A reconstrução do muro de Jerusalém começou. Muito trabalho aguarda o pequeno grupo de judeus que retornou da Babilônia. Deus registra cada passo do processo de construção do muro; reconhecemos isso pelos muitos detalhes mencionados em nosso capítulo. No entanto, Deus também registra aqueles que não querem participar - como alguns homens de Tecoa. Que desculpas eles poderiam ter dado - doença, incapacidade ou idade avançada? Não sabemos. Mas Deus conhece exatamente as pessoas e seus motivos. O fato de Ele descrever esses homens aqui como “nobres” que não queriam “dobrar o pescoço” sugere que a verdadeira razão era que eles se sentiam refinados demais para sujar as mãos.
Há pessoas assim em todos os tempos. Seu comportamento prejudica a comunidade porque o fardo do trabalho agora está necessariamente distribuído sobre menos ombros. Isso pode desestimular o povo de Deus. Mas Deus sabe como substituir os trabalhadores que faltam. Se uma pessoa não está disposta, Ele toma outra - e a abençoa. Assim, ao construir o muro de Jerusalém, os simples trabalhadores de Tecoa compensaram o fato de que seus nobres companheiros se recusaram a fazer o importante trabalho. Deus deu a esses tekoítas trabalhadores a força e o zelo necessários para enfrentar até mesmo outra seção do muro da cidade.
A propósito, o profeta Amós, que havia profetizado 300 anos antes, também era tecoíta. Como “pastor de Tecoa”, ele fazia parte do povo comum (Amós 1:1). Mas, em nome de Deus, ele já estava denunciando o orgulho, o hedonismo e a injustiça dos nobres e da nobreza em Israel.
Leitura diária da Bíblia: Amós 4: 1 - 13; Provérbios 23: 13 - 25
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