A divindade de Jesus no sofrimento
No Evangelho de João, o Senhor Jesus é descrito especialmente como o Filho de Deus. Por esse motivo, seu sofrimento nas últimas horas antes de sua morte também é descrito sob essa perspectiva. O relato inspirado nos mostra a grandeza e a soberania divinas do Senhor Jesus. Ele não é a vítima dos acontecimentos, mas mantém as rédeas da ação em Suas mãos até o fim. Assim, é dito várias vezes no curso posterior que Jesus “saiu”. Sim, Ele toma a iniciativa, ninguém pode conduzi-lo, Ele vai voluntariamente.
Em nossos versículos do dia, duas características divinas são enfatizadas: Sua onisciência e Sua onipotência.
* "Sabendo, pois, Jesus todas as coisas que sobre ele haviam de vir": Somente Deus sabe tudo, somente Ele conhece o futuro. Como o Filho de Deus, o Senhor Jesus sabia de tudo desde o início: Ele conhecia o coração maligno dos homens e sabia os sofrimentos que cairiam sobre Ele, golpe a golpe, nas próximas horas. É admirável que nosso Salvador não tenha recuado diante de Seu conhecimento prévio, mas tenha continuado no caminho do Pai.
* "Quando, pois, lhes disse: Sou eu, recuaram e caíram por terra": Quando Jesus se apresentou como o divino “Eu sou”, como o Ser Eterno, centenas de soldados caíram por terra. Nesse momento, Sua onipotência divina se manifestou. Mas Ele não usou esse poder para consumir Seus inimigos - pelo contrário, permitiu que Ele mesmo fosse capturado por eles. Mais uma vez, ficamos maravilhados com Sua glória divina, que não O impediu de percorrer o caminho do sofrimento até a morte.
Leitura diária da Bíblia: 2 Reis 12: 1 - 16; João 21: 15 - 25
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