A legalismo traz tribulação
Jônatas, filho de Saul, e seu escudeiro obtiveram uma notável primeira vitória contra uma tropa inimiga de filisteus. Então Saul se junta à batalha com seu exército para derrotar completamente os filisteus em fuga. Enquanto persegue o inimigo, Saul faz um juramento precipitado: Ninguém deve comer nada até a noite, até que os inimigos sejam derrotados.
Por que essa ordem - justamente agora, quando os soldados precisam de energia para se fortalecer? Será que Saul quer ganhar o favor de Deus por meio de um jejum auto-imposto e contribuir para a vitória sobre o inimigo? De qualquer forma, não havia essa proibição de comer na Lei de Moisés; Saul, portanto, vai muito além das instruções de Deus. Ele está agindo por vontade própria, mesmo que sua declaração possa parecer piedosa a princípio. “Maldito” - essa é a linguagem da lei. “Até que eu me vingue dos meus inimigos” - essa é a linguagem da carne.
A ilegalidade de Saul tem três tristes consequências: o povo está exausto (versículo 31); uma grande derrota dos filisteus é impedida (versículo 30); e, por fim, o povo faminto rouba os despojos de guerra e come os animais junto com seu sangue - uma clara violação dos mandamentos de Deus (versículo 32).
Jônatas descreve claramente o desastre resultante: “Meu pai tem turbado a terra” (versículo 29). Isso deve nos alertar! Os filhos sérios de Deus que desejam levar uma vida piedosa e temente a Deus correm o risco de se tornarem legalistas. Entretanto, o legalismo sempre leva a dificuldades entre o povo de Deus: os crentes ficam desanimados, as vitórias da fé são diminuídas e até mesmo os pecados são favorecidos.
Leitura diária da Bíblia: 2 Reis 9: 30- 1 0: 11; João 20: 11 - 18
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