domingo, 17 de fevereiro de 2019

Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta. Hebreus 12: 2


Nosso versículo de hoje não afirma que o Senhor Jesus foi insensível à afronta que lhe foi infligida. Não, ele sentiu muito profundamente. O Salmo 69 fala profeticamente dos sofrimentos do Senhor, que Ele sofreu por parte dos homens. Ali lemos as palavras sinceras: "Porque por amor de ti tenho suportado afronta; a confusão cobriu o meu rosto ... Bem conheces a minha afronta, e a minha vergonha, e a minha confusão ... Afrontas me quebrantaram o coração, e estou fraquíssimo" (Salmo 69: 7, 19, 20).

Quão grande foi o desprezo e a rejeição que o Senhor da glória enfrentou - no caminho pelo qual andou para salvar a ti e a mim! "Não escondi o rosto aos que me afrontavam e me cuspiam" predisse o profeta com respeito a Ele (Isaías 50: 6). Quanto mais meditarmos nos pensamentos e sentimentos do Senhor Jesus em meio a rejeição e hostilidade, maior será nossa prontidão para suportar a vergonha por Ele! (Veja Atos 5: 41).

Quando é dito de Cristo, que Ele não rejeitou a vergonha, então se pensa acima de tudo na vergonha da cruz. Mas "pelo gozo que lhe estava proposto" Ele olha além de tudo isso que o atingiu. Ele olhou para o futuro glorioso apontado pelo Salmo 22, que diz: "Cantar-te-ei louvores no meio da congregação" e: "De ti vem o meu louvor na grande congregação" (Salmo 22: 22, 25). Deus seria totalmente glorificado e Ele mesmo gozaria de "abundância de alegrias" diante da face de Deus (16: 11). Essa visão ergueu seu íntimo acima de todos os sofrimentos que o atingiram.

Vamos olhar para Ele, para o nosso modelo perfeito, no sofrimento que os homens podem nos infligir!

Nenhum comentário:

Postar um comentário