Aquele que diz que
está nele, também deve andar como ele andou… E agora, filhinhos, permanecei
nele; para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança, e não sejamos
confundidos por ele na sua vinda… Qualquer que permanece nele não peca
(1 João 2:6,
28; 3:6).
‘ESTAR EM CRISTO’: UMA ESCOLHA
Se esses versículos
colocam diante de nós a bênção do estar em Cristo, temos de parar por um
instante e perguntar o que entendemos das palavras do Senhor: “Quem está em
mim...”. Não é a simples implicação de um viver em tal proximidade de Cristo,
que a alma passe a se deleitar em toda a Sua graça e excelências morais, e O
tenha como único objetivo de vida e perfeito padrão?
O estar em Cristo
também não supõe um coração em comunhão com Ele, um coração que confia
inteiramente nEle e O obedece? Acima de tudo, o estar em Cristo não é uma vida
sob a influência de Sua presença, possível pela fé?
Se uma pessoa santa e
rendida a Deus visitasse nossa casa, a presença dela não teria uma influência
restritiva sobre os que ali estivessem? Provavelmente tomaríamos mais cuidado
com as palavras e ações. Se esse seria o efeito da presença de alguém sujeito
às mesmas paixões que nós, qual seria o efeito da presença do próprio Cristo?
Às vezes tristes cenas
acontecem entre o povo do Senhor quando a inveja e a rivalidade prevalecem, ou
quando os crentes, impensada ou maliciosamente, ferem uns aos outros com
amargura e palavras ofensivas. Podemos tentar justificar nossas palavras
fortes. Porém, o melhor seria termos sempre, a todo instante, a cada minuto, a
consciência de que ‘estar em Cristo’ é uma escolha nossa. E que nossos atos são
conseqüências dessa escolha. Assim muitas palavras, atitudes, atos e
pensamentos jamais teriam vez.
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