segunda-feira, 20 de maio de 2019

Todos os que querem ostentar-se na carne, esses vos constrangem a vos circuncidardes, somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo. Gálatas 6: 12


Pertencer a uma religião que goza de reconhecimento mesmo no mundo é agradável à natureza humana. Isso não requer autonegação. Mas é bem diferente quando se é discípulo do Salvador crucificado. Isso traz consigo desprezo, ódio e muitas vezes perseguição. Mas é com o aborrecimento e a vergonha da cruz que o verdadeiro cristianismo começa (1 Coríntios 1: 23).

Comparado com a cruz, até mesmo o judaísmo era uma fé honrosa para o mundo. Os judeus possuíam a lei de Deus; eles queriam guardá-la e, assim, "estabelecer a sua própria [justiça]" (Romanos 10: 3). Mas a cruz condenou o homem natural, o homem na carne. Isso trouxe à luz, a pecaminosidade e a incapacidade de todos os homens. Assim, o judeu viu sua posição privilegiada em risco, e também sua honra, que ele pensava ter por causa do conhecimento do verdadeiro Deus. Por isso a cruz de Cristo foi um espinho no olho.

A carne resiste à sentença de ser completamente inútil para Deus. Não quer perder sua reputação no mundo. Mesmo que uma religião exija sacrifícios dolorosos, ela ainda encontrará reconhecimento se poupar a carne e não a deixar completamente de lado, como a cruz o faz. Por idealismo, o homem pode até morrer por sua convicção - e encontrar o aplauso do mundo.

Mas que graça é quando o significado da cruz na vida de um crente é reconhecido e tornado visível. "Eu estou crucificado com Cristo", escreve o apóstolo Paulo, "já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim" (Gálatas 2:19, 20). Encontrar minha identidade em Cristo - isto é uma vida feliz e abençoada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário