Serviço para Deus sem busca de lucro
Quando o general sírio Naamã ouve que um profeta de Deus vive em Israel e que poderia curá-lo de sua lepra, ele parte em uma jornada para Jerusalém - com muito ouro e prata em sua bagagem. Ele tem uma ideia clara de como o profeta deve curá-lo e está preparado para pagar muito bem por isso. Mas quando chega a Israel, fica desiludido: o profeta Eliseu não o corteja, o alto dignitário, de forma alguma; ele nem sequer aparece pessoalmente, mas simplesmente envia um mensageiro para lhe dizer que se banhe no Jordão sete vezes para ser curado. Naamã fica furioso - não era isso que ele estava pensando.
É somente por meio da persuasão de seus servos que ele finalmente segue o conselho e é curado.
Naturalmente, sua raiva dá lugar a uma sincera gratidão. Muito feliz, o Naamã curado retorna ao profeta Eliseu e lhe oferece um presente generoso: cerca de 70 quilos de ouro e 350 quilos de prata. Como ele fica surpreso com o fato de Eliseu não aceitar nada, mesmo com sua insistência! Naamã deveria entender que a gratidão deve ser dirigida a Deus, que a honra e a adoração pertencem somente a Deus e não a um homem que era apenas um instrumento de Deus.
E Eliseu? Para ele, teria sido uma oportunidade única na vida de ficar rico. Mas, como profeta, ele preferiu permanecer dependente somente de Deus. Certamente ele sabia que seu antecessor, Elias, havia sido provido por corvos em um momento de grande necessidade. Sim, Deus provê para aqueles que trabalham para Ele.
Ainda hoje, é importante que todo servo de Deus viva na dependência de seu Senhor e não use indevidamente o ministério como “meio de lucro” (1 Timóteo 6:5).
Leitura diária da Bíblia: Jonas 1: 17 - 2: 10; Provérbios 26: 20 - 28
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