E saiu da nuvem uma
voz que dizia: Este é o meu amado Filho; a ele ouvi. E, tendo soado aquela voz,
Jesus foi achado só
(Lucas
9:35-36).
OBRAS DE ARTE
Precisamos manter
nossos olhos no Senhor. A comunhão com os santos é certamente proveitosa e deve
ser procurada, mas nunca é perfeita porque somos humanos e falíveis. Se o
inimigo puder nos manter ocupados com as imperfeições dos outros, ele
conseguirá nos desencorajar, envenenar e, por fim, nos afastar do convívio com
os santos. O Espírito de Deus nos mantém ocupados com Cristo, e assim,
mostraremos Seu amor e graça para os demais.
Que contraste entre a
obra do inimigo e a do Espírito Santo! O inimigo nos faz observar os outros
para ver suas falhas e erros. O Espírito nos faz olhar para Cristo, a fim de
que reflitamos Sua imagem e ajudemos os outros a serem parecidos com Ele. O
amor de Cristo pelos Seus não é baseado no que está neles, mas no que está em
Seu próprio coração. Da mesma maneira, o amor que o Espírito produz em nosso
coração não se baseia no que está dentro dos outros, mas no que está no coração
de Cristo por eles.
O Pai não ama Seus
filhos por causa do que vê neles, mas pelo que Ele os fará ser – o perfeito
reflexo de Cristo, conformados à Sua imagem. O escultor quando vê um pedaço de
mármore, por mais bruto e irregular que seja, não pensa na rusticidade, mas na
bela peça que aquilo se tornará ao terminar o trabalho de lixar, esculpir, dar
acabamento e tirar tudo o que encobre a beleza da obra. É exatamente assim que
temos de olhar uns aos outros: obras de arte sendo trabalhadas pelo supremo
Artista.
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