Esses versículos são o grandioso acorde final de um louvor. Ana não tem filhos, ora e clama a Deus, e Deus atende sua oração e lhe dá um filho: Samuel. Quando o desmama, ela o leva ao sacerdote Eli e o consagra ao Senhor. E então ela agradece a Deus.
Ela fala de sua grande alegria (“Meu coração exulta no SENHOR”) e louva a salvação de Deus (“porquanto me alegro na tua salvação”; v. 1).
Ela pensa na santidade de Deus (“Não há santo como é o SENHOR”; v. 2) e em sua onisciência (“O SENHOR é o Deus da sabedoria, e por ele são as obras pesadas na balança”; v. 3).
Ela se lembra da soberania de Deus, que dá sete filhos a uma mulher estéril, enquanto uma mulher fértil definha (v. 5).
Ela está impressionada com a onipotência de Deus, que colocou o mundo sobre as colunas da terra (v. 8), e descreve a fidelidade de Deus, que “preserva os pés dos seus fiéis” (v. 9).
Por fim, ela lembra que Deus um dia reinará e “julgará as extremidades da terra e dará força ao seu rei" — uma profecia proferida décadas antes de o povo desejar um rei (v. 8, 10)
e de um rei reinar em Israel, que finalmente se cumprirá em Jesus Cristo. E ela termina seu louvor com o Ungido de Deus, o Messias: Ele é aquele por meio do qual Deus realizará todos os seus pensamentos e planos no céu e na terra (v.10).
Em suas orações, Ana dá glória somente a Deus. Mas, ao mesmo tempo, Deus honra essa mulher, que se autodenomina serva do Senhor (cap. 1:11), colocando em sua boca palavras proféticas que vão muito além de seu tempo e de sua situação.
Leitura diária da Bíblia: Zacarias 5: 1 - 11; Marcos 13: 1 - 13
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