Durante sua vida na Terra, o Senhor Jesus foi um “homem de dores e que sabe o que é padecer” — por causa do que os homens lhe fizeram em seu ódio (Isaías 53: 3). Mas o auge de seus sofrimentos foi no final de sua vida: primeiro, quando em Getsêmani o cálice que o Pai lhe deu foi colocado diante dele; e depois, quando ele bebeu desse cálice no Gólgota. Não há palavras para descrever quão grande foi o sofrimento para ele quando Deus o fez pecado e o abandonou.
Existe alguém entre aqueles que estão lendo isto que nunca se entristeceu por causa de seus pecados? Será que consideramos o pecado insignificante ou sem importância? No entanto, por meio do nosso pecado, tornamos o cálice que o Senhor Jesus bebeu tão amargo e terrível!
Mas mesmo que nossos corações estejam tão insensíveis que não mais sentem a gravidade do pecado, nosso Senhor a sentiu quando bebeu o cálice e carregou o pecado por nós. Ele estava triste por causa dos nossos pecados!
Há uma grande diferença entre apenas saber essas coisas e ter nosso coração tocado e comovido por elas. Como podemos ler e saber o que o pecado custou ao nosso Senhor sem que isso toque nosso coração?
Ninguém pode compreender ou entender o quanto nosso Senhor sofreu. Por um lado, no Jardim do Getsêmani, quando Sua alma estava “profundamente triste, até a morte” — e, por outro lado, na cruz, quando Deus se afastou Dele e O golpeou.
Ninguém pode compreender,
nem descrever ou entender
Seus inúmeros sofrimentos.
Sempre diante do meu coração
A memória de Suas dores,
Senhor, o que aconteceu ali na cruz!
Andreas Stoll (1837-1918)
Leitura bíblica diária: Zacarias 8: 1 - 23; Marcos 14: 1 - 11
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