terça-feira, 4 de setembro de 2012

EGLOM


O Senhor fortaleceu a Eglom, rei dos moabitas, contra Israel; porquanto fizeram o que era mau aos olhos do Senhor. E reuniu consigo os filhos de Amom e os amalequitas, e foi, e feriu a Israel, e tomaram a cidade das palmeiras. E os filhos de Israel serviram a Eglom, rei dos moabitas, dezoito anos
(Juízes 3:12-14).

EGLOM

Moabe tinha uma relação de parentesco com Israel, mas Israel nunca teve inimigos mais cruéis e implacáveis que os moabitas e amonitas. Lembre-se de que o Senhor advertiu que os adversários do homem poderiam ser os de sua própria casa (Mateus 10:36). Portanto, laços de sangue, ao invés de serem úteis, podem se tornar grandes empecilhos. Mas essa não é a mensagem de hoje.
Moabe simboliza um povo e um princípio aparentemente relacionados com o povo de Deus, mas sem a vital e divina conexão. Moabe simboliza a profissão de fé vazia, uma mera semelhança com a realidade divina, sem conteúdo. O poder de Moabe é uma figura do poder da confissão – o poder da melhoria externa. As melhorias são bastante tentadoras! Elas tornam a pessoa externamente honesta, diferente, e ajustada – como um viciado que abandona o vício. No entanto, a melhoria não faz de ninguém um discípulo de Cristo e nem participante da vida divina.
“Era Eglom homem muito gordo” (v. 17). Isso sugere a falta de vigor e poder de uma pessoa forte, musculosa. Da mesma maneira, uma mera profissão de fé é morta, uma massa inerte de informações religiosas que sufoca a vitalidade espiritual. E por faltar vitalidade, o indivíduo fica negligente quanto às questões eternas. Um mero religioso é assim. Não se incomoda em fazer nada que requeira esforço ou empenho.
Dizer-se cristão sem o ser é mentira, e uma das mais perigosas, pois significa viver diariamente na prática dela. “Bem-aventurados aqueles que guardam os seus [de Cristo] mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas. Ficarão de fora… qualquer que ama e comete a mentira” (Apocalipse 22:14-15).

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