Abrão sozinho nunca teria se envolvido na disputa dos reis cananeus. Mas quando soube que seu sobrinho Ló havia sido levado cativo, ele imediatamente interveio. Ele liderou 318 homens treinados, nascidos em sua casa, na batalha para libertar os cidadãos de Sodoma que haviam sido levados cativos.
Os servos de Abrão são uma bela ilustração daqueles que, por meio do novo nascimento, nasceram na família dos crentes.
Eles não precisam do treinamento dos sábios deste mundo. Deus os treinou em sua casa, em sua congregação. O melhor treinamento é encontrado na comunidade de crentes, onde Deus pode ensinar livremente por meio do Espírito Santo e dos dons que Ele deu à igreja.
Abrão não tinha a tarefa de travar guerras, mas de servir a Deus com discernimento. E também para nós hoje é importante que sejamos bem instruídos nos caminhos do Senhor e não em “lutar”. E, no entanto, quando tivermos que lutar, estaremos mais bem equipados para isso do que os mais bem treinados defensores da palavra. Pois então será a batalha de Deus que travaremos, e não uma batalha por um determinado “caso” ou “ponto de vista”. Um único versículo é suficiente para descrever a batalha e a vitória de Abrão (v. 15). Seus oponentes eram muito superiores em número, mas Deus não depende de números. Ele recompensou a fé de Abrão e lhe deu a vitória: Abrão voltou com todo o despojo e com Ló, as mulheres e “o povo”.
Se o amor verdadeiro nos levar a defender os crentes que foram arrastados pelo mundo e suas ideologias, Deus nos ajudará e nos recompensará.
Leitura diária da Bíblia: Isaías 3: 1 - 15; Atos 21: 15 - 25
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