quarta-feira, 17 de julho de 2024

Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca. 1 João 5: 18

O apóstolo João descreve os crentes de uma forma abstrata. Ele os vê como filhos de Deus que receberam uma vida nova e eterna e, portanto, uma nova natureza que ama o bem e evita o mal. Mesmo os filhos de Deus ainda podem pecar, o que, infelizmente, fazemos todos os dias, mas, nessa visão, isso é uma triste exceção e não um estado permanente (cf. 2: 1, 2; 3: 9).

Em princípio, o crente age de acordo com sua nova natureza. É por isso que ele também se protege das influências do mundo. Ele se vê cercado pelo mal e vê isso como um perigo para si mesmo, porque ainda tem a velha natureza pecaminosa, que é suscetível à tentação,


Mas como podemos nos proteger do mal? Isso não começa com a percepção de que não podemos mergulhar em um ambiente hostil sem proteção? Então, colocaremos as tarefas e as perguntas do dia diante de Deus, nosso Pai, e pediremos a Ele conselhos, ajuda e proteção. Ao mesmo tempo, buscaremos na Bíblia o alimento e a força para o dia, a fim de sermos capazes de resistir ao mal. Por último, mas não menos importante, abriremos espaço para a nova vida que anseia pela comunhão com Deus; ela quer tê-Lo, o Deus de luz e amor, diante de seus olhos durante todo o dia, no verdadeiro temor de Deus.


Se não estabelecermos o rumo para uma rotina diária preservada no início do dia, dificilmente chegaremos à noite sem sermos tocados pelo mal.


Infelizmente, às vezes acontece que "o maligno" nos surpreende em um momento de desatenção. Como é bom se confessarmos isso imediatamente ao nosso Pai celestial! Assim, nossa consciência fica livre novamente e nossa comunhão com Ele não é obscurecida.


Leitura diária da Bíblia: 2 Samuel 17:1 - 14; 2 Tessalonicenses 3: 6 - 18

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