O homem pobre e sábio
No livro de Eclesiastes, o rei Salomão escreve muito sobre sabedoria. Na maioria das vezes, ele se refere à sabedoria da vida em geral. Aqui, porém, ele fala sobre a sabedoria surpreendente de um único homem que salvou uma pequena cidade que estava desesperadamente à mercê do ataque de um rei com seu poderoso exército.
Não sabemos muito sobre esse homem. Ele parece surgir do nada e seu nome permanece desconhecido. Ele era pobre, até então sem prestígio entre os cidadãos da cidade, alguém cuja sabedoria era até mesmo desprezada, justamente por ser pobre (v. 16). Mas foi justamente esse homem que salvou toda a cidade com sua sabedoria. Por isso, ele certamente recebeu o título de cidadão honorário, não é? Longe disso! Ninguém se lembrou mais dele depois disso, ele caiu no esquecimento.
A cidade sitiada simboliza a humanidade que estava perdida. O grande rei e seu exército representam o diabo, em cuja escravidão nos encontrávamos. O pobre sábio nos faz pensar no Senhor Jesus. Sua sabedoria se manifestou na maneira como Ele nos salvou: Ele, “que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre” (2 Coríntios 8: 9). Ele se tornou homem e “humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz” (Filipenses 2: 8). Lá Ele suportou o terrível julgamento por nossos pecados, lá Ele morreu vergonhosamente por nós. Sua morte nos libertou do poder de Satanás.
Porque nos tornamos ricos por meio de sua pobreza, nunca queremos esquecê-lo. Todos os dias queremos agradecer-lhe por seu sofrimento e morte na cruz. E gostamos especialmente de nos lembrar dele na Ceia da Memória, quando, como congregação, proclamamos sua morte.
Leitura bíblica diária: Zacarias 1: 1 - 17; Marcos 12: 13 - 17
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