Como podemos compreender Ana! Ela não tem filhos, embora Deus tenha prometido ao seu povo Israel que o abençoaria com descendentes se ele ouvisse atentamente a sua voz (Deuteronômio 28:14). E ainda há Penina, a segunda esposa de seu marido, “sua rival” (1 Samuel 1:6), que a provoca e ofende, repetidamente, com muita intensidade. Ana se autodenomina “uma mulher atribulada de espírito” (v. 15). Mas ela não sofre apenas interiormente, isso também se vê exteriormente: ela chora e não come. Seu marido tenta consolá-la, mas em vão. Ana se sente rejeitada, desamparada, incompreendida. — Talvez você e eu também conheçamos situações assim, que nos perturbam e entristecem, que nos deixam desamparados e vazios.
O que Ana faz? Ela ora. Ela conta a Deus a angústia de sua alma, fala com Ele “da multidão dos seus cuidados e do seu desgosto” (v. 16). Mas então ela volta seu olhar para o futuro: ela pede a Deus um filho e promete a Deus consagrá-lo a Ele. Ela não se afunda em autopiedade, mas ora cheia de expectativa, cheia de fé. E assim ela ouve nas palavras de bênção do sacerdote Eli uma resposta e uma promessa de Deus. Depois disso, ela consegue comer novamente — e “o seu semblante já não era triste” (v. 17, 18). Ela está visivelmente aliviada.
Esse também pode ser o seu e o meu caminho: dizer a Deus a necessidade do nosso coração, colocando nosso grande Deus no centro dos nossos pensamentos e palavras, esperando a resposta Dele com fé e, finalmente, agradecendo a Deus pela bênção. Isso também nos é mostrado por Ana. Depois que sua oração foi atendida, ela agradece a Deus de todo o coração: “O meu coração exulta no SENHOR... a minha boca se dilatou” (cap. 2: 1). A alma amargurada se transformou em um coração alegre!
Leitura diária da Bíblia: Zacarias 1: 18 - 2: 13; Marcos 12: 18 - 27
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