segunda-feira, 24 de setembro de 2012

DESCANSAR NO SANGUE E COMER A CARNE


Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. Por isso façamos a festa… com os ázimos da sinceridade e da verdade.
(1 Coríntios 5:7-8).

DESCANSAR NO SANGUE E COMER A CARNE

Vejamos por um instante as circunstâncias que acompanhavam a Páscoa. O sangue no umbral da porta formava a base da segurança de Israel. Mas há outros pontos de grande interesse nos quais a mente espiritual pode penetrar e tirar muito proveito.
Em primeiro lugar, o cordeiro era assado no fogo. Nenhum outro processo podia revelar o significante princípio com a mesma ênfase. A ação do fogo sobre o corpo do cordeiro deu expressão à intensidade dos sofrimentos de Cristo quando Se expôs à força da ira de Deus contra o pecado.
Uma coisa era descansar na segurança do sangue derramado; outra era comer a “carne assada no fogo”. Por isso o apóstolo diz: “Para conhecê-Lo, e à virtude da sua ressurreição, e à comunicação de suas aflições, sendo feito conforme à sua morte” (Filipenses 3:10). Aqui estava o desejo de alguém que já havia descansado no sangue. A comunhão de Suas aflições é muito pouco conhecida até pelos que estão descansando no sangue de Cristo; à medida que se entra nela, mais poder e experiências cristãs se têm. Estamos bastante dispostos a descansarmos no conhecimento do valor do sangue de Cristo; porém, nem tão dispostos a nos alimentarmos do Cordeiro, perdendo assim uma grande parte de nosso privilégio da comunhão pessoal com o Senhor Jesus.
Não é somente a obra que foi feita, mas Quem a realizou. A primeira é o objeto do pecador; o Segundo, dos santos. E quanto mais os santos são habilitados a penetrar no que Cristo é, mais perfeita será a resposta deles à Sua obra.

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