domingo, 23 de janeiro de 2022

O Senhor JEOVÁ me deu uma língua erudita, para que eu saiba dizer, a seu tempo, uma boa palavra ao que está cansado. Ele desperta- me todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que ouça como aqueles que aprendem. Isaías 50: 4

Esta palavra profética fala de Cristo. Como homem na terra, deixou-se ensinar por Deus, ouvido "como aqueles que aprendem".

Para que Cristo, como homem, precisava de uma "uma língua erudita"? Para pregar e proclamar o reino de Deus. No Evangelho de João lemos repetidamente que Ele não falou de Si mesmo, mas como Deus deu.


Mas aqui, não se trata da pregação pública do Senhor, mas de seus muitos serviços a indivíduos. Também então, ele o fez com "uma língua de eruditos" - para "dizer, a seu tempo, uma boa palavra ao que está cansado". Eram pessoas como a pecadora que lhe cobriu os pés de lágrimas na casa do arrogante Simão; sua própria mãe, a quem confiou aos cuidados de João ainda na cruz; Maria Madalena na manhã de sua ressurreição; os dois discípulos deprimidos que foram para Emaús no mesmo dia. Todos eles foram encorajados por Ele (Lucas 7: 36 - 50; João 19: 25 - 27; 20: 11 - 18; Lucas 24: 13 - 32).


Para encorajar, não se precisa de muitas palavras. Elas podem até ser um obstáculo, intimidante, dissuasor, deprimente. Quando nosso Senhor falava com as pessoas, muitas vezes Ele usava poucas palavras surpreendentemente. Mas estas atingiram exatamente a necessidade. Elas realmente ergueram. Depois de um encontro com Jesus, ninguém seguiu mais no estado anterior.


Quando nós mesmos estivermos deprimidos, deixemo-nos levantar pelo nosso Senhor, voltemos o olhar para cima de novo. E aprendamos também com ele: se há alguém "cansado" em nossos encontros com as pessoas hoje, queremos levantá-lo com uma palavra.


Leitura diária da Bíblia: Esdras 4: 17 - 5: 5; Provérbios 5: 15 - 23

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