domingo, 28 de dezembro de 2025

Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Salmo 22:2; Eis que o meu servo operará com prudência. Isaías 52:13

 Cristo fala, Cristo silencia

Os dois versículos do dia provêm de duas passagens importantes do Antigo Testamento, que apontam profeticamente para os sofrimentos de Cristo: Salmo 22:1 a 22 e Isaías 52:13 a 53:12. Quando comparamos os dois trechos, percebemos uma diferença decisiva: no Salmo 22, Cristo fala; e somente Ele. Em Isaías 52 e 53, Cristo cala; não ouvimos uma única palavra Dele. Quando Cristo fala profeticamente sobre seus sofrimentos no Salmo 22, Ele começa com as palavras: “Deus meu” — uma expressão de confiança inabalável, mesmo nas horas de maior necessidade. Quando Deus fala dos sofrimentos de Cristo em Isaías 52 e 53, Ele começa com as palavras: “Eis o meu servo” — uma expressão de grande estima, especialmente pelas glórias de Cristo que se revelaram em seus sofrimentos.


Para o Senhor Jesus, o maior sofrimento foi que seu Deus, a quem Ele amava, em quem Ele confiou e serviu durante toda a sua vida e cuja comunhão Ele muito apreciava, se afastou Dele nas horas mais difíceis. Para Deus, por sua vez, a maior alegria foi que seu Filho “agiu com discernimento”, ou seja, que Cristo, de acordo com a vontade de Deus, assumiu os sofrimentos da cruz até que tudo estivesse consumado.


Assim, Cristo honrou seu Deus por meio de seu sofrimento; e Deus honrou seu Cristo por causa de seu sofrimento. Deus deu a Cristo a oportunidade de revelar sua perfeição na maior provação; e Cristo deu a Deus a oportunidade de mostrar completamente quem Ele é. Por isso, o Senhor Jesus disse: “Agora, é glorificado o Filho do Homem, e Deus é glorificado nele” (João 13: 31).


Em silêncio e adoração, contemplamos o Filho de Deus, o “Filho do seu amor” (Colossenses 1:13)!


Leitura bíblica diária: Malaquias 1: 1 - 14; Marcos 15: 29 - 39



Nenhum comentário:

Postar um comentário