O louvor que começa com essas palavras tem uma perspectiva especial. Ao contrário de Romanos, não se trata inicialmente da necessidade do pecador. Em vez disso - independentemente do pecado - o foco aqui está inicialmente nas intenções de Deus de abençoar. Deus age “por si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça”.
Geralmente pensamos no que Deus fez por nós em relação à nossa necessidade, que Ele nos redimiu por meio do sangue de Seu Filho amado e perdoou nossos pecados. E, no entanto, nosso capítulo só menciona a redenção no versículo 7. Até então, não lemos nada sobre o que o pecador precisa, mas apenas que Deus nos abençoou além da medida em Cristo para Sua própria alegria. Também queremos glorificar a Deus por isso e agradecê-Lo repetidas vezes.
Que bênçãos infinitamente ricas de Deus! Podemos habitar “diante dele” “nos lugares celestiais”, em uma atmosfera de amor e com uma natureza que corresponde a ele, porque é “santa e irrepreensível”. Não devemos habitar ali como servos, mas como filhos! Recebemos todas as nossas bênçãos em Cristo e por meio Dele. Deus ama Seu Filho e dá a Ele toda a honra na terra e no céu. Todos os conselhos de Deus se cumprem Nele (versículos 10-14).
Cristo, em quem somos tão ricamente abençoados, está agora na glória celestial. Como aqueles que foram ressuscitados com Ele, Deus já nos fez “assentar com Ele nas regiões celestiais em Cristo Jesus”, de modo que já podemos desfrutar de nossas bênçãos celestiais e glorificar a Deus por elas.
Leitura diária da Bíblia: 2 Reis 4: 1 - 16; João 17: 20 - 26
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