E, vindo, ele
evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto
(Efésios
2:17).
SOMENTE ELE PODERIA
Ninguém, a não ser o
infinitamente Santo poderia satisfazer a infinita santidade de Deus – somente a
infinita perfeição poderia corresponder à infinita justiça de Deus. Apenas
Cristo poderia magnificar Deus com relação ao pecado. As incontáveis ofertas e
sacrifícios da Lei jamais satisfizeram o coração de Deus no tocante ao pecado:
“Sacrifício e oferta, e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem te
agradaram” (Hebreus 10:8).
Portanto, Deus
preparou um corpo para Seu Filho, dentro do qual Ele deveria sofrer pelo
pecado, o que fez voluntariamente: “deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus
meu” (Salmo 40:8). Tendo acabado o trabalho que Seu Pai Lhe havia designado, tendo
bebido até o fim o amargo cálice, e tendo voltado à glória e sentado à destra
da Majestade nas alturas, nada mais restava a ser feito. E por meio dEle, o
“evangelho da paz” é pregado aos pecadores.
E como houve somente
uma Pessoa capaz de satisfazer a justiça de Deus quanto ao pecado, houve
somente um único caminho pelo qual tal Pessoa pôde cumprir essa tarefa. O
Senhor Jesus não fez a paz ao se tornar um bebê em Belém, nem por Suas
lágrimas, obras, poderosos milagres de amor, ou sequer por Sua vida santa. Não!
A obra só podia ser cumprida por Sua morte: “Sem derramamento de sangue não há
remissão” (Hebreus 9:22).
Até que as exigências
da Justiça Divina quanto ao pecado fossem satisfeitas, não poderia existir paz.
Nossos pecados tinham de ser expiados. O Senhor Jesus tomou nosso lugar e
sofreu o que devíamos sofrer. “O castigo que nos traz a paz estava sobre ele” (Isaías 53:5). E não
temos nenhuma participação nessa poderosa obra de pacificação; o que nos cabe é
crermos nela e louvarmos a Deus por tudo o que o Senhor Jesus fez por nós.
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