domingo, 6 de outubro de 2024

E o crucificaram. Marcos 15: 25

Não nos são contados os detalhes horríveis da crucificação do Senhor Jesus. O historiador judeu Josefo a descreveu como a “mais terrível de todas as formas de morte”. Ele recusou o anestésico que foi oferecido ao Senhor (versículo 23). Ele suportou o sofrimento físico agonizante que os homens Lhe infligiram em plena consciência e enquanto estava em comunhão com Seu Pai. Embora os homens pudessem torturá-Lo ao extremo, não eram capazes de matá-Lo. Ele mesmo deu Sua vida por ordem de Deus. Glória a Ele por isso! (João 10: 18; 19: 30).

Os soldados haviam tirado as roupas do Senhor Jesus e agora as sortearam entre si. Nos Salmos, ouvimos o lamento do Senhor sobre isso; essa insensibilidade das pessoas também O afetou profundamente (versículo 24; Salmo 22: 19).


A inscrição completa na cruz aparentemente dizia: “Este é Jesus, o Nazareno, o Rei dos Judeus”. Isso pode ser deduzido comparando-se a redação dos quatro Evangelhos nesse ponto. Marcos dá a versão mais curta: “O Rei dos Judeus” (versículo 26). Essa é a parte essencial que todos os Evangelhos têm. Essa também foi a acusação perante Pilatos, à qual o Senhor Jesus confessou sem reservas com seu testemunho “Tu o dizes”. Todo transeunte podia ler essa “acusação”. Era a verdade.


“Dois ladrões” são crucificados junto com o Senhor Jesus. O Senhor da glória recebe um lugar no meio dos criminosos, como se Ele fosse o pior! (versículo 27; João 19: 18).


Deus permitiu esse tratamento dado ao Seu Filho. Mas Ele mesmo deu a Ele, o Cordeiro imolado, o lugar “no meio do trono” depois que a obra foi concluída (Apocalipse 5: 6). O julgamento diferente do Senhor pelos homens pecadores e pelo Deus todo-poderoso dificilmente poderia ser expresso de forma mais clara do que por meio desses dois fatos.


Leitura diária da Bíblia: 2 Reis 8: 16 - 29; João 19: 25 - 30



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