segunda-feira, 8 de outubro de 2012

SOMENTE ELE PODERIA


E, vindo, ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto
(Efésios 2:17).

SOMENTE ELE PODERIA

Ninguém, a não ser o infinitamente Santo poderia satisfazer a infinita santidade de Deus – somente a infinita perfeição poderia corresponder à infinita justiça de Deus. Apenas Cristo poderia magnificar Deus com relação ao pecado. As incontáveis ofertas e sacrifícios da Lei jamais satisfizeram o coração de Deus no tocante ao pecado: “Sacrifício e oferta, e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram” (Hebreus 10:8).
Portanto, Deus preparou um corpo para Seu Filho, dentro do qual Ele deveria sofrer pelo pecado, o que fez voluntariamente: “deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu” (Salmo 40:8). Tendo acabado o trabalho que Seu Pai Lhe havia designado, tendo bebido até o fim o amargo cálice, e tendo voltado à glória e sentado à destra da Majestade nas alturas, nada mais restava a ser feito. E por meio dEle, o “evangelho da paz” é pregado aos pecadores.
E como houve somente uma Pessoa capaz de satisfazer a justiça de Deus quanto ao pecado, houve somente um único caminho pelo qual tal Pessoa pôde cumprir essa tarefa. O Senhor Jesus não fez a paz ao se tornar um bebê em Belém, nem por Suas lágrimas, obras, poderosos milagres de amor, ou sequer por Sua vida santa. Não! A obra só podia ser cumprida por Sua morte: “Sem derramamento de sangue não há remissão” (Hebreus 9:22).
Até que as exigências da Justiça Divina quanto ao pecado fossem satisfeitas, não poderia existir paz. Nossos pecados tinham de ser expiados. O Senhor Jesus tomou nosso lugar e sofreu o que devíamos sofrer. “O castigo que nos traz a paz estava sobre ele” (Isaías 53:5). E não temos nenhuma participação nessa poderosa obra de pacificação; o que nos cabe é crermos nela e louvarmos a Deus por tudo o que o Senhor Jesus fez por nós.

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