcançar um equilíbrio bíblico se seguirmos o conselho de Romanos 14: 17:


“Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.”


Leitura diária da Bíblia: 1 Reis 15: 9 - 24 João 10: 31 - 42

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