Tal pai, tal filho
O capítulo 26 de Gênesis nos fala sobre vários estágios da vida de Isaque. Ao lermos, percebemos que os eventos descritos parecem bastante familiares: De fato, eles são muito semelhantes aos acontecimentos na vida de Abraão.
Quando a fome atinge Canaã, Isaque se muda para o sul, para os filisteus, assim como fez seu pai Abraão. Lá, ele finge que sua bela esposa é sua irmã - assim como Abraão. Mas o engano é descoberto e Isaque é convocado pelo rei Abimeleque, que o repreende por seu engano - assim como Abraão. Tendo enriquecido no sul, Isaque se dirige novamente para o norte. Mas primeiro ele faz uma aliança com os filisteus em Berseba - assim como seu pai Abraão fez. Isaque desenterra os poços de água que seu pai Abraão havia cavado, mas que, nesse meio tempo, foram entupidos pelos filisteus. Ele também constrói um altar e monta sua tenda - assim como seu pai Abraão (cap. 12:8).
A mensagem desse capítulo é que os pais são inevitavelmente um modelo para os filhos - para o bem ou para o mal. Percebamos mais uma vez a grande influência que nossas ações exercem sobre os crentes mais jovens - muito mais do que nossas palavras. Seria maravilhoso se nossos filhos descobrissem o “altar e a tenda” em nós: O altar é uma indicação da adoração que prestamos a Deus. As crianças e os jovens crentes não devem parar na conversão, mas crescer espiritualmente e se tornar adoradores. A tenda simboliza o fato de sermos estrangeiros nesta terra. Será que a geração jovem pode reconhecer que não estamos atolados em questões terrenas, mas que estamos vivendo para a glória vindoura?
Leitura diária da Bíblia: Miquéias 6: 1 - 16; Provérbios 29: 10 - 19
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