Quando amamos o Senhor Jesus e pensamos Nele, ficamos particularmente comovidos com dois relatos - relatos que não poderiam ser mais contrastantes: o do Monte da Transfiguração e o da cruz do Gólgota.
No Monte da Transfiguração, “o seu rosto resplandecia como o sol” (Mateus 17: 2). No entanto, o profeta Isaías diz sobre o Cristo sofredor que “a sua aparência estava tão desfigurada, mais do que o de outro qualquer, e a sua figura, mais do que a dos outros filhos dos homens” (Isaías 52: 14).
No monte, “s suas vestes tornaram-se resplandecentes, em extremo brancas como a neve, tais como nenhum lavadeiro sobre a terra as poderia branquear” (Marcos 9: 3). Na cruz do Gólgota, por outro lado, Ele foi pendurado despido, coroado de espinhos e sangrando diante dos olhos dos homens: “Repartem entre si as minhas vestes e lançam sortes sobre a minha túnica” (Salmo 22: 18).
No Monte da Transfiguração, Ele estava cercado por dois dos maiores homens de Deus na história de Israel; na cruz, Ele estava pendurado entre dois malfeitores.
No monte, a nuvem da presença de Deus apareceu; na cruz, havia trevas, Ele estava sozinho e abandonado!
No monte, ouvimos a voz do Pai: “Este é o meu Filho amado; a ele ouvi!”, enquanto na cruz ouvimos o grito de Jesus: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Marcos 15: 34).
Que contrastes! E, no entanto, é o mesmo Senhor e Salvador em ambas as ocasiões! Nós O vemos com os olhos de nosso coração no Gólgota e um dia O veremos com nossos olhos corporais na glória da qual a cena no monte é um antegozo. Com o evangelista João, podemos dizer: “Vimos a Sua glória, a glória como do unigênito do Pai” (João 1: 14).
Leitura diária da Bíblia: Jonas 4: 1 - 11; Provérbios 27: 10 - 18
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