O pintor Ludwig Richter (1803-1884) sempre gostou da natureza e admirou a glória de Deus na criação. Foi nessa atitude interior que ele praticou sua arte.
Mas nos últimos anos de sua vida, Richter ficou cego. Tinha-se pena dele por não poder mais ver nada disso. Um amigo que certa vez saiu para passear com o cego no jardim perguntou-lhe se não era muito difícil para ele não poder ver as flores que tanto amava.
“Oh”, disse Richter com um sorriso, “quando eu saio para a natureza assim, encontro algumas flores desabrochando. Então reconsidero minha longa vida e colho uma flor após a outra em minhas memórias maravilhosas até que se torne um grande buquê no final: graças puras de meu Deus e Salvador, das quais meu olho interior não se cansa!"
Davi também agradece: “Muitas são, SENHOR, meu Deus, as maravilhas que tens operado para conosco, e os teus pensamentos não se podem contar diante de ti; eu quisera anunciá-los e manifestá-los, mas são mais do que se podem contar” (Salmo 40: 5).
O versículo bíblico de hoje nos desafia a não esquecer os benefícios de Deus, mas a louvá-Lo por eles. Estamos sempre cientes de que tudo que é belo em nossa vida vem como uma “boa dádiva” de Deus? Então, primeiro vamos agradecer-lhe por isso e depois também pensar no amor do doador para que finalmente O louvamos. Vamos fazer isso em dias bons! Então será mais fácil para nós apegar-nos à bondade de Deus e experimentar sua proximidade até mesmo nas necessidades da vida.
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