E não temais os que
matam o corpo e não podem matar a alma
(Mateus
10:28).
MEDOS
Há dois tipos de medo
que os crentes podem experimentar: o medo físico e o que exige coragem
intelectual ou moral.
1. Medo físico. Abraão demonstrou medo físico quando, temendo por sua vida, pediu à
sua esposa que pecasse mentindo para os egípcios (Gênesis 12:11-13). Seu medo
físico o levou a desconsiderar a promessa de Deus de fazer dele “uma grande
nação” (Gênesis 12:2), pois tal promessa implicaria que Deus o manteria vivo!
Mas, para nos ensinar
a não ter medo, também temos a história de como Deus protegeu Seus servos que
se recusaram a pecar. Eles não obedeceram à ordem de Nabucodonosor para adorar
a imagem que tinha feito, mesmo sabendo que a punição para tal ato era ser
queimado vivo (Daniel 3:12-15).
Diante de situações
semelhantes é um grande desafio não ter medo!
2. Medo que exige
coragem intelectual ou moral. Os judeus concordaram
que Jesus não era o Cristo, e decidiram que quem cresse nEle seria expulso. Com
medo dessa conseqüência, os pais do homem cego que foi curado se recusaram a
dizer a verdade, ou seja, que fora o Senhor Jesus quem o curara milagrosamente (João 9:13-23). Da
mesma maneira, há períodos em que enfrentaremos discriminação, prejuízos
financeiros ou profissionais, e ridicularização, se defendermos a verdade de
Deus e permanecermos nela. “Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e
perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa” (Mateus 5:10-11).
E qual é a solução
contra o medo? Adotar a mesma atitude do salmista: “Em qualquer tempo em que eu
temer, confiarei em ti. Em Deus louvarei a sua palavra, em Deus pus a minha
confiança; não temerei o que me possa fazer a carne… Em Deus tenho posto a
minha confiança; não temerei o que me possa fazer o homem” (Salmo 56:3-4, 11).
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