Porque, noutro tempo, éreis trevas, mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz.   Efésios 5: 8

Antes e depois de "Ulm"

Um conhecido educador chamado Ziegler tornou-se um guia para o Senhor Jesus para muitos jovens. Uma vez ele fez uma viagem a Ulm com um grupo de jovens. Um dos meninos caiu do vagão do trem, por uma porta mal fechada, nesta viagem. Milagrosamente ele foi salvo do pior. Essa preservação, obviamente causou uma profunda impressão no garoto. Ele ficou pensativo e se converteu de coração para o Senhor Jesus.

Logo depois, descobriu-se uma brincadeira de mal gosto e a suspeita caiu sobre este menino. Ziegler perguntou-lhe: "Você fez isso?" O menino olhou para ele com sinceridade e disse: "Sim, fui eu, mas isso ainda foi antes de Ulm!"

Esse jovem recém convertido compreendeu algo da gloriosa libertação que todos possuem, que uma vez colocaram em ordem a sua vida e vieram ao Senhor Jesus com seus pecados. Para qualquer um que assim fizer, Deus deixa dizer: "jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniqüidades" (Hebreus 10: 17).

Mas a pequena história também contém um lembrete para aqueles que já experimentaram seu "Ulm". Pedro escreve aos crentes que estavam perto de seu coração: "Porque é bastante que, no tempo passado da vida, fizéssemos a vontade dos gentios ..." E então ele lista exemplos de más ações. E Paulo diz: "Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios" (1 Pedro 4: 3, Efésios 5: 15).

Quanto mais agradecidos formos pela "purificação dos nosso antigos pecados", mais fácil será para nós evitarmos tudo o que não se encaixa no estado de graça em que estamos (2 Pedro 1: 9).

Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis. 

1 Coríntios 15: 58

Nas Escrituras, há promessas de Deus ao homem, que são simplesmente enormes. Algumas são dirigidas a todas as pessoas, mesmo para aquelas que não têm o perdão dos seus pecados. Essa promessa é a palavra do Salmo 50: 15: "invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás." Quantos comprovaram esta promessa e viram que Deus os salvou! Mas quantos agradeceram por Sua salvação depois de atendidos, como Ele espera?

Outras promessas são destinadas principalmente aos crentes,como por exemplo, esta: "Não te deixarei, nem te desampararei" (Hebreus 13: 5). Isso também é uma palavra que consola especialmente em tempos de necessidade, para todos aqueles que nela se apóiam.

Finalmente, há também declarações na Palavra de Deus, embora não estejam dispostas na forma de uma promessa, mas mostram que Deus traz seu povo para o eterno destino, com graça e bondade ilimitada. Pensemos nas palavras magníficas do apóstolo Paulo em Romanos 8: 28: "E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus". Todas as circunstâncias, mesmo as conseqüências de nosso fracasso, Deus usa para progredirmos na fé. E Ele alcançará seu objetivo conosco; Todo crente pode contar com isso.

Um provérbio chinês diz: "A crise revela nosso caráter". Deveríamos sempre - não só em tempos de crise - nos apoiar nas promessas de Deus! Então, quando formos provados, estaremos acostumados a olhar para Ele e reivindicar sua força. E assim podemos ficar "firmes e inabaláveis!”

Disse Naamã: Sê servido tomar dois talentos. Instou com ele e amarrou dois talentos de prata em dois sacos. 2 Reis 5: 23

O comandante do exército sírio, Naamã, ficou muito agradecido por ter sido curado da lepra, a conselho do profeta Eliseu, no rio Jordão. Por isso ele desejava dar a Eliseu um presente. Mas o Profeta recusou com firmeza. O dom de Deus é impagável.

Geazi, o servo de Eliseu, pensou de maneira bem diferente. Ele não compartilhava a atitude do Profeta, - sim, ele mesmo queria lucrar com isso. Então ele correu atrás da caravana de Naamã e contou ao comandante uma história inventada de hóspedes recém chegados. Geazi mentiu. Ele recebeu a justa punição por sua ganância desenfreada (versos 25-27).

Isto é tudo que podemos aprender com esse incidente? Parece-me que Deus também quer nos dizer algo sobre a boa disposição do sírio aqui. Este oficial, que tinha sido tão arrogante antes, foi transformado após sua cura. Claro que ele estava grato pela salvação. Mas acima de tudo, ele sabia a quem devia: ao Deus de Israel, o único Deus verdadeiro.

Essa percepção, quanto mais profunda, mais muda toda a atitude em relação à vida. Assim também com Naamã: Seus deuses anteriores eram inúteis. De agora em diante, ele só queria adorar o Deus eterno. Sua consciência também foi aguçada.

Podemos culpar Naaman por acreditar na hostória de Geazi? Não poderia ele esperar sinceridade do servo do profeta? O amor “tudo crê, tudo espera" (1 Coríntios 13: 7). Não reluz um pouco disso no comportamento de Naamã?

Até mesmo a disposição do comandante do exército é impressionante: quando Naamã viu Geazi, ele próprio pulou do carro. Ele quer servir. A vida divina traz seus frutos, no passado como hoje.

Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (porque o fruto da luz consiste em toda bondade, e justiça, e verdade), provando sempre o que é agradável ao Senhor.    Efésios 5: 8-10

Personalidades brilhantes
 
Na sociedade humana existem pessoas que se destacam e são admiradas pelos outros. Elas causam uma boa impressão externa, são inteligentes e educadas e brilham em todos os tópicos. Muitos as invejam por sua capacidade intelectual e brilho!

No entanto, os crentes não têm motivos para invejar tais pessoas, porque Deus também nos dá a capacidade de "brilhar", e na verdade Ele dá essa capacidade a todos os filhos de Deus sem exceção! A todos os que receberam nova vida pela fé em Jesus Cristo. Essa nova vida tem as mesmas características morais que vemos no Senhor Jesus. Portanto, os crentes são agora luz, "luz no Senhor".

Então não são suas habilidades naturais que importam. Antes, como corresponde à nova vida divina, a natureza de Deus deve ser manifestada neles, a natureza de Deus em amor e luz (v. 1, 2, 8 - 10). Assim vemos isso no próprio Senhor Jesus quando Ele estava na Terra. Ele é a verdadeira luz “que ilumina a todo homem" (João 1: 9). Em todos os detalhes de sua vida, esta luz brilha "em toda a bondade, justiça e verdade". E é isso que Deus quer fazer em nossas vidas.

"... para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo." Filipenses 2:15

Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! 

João 1: 29Agora, porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado. Hebreus 9: 26

Essas duas passagens não falam de culpa, não da multidão de nossos pecados, mas do pecado como um princípio ativo e de um estado de coisas totalmente alterado diante de Deus.

O sacrifício de Cristo "como de um cordeiro sem defeito e sem mácula" é a base eternamente válida para que o pecado seja um dia retirado completamente de diante dos olhos de Deus. Isto será assim, sem dúvida, apenas na nova terra e novos céus, mas em termos da posição do crente, diante de Deus, já é verdadeiro hoje.

Mas, uma vez o eterno dia de descanso de Deus iniciará, depois de Satanás e seus anjos e todos os pecadores impenitentes forem julgados e lançados no lago de fogo para sempre. Então, quando Ele tiver feito tudo novo, a justiça habitará no céu e na terra, e o pecado e suas conseqüências serão para sempre removidos deles (Apocalipse 20: 10, 15; 21: 5, 8; 2 Pedro 3: 13).

As relações de Deus com os homens na eternidade são baseadas na expiação realizada do Senhor Jesus. Quem poderia vislumbrar e honrar suficientemente os resultados de sua obra! Quem poderia agradecer suficientemente ao Cordeiro de Deus, por lançar as bases na cruz do Gólgota para que o pecado desapareça na nova criação! Nós habitaremos essas cenas de glória, mas o centro delas será para sempre o Cordeiro de Deus.

Ordena-lhe, pois, que venha ajudar-me.  -  Mestre, ordena a meu irmão que reparta comigo a herança. Lucas 10: 40; 12. 13

Duas pessoas se voltam com um pedido ao Senhor - ou não é quase uma ordem em vez de um pedido? Ambos sentem que seus irmãos agem injustamente. Mas em ambos os casos, a resposta é diferente do que eles esperavam.

A primeira pessoa é Marta de Betânia, que tem muitos convidados e cuida diligentemente deles, enquanto a irmã dela se senta aos pés do Senhor Jesus e ouve atentamente as suas palavras. - Não seria melhor se Maria ajudasse?

A resposta do Senhor deve ter surpreendido Marta: "Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada" (cap. 10: 41, 42). Trata-se de prioridades: que é mais importante agora? Encontrar a resposta para nossas próprias vidas é muitas vezes bastante difícil. É por isso que estamos sobrecarregados quando queremos estabelecer prioridades para outras pessoas como Marta. Sempre somos bem aconselhados quando, como Maria, primeiro buscamos a proximidade de nosso Senhor e depois percebemos o que Ele quer de nós.

O segundo caso é uma solicitação de partilha. Como no caso de Marta, o peticionário recebe uma resposta que ele não esperava. O Senhor não lhe pergunta a causa das disputas de herança. mas olha em seu coração. Lá ele reconhece o motivo do homem: é ganância. Nunca o Senhor Jesus promoveria o esforço egoísta por influência e posses. Em vez disso, Ele quer que sejamos "rico para com Deus" (cap. 12. 21).

O Senhor Jesus nos dá bênçãos espirituais, muito mais preciosas do que qualquer grande herança nesta terra. Se perguntarmos pela Sua vontade em tudo e vivermos para Ele, avaliaremos os bens terrenos e lidaremos com eles apropriadamente.

E, perto da meia noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus. Atos 16: 25

Foi uma grande coisa, o que Paulo e Silas fizeram na prisão. Amarrados, pés no tronco, sangrando nas costas, eles passam a noite com muita dor. O que os aguarda no dia seguinte, é totalmente incerto.

Talvez eles também se questionem se estava certo de irem para a Europa ou não. Agora não poderia ser o fim de sua missão europeia! Eles tinham experimentado tão claramente a orientação do Espírito Santo nesta viagem e tão claramente o chamado para a Europa (V 6-10). Foi o caminho de Deus para eles, e o próprio Deus tinha assumido a responsabilidade por seus servos, pela sua segurança.
Talvez seja este pensamento que traz o avanço. Porque agora algo extraordinário está acontecendo, algo que os muros da prisão de Filipos provavelmente nunca ouviram: os dois prisioneiros começam a cantar. E eles não cantam qualquer coisa - eles louvam a Deus! Paulo e Silas" poderia perguntar alguém: "isso convém agora? Pode alguém ainda cantar louvores em tal situação?"

Pode-se, mesmo que pareça quase impossível. Deus dá tais louvores na noite de provação. Mas eles não vêm por si só. Ao louvor de Deus em tais situações, você tem que crescer. O coração deve descansar em confiança no amor de Deus e em Sua orientação, e isso leva tempo. Ninguém pode esperar, por exemplo, de um filho de Deus aflito que ele possa cantar facilmente. Aflição tem seu tempo, e o louvor tem seu tempo. Mas se aceitarmos da mão de Deus, tudo que nos ocorre, então também podemos louvar a Deus em tempos de aflição.

O SENHOR é quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita. Salmo 121: 5

Foi alguns anos depois da guerra. Carros ainda eram luxo; por isso eu costumava pedalar muito para levar o evangelho aos lares dos agricultores. Normalmente, eu era bem recebido, às vezes até minha visita era suportada e, de tempos em tempos, eu era abertamente rejeitado. Em uma das fazendas, um jovem me ameaçou, se eu não parasse, ele teria que me "dar uma lição".

Mais uma vez eu tinha passado por esta fazenda. Já estava escuro quando finalmente saí; mas minha luz da bicicleta brilhava intensamente, meu caminho passava por um bosque e de repente estava escuro: a lâmpada apagou! No entanto, como eu podia ver o caminho, segui em frente. De repente, alguém saiu do meio dos arbustos atrás de mim, gritando em voz alta. O jovem acima mencionado tinha me emboscado, mas não tinha me reconhecido porque minha bicicleta estava apagada. Eu agradeci a Deus e segui rapidamente.

No final do bosque, a lâmpada da bicicleta de repente se acendeu, - mas de alguma forma não me surpreendeu. Eu tinha acabado de experimentar a intervenção consciente de Deus com muita clareza. Ele cuidou de mim e segurou as mãos protetoramente sobre mim.

Todos nós estamos muitas vezes a caminho: de avião, trem ou carro, mas também de bicicleta ou motocicleta. Quantas vezes Deus pôs a mão sobre nós e nos preservou! Quão raramente notamos e agradecemos a Ele! Quantas vezes não mantivemos a agenda e reclamamos de atrasos e impedimentos!

O Senhor guardará nossa saída e nossa entrada (Salmos 121: 8), que não é apenas uma promessa, mas freqüentemente uma feliz realidade!

Porque pela graça sois salvos, por meio da fé. Efésios 2: 8

A cidade de Tiro ficava na costa oriental do Mediterrâneo. Na verdade, a área da tribo de Aser deveria se estender até ela. Mas Aser provavelmente nunca conquistou a cidade. Tiro sempre permaneceu uma cidade cananéia (Josué 19: 29).

Na época de Salomão, Hirão era o rei de Tiro. Ele forneceu grandes quantidades de madeira para a construção do templo e assim lhe foi permitido servir aos propósitos de Deus. Isso foi graça! Mas Hirão reconheceu e aceitou isso como graça de Deus?

Nos livros proféticos, a última Tiro representa orgulho e altivez: "Quem formou este desígnio contra Tiro, a cidade coroada ...? O SENHOR dos Exércitos formou este desígnio para denegrir a soberba de todo o ornamento" A seu príncipe Deus diz."Visto como se eleva o teu coração, e dizes: Eu sou Deus ... e estimas o teu coração como se fora o coração de Deus”. Além disso, Tiro ri de Jerusalém. Portanto, Deus anuncia juízo para ela: ela será "assolada", "não habitada" e "nunca mais serás achada" (Isaías 23: 8, 9; Ezequiel 28: 2; 26: 2, 19, 21).

Mais tarde quando o Senhor Jesus condenou as cidades de Corazim e Betsaida, ele compara a Tiro: "se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há muito que elas se teriam arrependido com pano de saco e cinza.” (Mateus 11: 21).

Exatamente dessa região, surge uma mulher com a necessidade de sua filha doente para o Senhor. Ele dirá a ela: Eu gosto de ajudar, mas não a alguém de Tiro, onde orgulho e altivez estão em casa e você está sob o julgamento de Deus? Não, o Senhor Jesus pratica a graça e ajuda e cura. Por quê? Porque a mulher em sua fé se apóia exclusivamente na graça (Mateus 15: 21-28).

Como Tiro, nós também estávamos "distantes" e "não tínhamos esperança" - e agora somos "salvos pela graça"! (Efésios 2:12, 13).

Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia: fomos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Romanos 8: 36, 37

Por que Paulo cita este versículo do Antigo Testamento neste momento? Ele tem uma experiência muito específica da história de Israel como conteúdo, que mais tarde, os judeus fiéis viverão novamente através do futuro período de tribulação. Então, novamente a pergunta: Por que isso em um capítulo que não é judeu, mas tipicamente cristão?

Deus quer nos mostrar um princípio: nunca foram as massas, a maioria, que sinceramente creram Nele e queriam fazer a Sua vontade.

Não no tempo dos filhos de Coré, não há 2000 anos atrás, quando Jesus Cristo estava na terra, nem mesmo hoje. Pelo contrário: “Típico" para discípulos fiéis é que, antes eles têm que sofrer por amor do Senhor, que eles são perseguidos pelos incrédulos - ou até mesmo ser mortos. Eles sofrem por causa de seu Senhor, porque eles confessam a ele, que nunca foi “popular" mas foi levado à cruz pelo mundo.

Que geralmente sentimos pouco ódio e perseguição por um lado, pode ser um aspecto agradável da tolerância desse mundo, o que é tão sinistro para eles. Por outro lado, se fôssemos mais fiéis, se nosso testemunho fosse mais claro, nosso caminhar mais de acordo com a luz, seria diferente. Nadaríamos menos em uma onda de aceitação mas antes “reputados como ovelhas para o matadouro”.

Mas se nós, como discípulos, vivenciamos algo disso, então nós também experimentamos o que significa ser “mais do que vencedores, por aquele que nos amou".

Não pergunteis, pois, que haveis de comer ou que haveis de beber, e não andeis inquietos. Porque os gentios do mundo buscam todas essas coisas; mas vosso Pai sabe que necessitais delas.  Lucas 12: 29, 30

Ele sabe!

Como é reconfortante essa curta frase: "Vosso Pai sabe"! O Senhor Jesus não diz: vosso pai virá em auxílio de vocês. Isso também é verdade, mas o Senhor insiste em suas palavras que Deus conhece plenamente as necessidades de Seus filhos. Ele sabe.

Quão consolador é para todos os filhos de Deus, que Ele sabe tudo o que nos atinge, que Ele sempre nos ouve e que Seu amor não muda! Ele sabe. Nada lhe escapa no que diz respeito a seus filhos. Nesta certeza todos os redimidos podem descansar!

Deus conhece as necessidades de seus filhos. Ele os contou e mediu, e na sabedoria e amor divinos Ele nos dá o que precisamos dia após dia. Toda compaixão dos seres humanos tem seus limites, não é assim com Deus. O Filho de Deus se tornou humano também para ser capaz de nos entender em cada necessidade por experiência própria - mas sem o pecado. Que consolo e força nos dão a sua proximidade! (Veja Hebreus 2: 17, 18).

O apóstolo Paulo experimentou isso na prisão. Em seu interrogatório em Roma, ele escreveu a Timóteo: "Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me". Outra vez, quando ameaçou um naufrágio, ele experimentou: “esta mesma noite, o anjo de Deus, de quem eu sou e a quem sirvo, esteve comigo, dizendo: Paulo, não temas!” (2 Timóteo 4:17, Atos 27: 23, 24).

“Vosso Pai sabe …” Sim, Deus não deixou seu servo sozinho em perigo, mas o fortaleceu na prisão e na tempestade. Ainda hoje, Ele sabe! Isso não aviva a tua fé?

Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta. Hebreus 12: 2

Nosso versículo de hoje não afirma que o Senhor Jesus foi insensível à afronta que lhe foi infligida. Não, ele sentiu muito profundamente. O Salmo 69 fala profeticamente dos sofrimentos do Senhor, que Ele sofreu por parte dos homens. Ali lemos as palavras sinceras: "Porque por amor de ti tenho suportado afronta; a confusão cobriu o meu rosto ... Bem conheces a minha afronta, e a minha vergonha, e a minha confusão ... Afrontas me quebrantaram o coração, e estou fraquíssimo" (Salmo 69: 7, 19, 20).

Quão grande foi o desprezo e a rejeição que o Senhor da glória enfrentou - no caminho pelo qual andou para salvar a ti e a mim! "Não escondi o rosto aos que me afrontavam e me cuspiam" predisse o profeta com respeito a Ele (Isaías 50: 6). Quanto mais meditarmos nos pensamentos e sentimentos do Senhor Jesus em meio a rejeição e hostilidade, maior será nossa prontidão para suportar a vergonha por Ele! (Veja Atos 5: 41).

Quando é dito de Cristo, que Ele não rejeitou a vergonha, então se pensa acima de tudo na vergonha da cruz. Mas "pelo gozo que lhe estava proposto" Ele olha além de tudo isso que o atingiu. Ele olhou para o futuro glorioso apontado pelo Salmo 22, que diz: "Cantar-te-ei louvores no meio da congregação" e: "De ti vem o meu louvor na grande congregação" (Salmo 22: 22, 25). Deus seria totalmente glorificado e Ele mesmo gozaria de "abundância de alegrias" diante da face de Deus (16: 11). Essa visão ergueu seu íntimo acima de todos os sofrimentos que o atingiram.

Vamos olhar para Ele, para o nosso modelo perfeito, no sofrimento que os homens podem nos infligir!

Senhor, ausenta-te de mim, por que sou um homem pecador. Luc 5: 8

Pedro trabalhou à toa por uma noite inteira. Nem um único peixe entrou na rede. E agora o Senhor Jesus diz ao fracassado pescador que ele deve atirar as redes no meio do dia em águas profundas, quando pescadores experientes só pescam à noite! E um pouco mais tarde, as redes abrigam uma quantidade extraordinariamente grande de peixes! Isso é algo que Pedro nunca experimentou antes. Como ele reage? Ele está feliz com o sucesso econômico ou é grato a Jesus?

Nós lemos: "o espanto se apoderara dele" (versículo 9). A grandeza do milagre mostra a Pedro, quem está no barco: o Filho de Deus. Ao mesmo tempo, para ele se torna tão claro como nunca sobre o que ele é por natureza. Então, ele diz: "Senhor, ausenta-te de mim, por que sou um homem pecador". Pedro conhece o Senhor Jesus há algum tempo e nele crê. Mas agora Pedro conheceu muito melhor a Ele e a si mesmo (João 1: 40, 42; Lucas 4: 38).

Nossa auto-avaliação é muitas vezes muito alta: podemos fazer muitas coisas. Nós conseguimos algo na vida. E não estamos indo muito bem em comparação com os outros? Pedro deve ter pensado assim antes dessa incrível pescaria. Mas agora ele muda seu padrão de avaliação: ele não se compara mais com outras pessoas. mas ele se vê na presença de Deus. Agora seu veredicto é completamente diferente. Ele vê sua natureza pecaminosa em oposição ao senhorio do Filho de Deus.

E o Senhor Jesus? Ele terminou com Pedro agora? Não, não mesmo! O Salvador não repudia Pedro, mas responde-lhe: "Não temas", e chama-o ao seu serviço como “pescador de homens” (v. 10).

O verdadeiro seguidor e o serviço genuíno sempre pressupõem esses dois lados: por um lado, devemos nos reconhecer impotentes e, por outro lado, ter a grandeza e a beleza do Senhor diante de nossos olhos.

Nesse tempo os cananeus habitavam essa terra. Gênesis 12: 6

Finalmente chegou! Abraão saiu de seu parentesco, saiu da casa de seu pai, deixando Ur na Caldéia, assim como Harã. E agora ele chegou à terra que Deus queria "mostrar-lhe" (capítulo 12,1).

Quão grande foi a expectativa de Abraão, o que "o Deus da glória" planejou para ele! (Atos 7: 2). Mas agora ele vê "a desolação", como poderíamos dizer: todo o país parece ter sido entregue! Abraão percorre de norte a sul: em toda parte está habitando o povo dos cananeus.

Abraão imaginou de maneira diferente! Ele deveria voltar atrás novamente? Em que ele pode se apegar nessa terra estranha? Resposta: a Deus! E, de fato, Deus reaparece a ele.
E Ele assegura a Abraão, que daria "esta terra", a terra dos cananeus, uma vez "á sua descendência". Abraão mesmo vive na terra como um "estrangeiro"; ele não recebe nem "o espaço de um pé"; ele não pode se estabelecer. Ele é caracterizado pela “tenda” - o símbolo de peregrino (Gn 12: 7, 8; At 7: 5).

Abraão talvez veja isso como um passo atrás? Não, ele confia em Deus e em suas promessas; ele o adora, ele dá glória a ele. E Deus lhe dá uma visão do futuro: um olhar para "a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus" (Hebreus 11: 9, 10). Isso é alto para Abraão, muito além de todas as alegrias e heranças terrenas.

Abraão se mantém um estranho em terra estrangeira; sua vida é caracterizada pela grande fé. Em ambos, ele é um modelo para nós. Mas temos mais: nós olhamos com fé para um Cristo glorificado no céu. Ele é o nosso Senhor e Salvador, a quem conhecemos e amamos de coração. Nós olhamos para Ele. E isso nos dá nova força, todo dia.

E sucedeu que, passados dias, o ribeiro se secou, porque não tinha havido chuva na terra. 1 Reis 17: 7

Elias. Você pode explicar porque o ribeiro está secando? Deus não disse: "Beberás do ribeiro"? Deus não vai manter sua própria promessa até o fim? Ou você se enganou, Elias? Você mesmo não anunciou a seca? Ou o caminho escolhido foi um caminho próprio? Algo não pode estar certo - Elias, olha, o ribeiro está seco!

Elias tinha obedecido ao mandamento de Deus: "Vai-te daqui, ... e esconde-te junto ao ribeiro de Querite"; ele tinha a promessa de Deus: "beberás do ribeiro"; e ele experimentou a bênção de Deus por um tempo, porque "bebia do ribeiro" (vv. 3-6). Mas então o ribeiro secou.
Um intérprete escreve sobre essa experiência: “o doador é maior do que o seu dom, esta é a profunda lição do ribeiro que secou". Elias teve que aprender a desviar o olhar do dom de Deus e somente olhar para o doador, o Autor, olhar para o próprio Deus. E Deus não mostrou a Elias o caminho a seguir até que o ribeiro secasse, não antes. Primeiro, deve ter ficado muito claro a Elias que o dom é limitado, de modo que seu olhar ao doador seja livre novamente; só então Deus revela sua vontade a seguir.

O ribeiro seco na vida de Elias - quantos paralelos temos em nossas vidas! Estamos em um caminho que reconhecemos como a vontade de Deus, mas depois de um certo tempo há dificuldades: Perdemos nosso emprego, na família ocorre doença ou coisa pior, amigos se estranham - quanta coisa pode ocorrer! Mas o doador é maior que o dom.

Vamos também aprender esta lição de ribeiro seco para nossas vidas. Vamos confiar que Deus, como com Elias, tem nova palavra a seu tempo, também para nós!

E eis que lhe trouxeram um paralítico deitado num leito. 

Mt 9: 2

Quando o Senhor Jesus estava na terra como homem, se cumpriu a palavra profética: "É ele quem perdoa todas as tuas iniquidades, quem sara todas as tuas enfermidades" (Salmos 103: 3).

O paralítico em nosso verso de entrada foi trazido ao Senhor Jesus por homens de Cafarnaum em um leito. Quando o Senhor viu sua fé, Ele disse ao paralítico: "Filho, tem bom ânimo perdoados te são os teus pecados.”

Alguns dos escribas ficaram indignados e criticaram o Senhor. "Como se pode dizer uma coisa dessas?", pensaram, "isso é blasfêmia! Só Deus pode perdoar pecados! E além disso, como alguém poderia reconhecer o perdão dos pecados?” Mas eles estavam errados, pois era realmente Deus quem estava presente na pessoa de seu Filho entre eles. E o Filho tinha autoridade para perdoar pecados.

Mas como ninguém pode ver o perdão dos pecados com os próprios olhos, o Senhor também fez o outro milagre e libertou o paralítico das amarras de sua doença. Ele disse: "Levanta-te; toma a tua cama, e vai para tua casa. E, levantando-se, foi para sua casa" (v. 6, 7). E todos puderam ver isso! Então o Senhor silenciou os críticos. Ao fazer o segundo milagre, Ele provou ser capaz de fazer o primeiro milagre, cumprindo a palavra do Salmo mencionado acima. Em face desta graça, as multidões ficaram fora de si e glorificaram a Deus.

Resta nos notar que o primeiro milagre, embora não visível, ainda é o maior milagre, pois o perdão dos pecados tem implicações para a eternidade. Caso você, querido leitor, não tenha este perdão ainda - então venha hoje com tua culpa Áquele que perdoa os pecados! Ele está esperando por você para claramente confessar o teu pecado a Ele.

Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita. Tiago 1: 4

Muitas vezes não é fácil viver em um mundo hostil a Deus como cristãos para o Senhor Jesus. Constantemente, há tentações ou provações nas quais nossa fé é posta à prova. Mas quando passamos por essas provações com Deus, elas produzem perseverança (v. 2, 3).

Perseverar é necessário, e isto não só por curto tempo. Mas esta perseverança exige força espiritual. O apóstolo Paulo conhecia por experiência própria; e rogava intensamente pelos crentes em Colossos, para que fossem “corroborados com toda a fortaleza, segundo o poder da sua glória, para toda a perseverança e longanimidade com gozo (Colossenses 1: 11).

O poder de Deus é o que conta se não quisermos desanimar e desistir. Talvez as provações nos atinjam em rápida sucessão ou demorem muito. Colegas de trabalho ou de escola podem dificultar a vida do crente. E mesmo na família, lutas de fé podem ser travadas. Quanto precisamos de força para persistir até o fim.

Abiatar, o sacerdote do Senhor, passou muito tempo nas provações com Davi. Com que coragem ele passou para o lado de Davi, durante a perseguição de Saul. Mais tarde, quando o filho de Davi, Absalão, lançou mão da coroa real, também vemos Abiatar leal a Davi nesta provação. Salomão fala mais tarde de Abiatar: “porquanto participaste de todas as aflições de meu pai” (1 Samuel 22: 20 - 23; 2 Samuel 15: 14, 24; 1 Reis 2: 26).

Que persistência esse homem provou - por meses, anos! Mas finalmente chega uma última prova. E então Abiatar cai. Ele participa com Joabe na conspiração de Adonias. Ele esqueceu que Salomão é destinado por Deus a ser o sucessor de Davi? Quão triste, quão trágico termina a esperançosa história do sacerdote Abiatar: Ele é banido em sua propriedade e seu cargo de sumo sacerdote é dado a Zadoque (1 Reis 1: 27; 2: 26, 27, 36).

E eis que tu és para eles como uma canção de amores, canção de quem tem voz suave e que bem tange; porque ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra. Ezequiel 33:32

Uma reação pública semelhante a hoje! Os judeus, antigamente, amavam belas vozes e boa música. Se Ezequiel lhes tivesse dado mais disso, ele poderia ter-se tornado popular. Para isso ele precisaria trocar seu serviço perigoso como profeta pela carreira emocionante de um artista.

Eu não espero que alguém me entenda mal! Eu não critico nenhum artista cristão ou ouvinte. Deixo a critério dAquele que "manifestará os desígnios dos corações" (1 Coríntios 4: 5). Mas algumas das palavras deste capítulo de Ezequiel soam como se fossem escritas ontem. E isso nos desafia!

O povo conversava positivamente sobre Ezequiel - isso era bom. E eles se motivaram para ouvir "qual seja a palavra que procede do SENHOR" - também era bom. Então eles vieram e sentaram-se diante dele como povo de Deus - também bom (v. 30.31). Mas então Deus diz: "ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra". Que triste!

Também nós gostamos de ouvir boa música e vozes agradáveis. E tocar um instrumento não está errado. E gostamos de ouvir quando Deus fala. Mas se não estamos prontos para agir de acordo com a Palavra de Deus, então algo vai mal na nossa vida de fé. O mesmo se aplica se nós amarmos lindas experiências - também belas experiências cristãs - mas recusarmos ser fiéis a Deus!

Vamos agradecer a Deus por Ezequiel e por aqueles através dos quais Deus fala conosco hoje! Infelizmente, muitas vezes não prestamos atenção a eles; mas fazemos bem em reconhecer "que há um profeta em nosso meio" (versículo 33).


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Mas não o receberam, porque o seu aspecto era como de quem ia a Jerusalém. Lucas 9: 53

Foi o que aconteceu em uma aldeia samaritana. Eles não perceberam quem foi que buscava sua hospitalidade? Ter o Filho de Deus entre seus próprios muros ou em casa - o que poderia ser mais abençoado! Mas os samaritanos o rejeitaram.

Mas como o Senhor reagiu? Então os enviados voltaram para Ele sem uma solução. Eles provavelmente nunca tinham experimentado isso antes. E tal coisa era extremamente incomum no Oriente hospitaleiro. Os mensageiros do Senhor "ferviam em ira", diríamos hoje; eles queriam fazer cair fogo do céu.

Com tudo isso, seu mestre permaneceu calmo, embora o desprezo o deve ter magoado profundamente. Ele não respondeu à sugestão insensata de seus discípulos. Ele teve que repreendê-los por terem abandonado o espírito da graça, que tanto admiramos Nele em tais situações. E assim eles seguiram.

Vamos nos colocar na posição do Senhor Jesus! Nós também nem sempre experimentamos a apreciação de nossos semelhantes. Às vezes a indiferença ou frieza é mais dolorosa do que a rejeição aberta, porque, neste caso, podemos nos armar mais facilmente.

Mas como reagimos à falta de atenção, especialmente quando tivemos o melhor propósito com o outro ou quando lhe fizemos um favor? Nós desabafamos nosso coração? Nós explicamos diante de todos os presentes a nossa total incompreensão pela humilhação experimentada? Ou vamos elevar nossa auto-estima explicando nossas boas motivações para os outros?

Vamos apenas passar para o próximo estágio com o Senhor! Ele exemplificou isso para nós.


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Habito no meio do meu povo. 2 Reis 4:13

Essa palavra foi dita por uma mulher de Suném, em Israel, que havia feito algum bem ao profeta Eliseu. Eliseu queria mostrar sua gratidão a ela e perguntou-lhe o que ele poderia fazer por ela. Ele até falaria por ela com o rei ou o comandante do exército. Mas sua única resposta foi aquela palavra: "Habito no meio do meu povo.". Uma resposta apenas indireta e muito curta - mas quanto ela revela?

• Ela não esperava retorno de Eliseu. O que ela fez, ela fez por Deus.
• Ela vivia em paz com seus vizinhos e com as autoridades e não tinha queixas a fazer.
• Ela estava satisfeita com a situação em que Deus a colocara.
• Ela se sentiu confortável no meio do seu povo. E isso foi o suficiente.

A sunamita não era de forma alguma uma "marginalizada", como certamente existia no povo de Deus naquela época.

Como responderíamos se nos fosse oferecida uma intercessão num "lugar mais elevado" ou qualquer outra recompensa por nossas ações? Nossas palavras também mostrariam que estamos satisfeitos com a maneira como Deus nos guia e como Ele nos permite viver no meio do Seu e do nosso povo?

Ou a comunhão do povo de Deus desempenha apenas um papel secundário para nós, porque talvez os interesses terrenos estejam em primeiro plano? Então, seríamos de fato "marginais" e não apenas prejudicaríamos a nós mesmos, mas também aos filhos de Deus, de cuja comunhão nos retiramos. Lembremo-nos do que custou ao nosso Salvador para "reunir ... os filhos de Deus que andavam dispersos" e que Ele quer nos abençoar "no meio de Seu povo"! (João 11: 52, Salmo 133: 1, 3).


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Disse Jesus: Esta enfermidade não é para morte, e sim para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado. João 11: 4

O Senhor Jesus quer dizer aqui que Lázaro não morrerá? Não, não mesmo! Mas quando Deus enviou esta doença, Ele tinha muito mais em mente do que apenas a morte de Lázaro. Lázaro realmente morre. Mas então o Senhor Jesus vem ao sepulcro; Ele ordena que a pedra seja removida e pede com autoridade divina: "Lázaro, vem para fora!" E o falecido sai (V, 43, 44).

Que repreensão está nisso para aqueles que hoje exigem em voz alta que os doentes sejam curados por poderes sobrenaturais! Sim, o Senhor curou muitas pessoas antigamente - e se for a sua vontade, então Ele pode curar as pessoas ​​novamente hoje. Mas naquele tempo, como agora, sua sabedoria é infinitamente maior que a nossa!

Essa história não nos mostra que é muito melhor reconhecer o propósito de Deus em caso de doença, do que querer que alguém seja curado a qualquer custo? Até hoje Deus quer se glorificar através de uma doença!

Assim, se um crente fica doente e morre, então podemos ter certeza de que sua morte deve servir para glorificar o Filho de Deus: Também nele, Ele revelará seu poder de ressurreição. Não deveríamos ficar felizes com isso? Para cada crente que morre, um dia será ressuscitado pelo poder dAquele que disse: "Eu sou a ressurreição e a 'vida'". E isso em um corpo que nunca pode ficar doente (v. 25).

Portanto, devemos sempre dirigir nossos olhos para cima, para nossas bênçãos eternas. Mas não apenas isso, queremos também contemplar a glória dessa Pessoa maravilhosa, através da qual recebemos todas as bênçãos. Então, mesmo com a morte de um dos nossos entes queridos, poderemos nos alegrar - apesar do sofrimento e da tristeza - que na ressurreição isso também servirá para glorificar o Senhor Jesus.


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Assim, também vós, como desejais dons espirituais, procurai sobejar neles, para a edificação da igreja. 1 Coríntios 14: 12

"...como desejais dons espirituais." - Naquela época como hoje, os cristãos freqüentemente buscam maior dotação espiritual, a capacidade de "fazer alguma coisa". E Deus não condena isso.

No entanto - isso depende dos motivos e objetivos. E havia nesse contexto um ponto podre com os coríntios ... e às vezes até conosco! Eles estavam orgulhosos dos dons espirituais que eles tinham. Eles se gabaram disso. Eles os usaram para sua própria glória, em vez da glória do Senhor a quem eles deviam os dons. - Isso foi mal! Deus não poderia tolerar isso.

Mas o que Ele fez? Ele tirou os dons deles? Ele castigou-os com pobreza espiritual por abusar dessa riqueza? Ah não; Ele permite que lhes seja dito: Vós desejais capacidade espiritual? Então também aplicai-a para seu propósito espiritual - para a edificação da igreja!

Edificação - é o que precisava a igreja em Corinto naquela época, e as igrejas (congregações) ainda precisam disso em todos os lugares hoje. Elas precisam de alimento, porque sem comida não há crescimento. - O que mais esse alimento espiritual pode ser senão a Palavra de Deus?

Através de uma pregação regular para a edificação da igreja, a Palavra de Deus é apresentada - a palavra de Deus, como corresponde ao propósito de Deus, de modo apropriado com as circunstâncias e as necessidades dos ouvintes. A propósito, mesmo as relações pessoais dos crentes, uns com os outros podem e devem servir ao propósito da edificação mútua (Atos 20: 32; Romanos 14: 19; 15: 2; Efésios 4: 29).


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Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento e não presumais de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.   Mateus 3: 8-9

O Senhor Jesus está prestes a começar seu ministério público. Para preparar o povo para a sua mensagem, Deus envia João Batista. Ele fala sobre justiça e arrependimento, dizendo as palavras acima, que soam um pouco estranhas, quase irônicas.

Com as multidões que foram batizadas por João, muitos homens da elite religiosa conservadora e liberal vieram ao Jordão. Mas em vez de recebê-los, João os chama de "raça de víboras" (v. 7) e fala à sua consciência. Em certo sentido, ele diz: Quem vos deu a idéia de que vós poderiam escapar da ira de Deus? Não venham somente para ficar bem diante do povo. Mudem vossa vida e mostrem que vocês realmente se arrependeram! E não invoquem sua herança espiritual. Eu sei que Abraão é vosso progenitor. Mas Deus pode criar filhos dessas pedras. Ele em seu poder não é dependente de vocês. Vossa origem natural e reputação perante os homens não O impressionam.

Deus não quer hipocrisia, mas realidade! Nós não podemos ditar a Deus por que Ele tem que nos aceitar. Sim, não há razão em nós, porque Ele deveria nos aceitar! Se Ele quisesse, Ele poderia fazer filhos de pedras e transformá-los em servos que seriam mais justos do que os homens jamais foram. Então, se pensarmos que Deus tem que nos aceitar por causa de nossa tradição, nossos rituais religiosos, nossas origens, nossa estrita piedade ou nossa abertura liberal, então nos superestimamos, e subestimamos completamente o padrão de Deus.

Mas se alguém vem se arrepender - Ele aceita. E sempre!


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Então, disse Natã a Davi: Tu és este homem!  2 Samuel 12: 7

Os rifles são inspecionados no campo de treinamento do exército. O sargento acaba de descobrir um que não está limpo - não está suficientemente limpo.

Já começa a berrar com o recruta: "Meu discurso novamente foi supérfluo. Nós chamamos isso de um rifle limpo? Volta, limpa, e rápido?" Poucos minutos depois, o mesmo recruta retorna - com um rifle limpo e brilhante. O sargento se dirige para ele: "Você quer me dizer que você limpou e poliu em tão pouco tempo seu rifle? Impossível!" O recruta balança a cabeça: "Não. Eu me enganei e peguei o rifle errado, este é meu". - "E quem é dono do outro, por favor?" pergunta o sargento. "Aquele é o seu rifle, sargento", foi a resposta.

Um pequeno episódio assim ou similar, que já aconteceu a cada um de nós. É um bom exemplo da verdade que muitas vezes esquecemos: vemos os pecados dos outros - e negligenciamos os nossos. E muitas vezes nós condenamos os outros precisamente no que nós mesmos devemos. Compreensível. Pois meu orgulho percebe seu orgulho muito mais claramente; e minha desonestidade se depara com sua desonestidade muito mais depressa.

Davi agiu da mesma maneira. Quando Natã contou-lhe a história do homem rico e da ovelha do pobre, Davi tinha uma forte percepção de que isso estava errado - mas ele ignorou seu próprio fracasso. Então Natã teve que dizer a ele: "Tu és o homem".

Nós percebemos tão facilmente quando alguém é culpado. Mas nos esquecemos da nossa própria culpa. E que precisamos de perdão - diante de Deus e às vezes também diante dos homens. Pois o que fizemos divide e afasta - e deve ser reconhecido e perdoado. Vamos aguçar nossa visão para nos enxergarmos a nós mesmos hoje!

Meus irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas. Tiago 2: 1

Tiago diz em sua carta que a verdadeira fé deve ser visível para o mundo exterior. Nossa fé pessoal no Senhor Jesus deve ser percebida pelos homens, por exemplo, porque pensamos e agimos de maneira imparcial e sem preconceito.

Com Deus não há "acepção de pessoa". Ele não pode ser influenciado por nossa posição social, idade, cor da pele ou gênero (Gálatas 2: 6, Colossenses 3: 11). Quão facilmente somos influenciados por esses fatores - ou simplesmente por simpatia natural ou por elogios ou presentes que recebemos.

Os olhos dos crentes são facilmente cegados, acima de tudo, pela riqueza dos outros. Portanto, Tiago dá um exemplo claro dessa área (vv. 2-7). Diante desses perigos, devemos nos lembrar de que a fé cristã está centrada no "Senhor da glória", que está assentado à destra de Deus. Em face da Sua glória, torna-se evidente que toda a glória terrena e as diferenças terrenas são vãs. Portanto, queremos viver juntos para Ele e para as coisas celestiais.

Do nosso, agora glorificado, Senhor, podemos e devemos também aprender como abordar pessoas crentes e incrédulas com amor, justiça e imparcialidade. Até mesmo os fariseus O confirmaram: Mestre, você não se importa com as opiniões das pessoas, "porque não olhas à aparência dos homens" (Mateus 22: 16). Sua pessoa deve estar sempre diante de nossos olhos, também em relação ao nosso comportamento em relação a nossos semelhantes. Portanto, ao lermos os Evangelhos, prestemos muita atenção em como o Senhor Jesus Cristo, o Senhor da Glória, tratou o homem! Isso nos libertará cada vez mais do preconceito carnal e da parcialidade.


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E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. João 19: 30

A exclamação de nosso Salvador: "Está consumado" certamente nos tocou muitas vezes. Mas vamos nos perguntar: o que foi realizado? O que essa obra do Gólgota realmente inclui?

Durante toda a sua vida, o Senhor fez numerosas referências ao que deveria ser realizado na cruz. Assim, em Lucas 18: 31, lemos as palavras dele: "Eis que … se cumprirá no Filho do Homem tudo o que pelos profetas foi escrito". Sim, toda profecia do Antigo Testamento sobre a humilhação do Filho do Homem foi cumprida até aquela exclamação.

• Cumpriu-se o que foi predito sobre a traição por um dos seus discípulos (Salmo 41: 10; Zacarias 11: 12, 13).

• O que havia sido profetizado sobre sua acusação por falsas testemunhas foi cumprido (Salmos 35: 11).

• Cumpriu-se o que está escrito sobre seu escárnio e flagelação, e como zombaram de sua confiança em seu Deus e perfuraram suas mãos e pés (Isaías 50: 6; Salmos 22).

• E com esse brado as horas terminaram em que Ele, o puro e santo, foi abandonado por Deus no juízo pela culpa estranha (Salmo 22; Isaías 53).

João 17: 4 conta como o Filho de Deus, tornado homem, fala com seu Pai no céu: "Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer". Sim, Cristo cumpriu toda a ordem de Deus e nela glorificou-o completamente!


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[Paulo e Barnabé] exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus. Atos 14: 22

A chinesa Mabel viveu como médica em Pequim. Porque ela cuidou de seu irmão doente, ela permaneceu solteira. Quando o Partido Comunista chegou ao poder em 1949, a bonita mansão da família foi confiscada. Agora Mabel tinha que morar em uma choupana de horta. Por ela ser conhecida como cristã, ela era considerada suspeita pelas autoridades.

Durante a Revolução Cultural (1966-1976), Mabel também perdeu o emprego como médica. Agora ela tinha que fazer trabalho braçal duro em uma coluna de trabalhadores. Um cartaz foi colocado na frente de sua habitação, acusando-a de distribuir "panfletos imperialistas". Eram Bíblias.

Mabel sofreu tanto que quase se desesperou da sua vida. Mas Deus a levantou novamente. Mais tarde, ela disse: "Deus me deu forças para perseverar, eu mesma não sei como". Após a morte de Mao Tsetung, a vida tornou-se mais fácil novamente. Mabel não foi reabilitada e não conseguiu sua casa de volta. Mas de repente ela recebeu uma enxurrada de visitantes - especialmente oficiais comunistas. E a coisa mais incrível foi: Eles todos pediram Bíblias.

Todos alegaram o mesmo motivo da vinda: "Durante a Revolução Cultural tinha aqui uma grande placa. A senhora foi acusada de distribuir Bíblias. Talvez a senhora ainda tem alguma". - Mabel pôde entrar em contato com os cristãos que lhe forneceram Bíblias. Assim, através da fidelidade desta idosa, muitas pessoas foram levadas a crer em Jesus Cristo.


Mabel diz: "Isso fortalece a fé, quando se sabe por que se tem que sofrer. mas cada dia foi difícil e nem sempre eu pude sentir a proximidade de Jesus, mas Ele me deu a força para continuar, e isso foi o suficiente".


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Porque ele bem sabia o que havia de fazer.  João 6: 6

Essas palavras do Senhor Jesus antes de alimentar os cinco mil podem dar paz a todo cristão, mesmo em circunstâncias difíceis. O Senhor sabe de antemão o que Ele quer fazer por aqueles que confiam nEle e O seguem.

Dificuldades e sofrimento são frequentemente necessários para o crescimento espiritual. O servo compartilha o destino de seu mestre (João 15: 20). Mas toda noite é seguida por uma manhã. Na escuridão da noite, a certeza nos fortalece: o Senhor Jesus sabe como Ele permitirá que a luz penetre. Talvez não saibamos uma saída, mas Ele sabe como intervirá. Nós devemos sempre lembrar disso. Se o Senhor permite dificuldades para nos testar, Ele coloca limites às dificuldades e nos guiará vitoriosamente a seu tempo.

Provações pesadas são muitas vezes incompreensíveis para nós e muito dolorosas. Quase parece que seremos derrotados e esmagados. Mas olhando para trás, vemos o que o Senhor sabia desde o princípio "o que ele queria fazer".

Talvez Deus esteja pedindo um passo de fé ou obediência de nós sem nos dar nenhum apoio visível. Então, queremos seguir em frente com confiança e obedecer. Abraão "saiu, sem saber para onde ia". Mas Deus sabia onde ele queria levá-lo (Hebreus 11: 8).

Sim, ele sabe o que quer fazer! Os discípulos daquela época não podiam resolver o problema sozinhos. Mas eles deviam trazer ao Senhor os cinco pães de cevada e os dois peixes que eles tinham. E então eles deviam receber os pedaços de pão de sua mão e distribuí-los para os homens (Mateus 14: 18 - 20).

Mesmo de nós, o Senhor apenas espera que nos coloquemos à sua disposição com tudo o que possuímos e façamos o que Ele nos pede para fazer.


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