Pouco antes, o povo havia clamado em alta voz que Jesus fosse crucificado. Agora, as pessoas estavam ali, observando seu pedido ser atendido.
Quantos deles haviam ouvido o Senhor nas sinagogas? Estariam ali também alguns dos quatro mil que permaneceram com o Senhor por três dias sem comer? Lá na montanha, à beira do mar da Galiléia, eles glorificaram o Deus de Israel quando viram “que os mudos falavam, os aleijados eram curados, os coxos andavam e os cegos viam” (Mateus 15,31). E o Senhor não os deixou passar fome, mas os alimentou de maneira milagrosa com sete pães e alguns peixes (cf. Mateus 15:32-38).
Talvez entre os curiosos estivessem aqueles que, uma semana antes, haviam espalhado ramos de palmeira no caminho pelo qual o Senhor Jesus cavalgava para Jerusalém. Eles O receberam com júbilo: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito aquele que vem em nome do Senhor!” (Mateus 21:9).
E agora ali estavam eles, pessoas como você e eu, olhando boquiabertos para as torturas que o Salvador do mundo tinha de suportar. Quão grande era o amor do nosso Senhor por seus inimigos, que Ele não desceu da cruz, mas assumiu os terríveis sofrimentos. Assim, Ele criou para todos — mesmo para aqueles que clamavam por seu sangue — a base sobre a qual lhes pode ser oferecido o perdão de todas as culpas.
Com admiração, reconhecemos que não merecemos de forma alguma o amor do Salvador, mas que ele também nos alcançou e nos redimiu. Graças a Ele para sempre!
Leitura diária da Bíblia: Isaías 8: 1 - 22; Atos 23: 11 - 22
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