Como o homem, em geral, se afastou de Deus, ele é jogado de volta para si mesmo e fica sozinho com seus problemas. Mas qualquer pessoa que consiga repetir de coração uma oração de ação de graças como a da nossa passagem bíblica encontrou a chave para resolver seus problemas: Ele não precisa mais encontrar a si mesmo, aceitar a si mesmo, afirmar a si mesmo, mas se reconhece como encontrado, como aceito e cuidado pelo Deus que o “procurou e conheceu” (versículo 1).
Aquele que sabe que esse Deus o “fez” não se vê como um “produto de massa”, mas como um original inconfundível, tecido pelo Criador como uma obra de arte.
Essa consciência nos liberta dos complexos de inferioridade, bem como do orgulho e da arrogância. Os crentes não precisam olhar com inveja para outros que supostamente são mais atraentes, mais talentosos ou mais bem-sucedidos do que eles. Não, eles podem saber que Deus os quis exatamente como eles são, com seus talentos e suas limitações, com suas oportunidades de vida e suas restrições.
Essa pessoa não precisa procurar o caminho para uma vida plena como um “desbravador”. Afinal, “seus dias” já estavam “traçados” e “escritos no livro de Deus” quando “ele ainda não era um deles” (versículo 16). É claro que ele não deve se deixar levar pela tentação de seguir seu próprio caminho, pois isso se revelaria “um caminho de dificuldades” - um beco sem saída. Mas se ele se confiar à orientação de Deus, Ele certamente o “guiará por um caminho eterno” por meio de Sua palavra (versículo 24). O Senhor Jesus Cristo pavimentou esse caminho para nós por meio de sua morte sacrificial. É o caminho de segui-Lo, o “iniciador e aperfeiçoador da fé” (Hebreus 12: 2).
Leitura diária da Bíblia: 2 Reis 18: 1 - 25; 1 João 4: 7 - 14
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