Os cristãos que são guiados pelo Espírito de Deus provam que são filhos de Deus. Eles sentem profundamente em seu coração o quanto foram aproximados de Deus, o Pai.
A natureza pecaminosa de Adão, a “carne” que costumava determinar seu modo de vida, não pode mais reivindicá-los; eles não são mais devedores dela (v. 12). Mas isso não significa que o crente seja apresentado nesse capítulo como devedor de Deus ou do Espírito de Deus. Isso apenas o comprometeria mais uma vez a uma obediência desastrosa, servil e legal. É por isso que o cristão não é chamado de “servo de Deus” nesse contexto; esse relacionamento caracterizava o povo de Israel sob a Lei do Sinai.
Não, o Espírito Santo habita no crente como uma pessoa, e quando o Espírito de Deus pode guiar e trabalhar, a proximidade muito maior e a posição muito mais elevada dos cristãos como filhos de Deus vêm à tona (cf. Gálatas 4: 1 - 7).
Sob a lei há apenas escravidão e temor, ao passo que sob a graça há liberdade e proximidade. O Espírito de Deus é um “Espírito de filiação”; Ele não apenas dá ao cristão o poder de rejeitar as influências perversas da carne, mas também lhe dá a profunda consciência de que ele está muito próximo de Deus, o Pai, e está diante Dele em uma nova posição. Em conexão com isso, o Espírito dá ao crente que se submete à Sua orientação novos motivos e novos objetivos.
Isso leva ao serviço a Deus com verdadeira liberdade e alegria.
Leitura diária da Bíblia: 2 Reis 15: 23 - 38; 1 João 3: 1 - 6
Nenhum comentário:
Postar um comentário