quinta-feira, 10 de setembro de 2020

E eis que passava o SENHOR, como também um grande e forte vento, que fendia os montes e quebrava as penhas diante da face do SENHOR; porém o SENHOR não estava no vento; e, depois do vento, um terremoto; também o SENHOR não estava no terremoto; e, depois do terremoto, um fogo; porém também o SENHOR não estava no fogo; e, depois do fogo, uma voz mansa e delicada. 1 Reis 19:11, 12

Deus mostra seu poder judicial: uma grande tempestade - um terremoto - um incêndio. Mesmo assim, Deus não está em nenhum desses fenômenos naturais. Um profeta de Deus deve apresentar o Deus vivo ao seu povo, conforme seja adequado à respectiva situação, como Deus quer que seja. E a principal tarefa do profeta Elias era realmente apresentar Deus em seu poder judicial. Vamos apenas pensar na fome ou no fogo que caiu do céu e deu início ao julgamento dos profetas pagãos (cap. 18: 1, 2, 38 - 40).
Elias esperava que Deus julgasse a Rainha Jezabel também? Que Ele acabaria com suas intrigas e sedução para a idolatria? - Elias é principalmente um profeta de juízo, mas seu campo de visão precisa ser ampliado: Deus é santo, mas sua natureza não se limita a juízo; Deus exerce poder judicial, mas isso não é o fim de suas ações. - "Uma voz mansa e delicada" mostra a Elias: Deus também é um Deus de graça. E Ele age com graça e trabalha em indivíduos, mesmo em tempos difíceis.

O profeta Eliseu, o sucessor de Elias, é muito diferente de seu antecessor. Elias é mais o profeta do juízo; seu ministério é vento, terremoto e fogo. Eliseu é mais o profeta da graça; seu serviço se assemelha a uma voz mansa e delicada.

Os crentes hoje também são diferentes e têm papéis diferentes no serviço ao Senhor. Mas Deus “nos reuniu”, “colocou os membros no corpo, cada um deles como quis” (1 Coríntios 12: 18, 24).

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