terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Disse Naamã: Sê servido tomar dois talentos. Instou com ele e amarrou dois talentos de prata em dois sacos. 2 Reis 5: 23


O comandante do exército sírio, Naamã, ficou muito agradecido por ter sido curado da lepra, a conselho do profeta Eliseu, no rio Jordão. Por isso ele desejava dar a Eliseu um presente. Mas o Profeta recusou com firmeza. O dom de Deus é impagável.

Geazi, o servo de Eliseu, pensou de maneira bem diferente. Ele não compartilhava a atitude do Profeta, - sim, ele mesmo queria lucrar com isso. Então ele correu atrás da caravana de Naamã e contou ao comandante uma história inventada de hóspedes recém chegados. Geazi mentiu. Ele recebeu a justa punição por sua ganância desenfreada (versos 25-27).


Isto é tudo que podemos aprender com esse incidente? Parece-me que Deus também quer nos dizer algo sobre a boa disposição do sírio aqui. Este oficial, que tinha sido tão arrogante antes, foi transformado após sua cura. Claro que ele estava grato pela salvação. Mas acima de tudo, ele sabia a quem devia: ao Deus de Israel, o único Deus verdadeiro.

Essa percepção, quanto mais profunda, mais muda toda a atitude em relação à vida. Assim também com Naamã: Seus deuses anteriores eram inúteis. De agora em diante, ele só queria adorar o Deus eterno. Sua consciência também foi aguçada.

Podemos culpar Naaman por acreditar na hostória de Geazi? Não poderia ele esperar sinceridade do servo do profeta? O amor “tudo crê, tudo espera" (1 Coríntios 13: 7). Não reluz um pouco disso no comportamento de Naamã?

Até mesmo a disposição do comandante do exército é impressionante: quando Naamã viu Geazi, ele próprio pulou do carro. Ele quer servir. A vida divina traz seus frutos, no passado como hoje.

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