Sempre nos emociona quando pensamos na noite em que nosso Senhor instituiu a Ceia da Memória. A característica especial daquela noite é: “em que foi entregue”. Isso direciona nossos pensamentos para o ato vergonhoso de Judas Iscariotes, um de seus discípulos. Como o Senhor Jesus ficou abalado ao ver que um de seus mais íntimos confidentes O traiu e O entregou nas mãos de pessoas pecadoras. E justamente na noite em que isso aconteceu, Ele ofereceu aos seus discípulos a sua ceia — em memória de si mesmo e da sua morte na cruz! É difícil imaginar um contraste maior. Assim, ficamos com uma impressão particularmente profunda da majestade e do amor inabalável de Jesus. Pois esse ato vil de Judas, que nosso Senhor já sabia de antemão, fez com que Ele sentisse mais uma vez como nós, seres humanos, somos corruptos. E por pessoas como essas — por você e por mim — Ele estava prestes a dar o seu corpo e derramar o seu sangue.
O fato de nosso versículo enfatizar expressamente que o Senhor Jesus foi entregue precisamente na noite em que instituiu a Ceia do Senhor certamente também mostra o quanto significava para Ele passar suas últimas horas em um círculo de discípulos sinceros e afeiçoados a Ele, com aqueles que, ao contrário de Judas, pensariam nEle com amor e a quem Ele poderia deixar sua Ceia como legado. Quão importante era para Ele que os Seus se lembrassem regularmente Dele — num mundo que até hoje não tem nada a oferecer a Ele.
Suas palavras também se aplicam a nós: “Fazei isto em memória de mim”. Ele as proferiu na noite em que foi entregue. Não devemos cumprir com gratidão o seu amoroso pedido? Por amor a Ele?
Leitura bíblica diária: Isaías 17: 1 - 18: 7; Atos 26: 1 - 18
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