O fato de o Senhor Jesus voltar ao céu preocupou os discípulos que ficariam para trás. Assim, o Senhor Jesus amorosamente os preparou para isso na noite antes de sua morte. Ele constantemente encorajava-os e apresentava recursos maravilhosos que os confortariam em sua ausência. Ele cuidou de seus corações atribulados, embora, em vista de seus sofrimentos iminentes, Ele próprio teria todos os motivos para estar consternado e amedrontado (v. 1, 27; cf. Marcos 14: 33).
Em nosso versículo de hoje, porém, o Senhor expressou seu desejo em palavras ternas de que os discípulos deveriam pensar nele e em seus sentimentos. Claro, os discípulos amavam seu Mestre - o Senhor confirmou isso explicitamente a eles (cap. 16: 27) - mas eles deveriam mostrar seu amor por Ele, compartilhando sua alegria em voltar para o Pai.
Quanto o Senhor esperava ir ao Pai! Então todos os sofrimentos que Ele experimentou de tantas maneiras na terra terminariam; os tormentos da cruz ainda estavam à sua frente. Mas Ele pensou na "alegria que lhe estava proposta" - a alegria de retornar ao Pai e a alegria dos ricos frutos de seu trabalho. Por causa dessa alegria, Ele suportou a cruz e assentou-se "à destra do trono de Deus" (Hebreus 12: 2).
O amor verdadeiro é altruísta e tem prazer na felicidade do outro. “Alegrai-vos com os que se alegram” (Romanos 12: 15). Que bom teria sido se os discípulos tivessem se alegrado por seu Mestre e com ele.
Por isso, procuremos partilhar mais os sentimentos do nosso Salvador: queremos sofrer nos seus sofrimentos, na sua glorificação queremos alegrar-nos.
Leitura diária da Bíblia Números 18: 1-19 - Mateus 12: 1-14