Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus. Colossenses 1: 19, 20

No nascimento do Senhor Jesus, os anjos também proclamaram "paz na terra" em seu louvor a Deus (Lucas 2: 14).

Os anjos louvaram a Deus pelo que Ele faria em Seu Filho. Essa ainda não era uma proclamação oficial de paz. Era mais como a palavra que o Senhor Jesus deu mais tarde aos setenta discípulos quando os enviou. Ele lhes disse: "Em qualquer casa onde entrardes, dizei primeiro: Paz seja nesta casa". O que se quer dizer é uma saudação, uma bênção, uma expressão de boa vontade para com os habitantes dessa casa, mas ainda não uma promessa obrigatória de paz. Isso só poderia acontecer quando ficasse claro que ali vivia "um filho da paz" (Lucas 10: 5, 6).

Após a ressurreição do Senhor, a situação mudou. "Paz seja convosco!", disse o Salvador ressuscitado a Seus discípulos quando estava com eles novamente. Com essas palavras, Ele lhes mostrou Suas mãos e Seu lado. Dessa forma, Ele os fez ler, por assim dizer, seu certificado de paz. Agora a paz não era apenas desejada para eles, mas prometida a eles com autoridade por causa da morte do Senhor na cruz. Jesus lhes deu a paz porque Ele havia feito a paz por eles.

Nessa paz podemos viver, e essa paz podemos testemunhar aos nossos semelhantes hoje. Ao contrário dos setenta discípulos em sua missão, não dizemos apenas "Paz seja nesta casa!" para cumprimentar as pessoas e desejar-lhes bem. Não, nós lhes proclamamos que "pelo sangue da sua cruz" uma paz segura e inabalável foi conquistada; todos os que vêm a Cristo, o Salvador, com fé e arrependimento podem participar dela.

Leitura diária da Bíblia: Juízes 3: 1 - 11; 2 Coríntios 3: 1 - 6

Escapa-te por tua vida; não olhes para trás de ti e não pares em toda esta campina! E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal. Gênesis 19: 17, 26

 Lembrai-vos da mulher de Ló! Lucas 17: 32

Ló, sobrinho de Abraão, vivia com seus parentes na cidade ímpia de Sodoma. Quando a libertinagem do povo de Sodoma atingiu o auge e o julgamento divino era iminente, Deus teve misericórdia de Ló e de sua família. Eles tiveram a oportunidade de deixar a cidade a tempo. No entanto, eles tiveram de ser apanhados pela mão e instados a fugir de Sodoma, tão difícil era a separação para eles.

Ainda hoje, Deus avisa as pessoas a tempo e com urgência sobre a destruição que se aproxima, Ele é gracioso e misericordioso e quer pegá-las pela mão e salvá-las. Ele "não tem prazer na morte do ímpio", mas quer que todos se convertam a Ele e vivam (Ezequiel 33: 11).

Naquela época, a esposa de Ló inicialmente fugiu da cidade com ele. Mas então ela desconsiderou a advertência de Deus. Ela se virou e viu tudo a que seu coração estava apegado perecer. Esse olhar para trás revelou que não havia arrependimento verdadeiro nela, não havia se voltado verdadeiramente para Deus. Seus pés haviam saído de Sodoma, mas seu coração havia permanecido lá.

Uma verdadeira volta para Deus é sempre acompanhada de arrependimento. Na Bíblia, isso significa uma profunda mudança de coração: a pessoa agora reconhece e confirma as exigências que Deus tem sobre ela, e condena a vida anterior que levava por vontade própria e sem Deus. Isso leva a uma mudança radical de vida.

No autoexame sobre esse assunto, a palavra nos ajuda: "Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele" (1 João 2: 15).

Leitura diária da Bíblia: Juízes 2: 6 - 23; 2 Coríntios 2: 1 - 17

Pela fé, Moisés ... recusou ser chamado filho da filha de Faraó, escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de Deus. Hebreus 11: 24, 25

Não há dúvida de que Deus conduziu Moisés a ir para a corte de Faraó ainda menino.

Durante três meses após seu nascimento, Moisés é escondido por seus pais, que o abandonam em um cesto feito de juncos às margens do Nilo. O bebê é descoberto pela filha do Faraó, que fica com pena do menino. Ela ouve a sugestão de sua irmã e o entrega aos cuidados de sua própria mãe para que ela possa amamentá-lo. Moisés se torna filho da filha de Faraó, cresce com ela, aprende toda a sabedoria dos egípcios e se torna poderoso em palavras e ações (Atos 7: 22).

Mas, ao envelhecer, Moisés desistiu de tudo isso, pois poderia ter apresentado muitos argumentos para permanecer em sua posição elevada: A providência de Deus o levou à corte do Faraó, ele não deveria usar essa posição para defender os israelitas? Mas Moisés não pensa assim. Seu lugar é com o povo de Deus. Ele não age pelo povo nem o protege, não, seu lugar é com e no povo. Ele reconhece isso por meio da fé. Os melhores argumentos lógicos não contam, caso os olhos estiverem voltados para o Senhor. Então todo o "corpo será luminoso" (Lucas 11: 34).

Para Moisés, seus irmãos, embora fracos, eram o povo de Deus. Portanto, ele viu algo da glória de Deus neles. Essa é a verdadeira fé - ainda hoje. Seus irmãos poderiam ser fracos, oprimidos ou honrados - isso não importava para ele. Ele estava até mesmo pronto para "sofrer adversidades com o povo de Deus". Sua fé olhava para o futuro: Deus tinha grandes planos para Israel. Ele queria fazer parte disso.

Leitura diária da Bíblia: Juízes 1: 27 - 2: 5; 2 Coríntios 1: 15 - 24

Haverá um justo que domine sobre os homens, que domine no temor de Deus. E será como a luz da manhã, quando sai o sol, da manhã sem nuvens, quando, pelo seu resplendor e pela chuva, a erva brota da terra. 2 Samuel 23: 3, 4

E repousará sobre ele o Espírito do SENHOR ..., e o Espírito de conhecimento e de temor do SENHOR. E deleitar-se-á no temor do SENHOR.  Isaías 11: 2, 3

Nas últimas palavras de Davi, assim como nas palavras de Isaías, há uma menção profética a Cristo quando Ele vier para reinar sobre a Terra em justiça e paz como o Filho do Homem.

Antes disso, a Terra sofrerá sob o governo arbitrário de tiranos que deixam de lado toda ordem e moralidade divinas e se permitem ser deificados. Esses eventos estão agora lançando suas sombras. - Nós, hoje, podemos nos encorajar com o fato de que seremos reunidos a Cristo antes que essas coisas sejam reveladas de forma madura. Depois disso, Deus limpará a Terra por meio de juízos terríveis, e Cristo em Sua aparição "desfará o iníquo pelo assopro da sua boca" (2 Tessalonicenses 2: 1 - 8).

O reinado de bênçãos que se seguirá será de um caráter totalmente diferente do governo arbitrário dos homens. Pois Cristo reinará no temor de Deus: Como Filho do Homem, Ele reconhece a supremacia de Deus, serve-O com alegria e governa de acordo com os padrões divinos. Sob Seu governo, a Terra poderá florescer após todas as tribulações.

O "bom prazer" de Cristo "estará no temor do SENHOR". Não há nenhum traço de medo em seu temor a Deus, nem qualquer sentimento desagradável - não, para o Filho do Homem é pura alegria reconhecer Deus em Seus direitos e servi-Lo como um ser humano dependente. Foi assim em Sua primeira vinda: Ele reconheceu Deus como Senhor e sempre O colocou diante de Si mesmo (Salmo 16:2, 8).

Leitura diária da Bíblia: Juízes 1: 16 - 26; 2 Coríntios 1: 8 - 14

... para que sigais as suas pisadas, o qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano, o qual, quando o injuriavam, não injuriava e, quando padecia, não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente. 1 Pedro 2: 21 - 23

Nesses versículos, somos exortados a seguir os passos do Senhor Jesus de quatro maneiras:

Primeiro, somos lembrados de que nosso Senhor não cometeu pecado. Seja qual for a adversidade que enfrentamos, incluindo rejeição, injustiça ou insulto, nossa resposta deve ser sem pecado. Não pecar em circunstâncias difíceis pode não ser fácil, mas o Senhor era perfeito em todas as situações. Nosso desejo deve ser o de seguir Seus passos e nos tornarmos mais semelhantes a Ele.

Em segundo lugar, diz-se que não havia engano no Senhor. Não importa o quanto Ele tenha sido tentado por homens perversos, não havia o menor traço de engano ou malícia em qualquer pergunta que Ele fizesse ou resposta que desse. Para nós, humanos, a malícia e a inveja podem estar escondidas por trás de palavras que são "mais macia do que a manteiga" e "mais brandas do que o azeite" (cf. Salmo 55: 22). Com o Senhor, porém, nunca houve um motivo maligno escondido por trás de um bonito discurso.

Em terceiro lugar, lemos que nosso Senhor se calou diante de palavras maliciosas. Sim, mesmo diante de falsas acusações, Ele permaneceu calmo. Um cristão pode suplicar e exortar, mas nunca deve injuriar ou ameaçar.

Em quarto lugar, o Senhor confiou a si mesmo a Deus. Se permanecermos em silêncio diante dos insultos, isso não significa que eles ficarão sem resposta. Mas a resposta está com Deus. Portanto, nunca devemos procurar nos vingar (Romanos 12: 19).

Nenhuma dessas respostas nos coloca em primeiro plano. Portanto, podemos considerá-las insignificantes e pequenas. Mas se seguirmos o Senhor nisso, os outros verão Cristo tomando forma em nós (Gálatas 4: 19). Não é esse o nosso objetivo?

Leitura diária da Bíblia: Juízes 1: 1 - 15; 2 Coríntios 1: 1 - 7

Porque, no oitavo ano do seu reinado, sendo ainda moço, começou a buscar o Deus de Davi, seu pai; e, no duodécimo ano, começou a purificar a Judá e a Jerusalém dos altos, e dos bosques, e das imagens de escultura e de fundição. E, no ano décimo-oitavo do seu reinado, havendo já purificado a terra e a casa, enviou .... para repararem a Casa do SENHOR, seu Deus. 2 Crônicas 34: 3, 8

Josias tornou-se rei quando tinha oito anos de idade. Seu pai, Amom, havia desobedecido à Palavra de Deus, e seu avô, Manassés, havia feito pior. Sua apostasia de Deus chegou a tal ponto de maldade que Deus o enviou para o cativeiro. Lá, Manassés se arrependeu e Deus o trouxe de volta ao trono. Ele então destruiu os ídolos que havia feito antes, restaurou o altar de Deus e ordenou que o povo de Judá voltasse a servir a Deus.

Josias tinha apenas seis anos de idade quando seu piedoso avô morreu. Será que a influência de Manassés ainda havia deixado uma marca tão forte em sua vida? De qualquer forma, Josias serviu a Deus desde sua juventude. Aos 16 anos de idade, ele decidiu seguir o Senhor.

Você aceitou o Senhor Jesus como seu Salvador desde cedo? E ainda se percebe isso agora que é um "adolescente"? Cristo é o Senhor em sua vida? Em Josias, vemos sua obediência de fé ao Senhor, pois ele purificou sua terra dos ídolos. Uma coisa incrível para um jovem de vinte anos! - O que você acha que há em nossa vida para ser limpo e removido?

Aos 26 anos de idade, Josias começou a reparar o templo. Será que nos preocupamos tanto com a casa de Deus e Sua Palavra?

Que incentivo a história desse jovem é para todos nós, jovens e idosos!

Leitura diária da Bíblia: Josué 24: 16 - 33; 1 Coríntios 16: 10 - 24

Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração. Jeremias 15: 16

Uma mãe crente estava muito angustiada com seu filho. Cheio de discórdia e raiva, ele havia saído de casa para seguir seu próprio caminho. Ela orava fervorosamente por ele, mas muitas vezes não conseguia conter as lágrimas. Então, ela leu em Jeremias 31: 15-17 as palavras:

"Raquel chora por seus filhos; não se consolará por causa de seus filhos, porque já não existem. Assim diz o Senhor: Reprime a tua voz do choro, e os teus olhos das lágrimas; porque há recompensa para o teu trabalho, diz o Senhor, e eles voltarão da terra do inimigo; e há esperança para o teu fim, diz o Senhor, e teus filhos voltarão à sua herança."

Essa gloriosa promessa de Deus para Seu povo apóstata tocou seu coração e ela se sentiu consolada e animada. Em oração, ela teve a impressão de que também poderia reivindicar a palavra para si mesma. Ela queria confiar que Deus traria seu filho de volta um dia. Assim, sua fé encontrou um ponto de apoio Nele novamente.

Mais tarde, ela disse: "Se eu não tivesse lido esses versículos bíblicos em minha dor, quanto tempo teria levado para me tranquilizar novamente e colocar minha confiança em Deus! Essas promessas eu imediatamente aprendi de cor". Ela testemunhou com alegria que a Bíblia era seu maior tesouro e não podia ser comparada a bens terrenos. Ela buscou conforto e força repetidas vezes nos muitos versículos que havia aprendido de cor.

"Se a tua lei não fora toda a minha alegria, há muito que teria perecido na minha angústia." Salmo 119: 92

Leitura diária da Bíblia: Josué 24: 6 - 15; 1 Coríntios 16: 1 - 9

Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. 1 Pedro 5: 6, 7

Ele está preocupado conosco - Ele se importa conosco!

Eu me pergunto: Por que a coisa mais simples da vida cristã costuma ser a mais difícil?

Eu me pergunto: Por que eu realmente trabalho com uma vela tremulante quando há um interruptor para a luz elétrica ao meu alcance? É claro que a resposta é, que não faço nada disso. É claro que não sou tão tolo a ponto de agir dessa forma - exceto em uma área muito específica, a saber, quando se trata de Deus.

Muitos cristãos parecem se contentar, em suas vidas espirituais, em lutar com os pobres recursos de sua natureza humana fraca, enquanto Deus quer apoiá-los com seu poder infinito.

Não há nenhuma área de nossas vidas, e nenhuma circunstância em que caímos, em que não possamos confiar plenamente em Deus, nosso Pai, e em Seu amor abrangente e Seu cuidado gracioso. No entanto, muitos de Seus filhos lutam sozinhos na difícil estrada da vida. Eles labutam sozinhos com seus fardos - fardos dos quais Ele os aliviaria de bom grado. Ele prometeu tomá-los sobre Si mesmo. E, no entanto, eles se sobrecarregam com eles continuamente.

Por que fazem isso? Será que não se lembram de que Ele se preocupa conosco? Sim, Ele se preocupa conosco, como também pode ser traduzido.

Leitura diária da Bíblia: Josué 23: 14 - 24: 5; 1 Coríntios 15: 50 - 58

E aconteceu que, queixando-se o povo, era mal aos ouvidos do SENHOR. Números 11: 1

No contexto desse versículo, não é mencionada nenhuma circunstância específica sobre a qual os israelitas se queixaram. Aparentemente, havia um descontentamento geral sobre como Deus estava conduzindo seu povo.

 

Esse descontentamento também ocorre hoje. Ele pode se manifestar na feia tendência de falar negativamente sobre outros crentes ou sobre as reuniões cristãs no local. Deus ouve tudo isso e essas queixas são "más aos seus ouvidos".

A reclamação não faz parte do "fruto do Espírito". É uma "obra da carne" e prejudica a vida espiritual. Não é raro que filhos de lares cristãos tenham abandonado o caminho da fé porque havia mais reclamações do que ações de graças em casa.

Quando a tendência de reclamar é tão evidente, é de se temer que a comunhão pessoal com o Senhor seja prejudicada e que haja uma autoavaliação errônea. Evidentemente, a pessoa não olha para os irmãos e irmãs na fé ou para si mesma do ponto de vista do Senhor.

Quando o povo de Israel "lamentou após o Senhor" na época de Samuel, havia uma atitude subjacente muito diferente: o desejo de renovar a comunhão com Deus. Samuel instruiu os israelitas a se arrependerem a Ele de todo o coração e a removerem os ídolos de seu meio. Somente isso poderia realmente ajudar. Eles se reuniram em Mizpá e confessaram seus pecados a Deus. Deus então lhes deu uma vitória maravilhosa sobre os filisteus e ficou do lado deles novamente (1 Samuel 7).

Quando as pessoas param de reclamar e sinceramente sentem e confessam seus pecados, Deus vem ao encontro delas. E onde Ele atua, grandes coisas acontecem.

Leitura diária da Bíblia: Josué 23: 1 - 13; 1 Coríntios 15: 35 - 49

 

Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a resplandecente Estrela da manhã. Apocalipse 22: 16

Os capítulos 21 e 22 de Apocalipse falam primeiro do estado eterno e depois do reino milenar. Em ambos os contextos, encontramos uma imagem maravilhosa da igreja - a noiva e esposa do Cordeiro. No entanto, como ela ainda precisa perseverar na Terra, seu Noivo, o Senhor Jesus, dirige-se a ela pessoalmente.

Em primeiro lugar, Ele define o que Ele é para o remanescente judeu crente: "A raiz e a geração de Davi". Ele é a raiz porque Ele mesmo chamou e formou Israel. Ele é a geração de Davi porque em Cristo, como descendente de Davi, a realeza desse povo continua na Terra.

Mas o que nós - Sua igreja e Noiva - esperamos vai muito além disso. Temos um futuro celestial e habitaremos eternamente com Ele na casa do Pai. Lá, contemplaremos Sua glória e vivenciaremos a atmosfera de amor entre o Pai e o Filho. Essa é a nossa meta, e ela será alcançada quando Ele vier para nos receber em glória. Portanto, nós O aguardamos, e Ele mesmo é a garantia de que essa espera não será em vão: Ele é "a resplandecente estrela da manhã" que logo virá nos buscar.

Como a Noiva responde a isso? Ela simplesmente diz "Vem!" (v. 17). Nenhum grito de impaciência ou necessidade, não, apenas uma resposta grata à Sua promessa. Uma expressão de amor e desejo por Ele, seu Senhor, Salvador e Noivo.

Pensar Nele dessa forma - na Estrela da Manhã - nos orienta em um mundo sem Deus, nos dá força para vencer e fortalece nossa esperança de que em breve estaremos com Ele para sempre.

Leitura diária da Bíblia: Josué 22: 10 - 34; 1 Coríntios 15: 20 - 34

Antes, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários. 1 Coríntios 12: 22

 Onde está o flautim?

Quando Sir Michael Costa, um maestro muito famoso no século XIX, ensaiava com uma enorme orquestra, em um determinado momento o grande coro entra, acompanhado por uma infinidade de instrumentos. Os trompetes soam, os violinos e as flautas jubilam, os contrabaixos zumbem - uma sonoridade avassaladora. Apenas o pequeno flautim está em silêncio por algum motivo.

Depois de alguns compassos, Costa interrompe e grita: "Onde está o flautim? Não estou ouvindo o flautim!" Isso não escapou ao ouvido fino do maestro: O flautim está faltando.

O ouvido de nosso Senhor é, por assim dizer, ainda mais fino do que o de um maestro de orquestra. Ele ouve e percebe quando não estamos "tocando junto" em sua "orquestra".

Pode haver momentos em nossa vida em que nos sentimos supérfluos e inúteis. Talvez estejamos cercados por pessoas que consideramos mais talentosas do que nós. Então, somos tentados a nos retirar e deixar que outros façam o trabalho. Mesmo no círculo de crentes, alguém pode pensar que não tem uma tarefa real e dizer a si mesmo que sua contribuição seria de pouca utilidade no final.

Mas não, o Senhor deu a cada um de nós uma função especial em Seu Corpo. Se não ocuparmos nosso lugar de acordo com Seus pensamentos, nosso Mestre não deixará de notar que o "flautim" está faltando. =" Portanto, usemos tudo o que recebemos Dele "como bons mordomos" para Ele. Ele o abençoará para o benefício dos crentes e para nossa própria alegria (1 Pedro 4: 10).

Leitura diária da Bíblia: Josué 21: 27 - 22: 9; 1 Coríntios 15: 12 - 19

Diariamente, estando eu convosco no templo, não pusestes as mãos sobre mim. Esta, porém, é a vossa hora e o poder das trevas. Lucas 22: 53

Anteriormente, os principais sacerdotes e os escribas haviam se ofendido com as palavras e as obras de Jesus. Mas a hora de levá-lo cativo ainda não havia chegado (João 7: 30; 8: 20).

Mas agora havia chegado a hora, que o Senhor Jesus chama de "a hora deles", porque o "poder das trevas" se apoderou de Seus inimigos para prendê-Lo e levá-Lo à cruz. Sob a influência do inimigo, os homens descarregaram seus sentimentos mais baixos sobre Ele. Eles zombaram dEle e O açoitaram, cuspiram nEle, colocaram a coroa de espinhos em Sua cabeça inocente e, por fim, O crucificaram. Que sofrimentos essa hora de homens hostis Lhe causou - mas com que calma e majestade divinas Ele passou por ela!

Depois veio a "hora de Deus", quando nossos pecados estavam sobre o Senhor Jesus. Naqueles momentos, o julgamento do pecado teve que atingir o puro e santo com severidade absoluta; ali Deus teve que se afastar dEle. Quão mais terríveis do que a hora do homem foram essas três horas de trevas, quando Ele foi abandonado por Deus!

Por fim, veio a "hora do Senhor": como o Príncipe da Vida, Cristo saiu da morte no poder de Sua vida indissolúvel e provou ser vitorioso sobre Satanás e a morte. Que hora triunfante foi essa para o Filho de Deus!

Graças e adoração eternas sejam dadas a Ele por ter resistido tanto na hora do homem quanto na hora de Deus!

Leitura diária da Bíblia Josué 20:1-21.26 - 1 Coríntios 15:1-11

Mas ele, que é misericordioso, perdoou a sua iniqüidade e não os destruiu; antes, muitas vezes desviou deles a sua cólera e não deixou despertar toda a sua ira. Quantas vezes o provocaram no deserto e o ofenderam na solidão! Salmo 78: 38, 40

O Salmo 78 analisa a história de Israel, desde o Êxodo do Egito até Davi. Quando se trata da responsabilidade do povo, é, antes de mais nada, uma história de fracasso: eles tentaram a Deus, fingiram, provocaram-no com a desobediência, foram infiéis e indisciplinados, e muito mais. A lembrança dos muitos milagres de Deus foi encoberta por sua mentalidade carnal e sua conformidade com o espírito da época.

Por outro lado, a ação de Deus brilha em muitas facetas. Embora Deus, em sua justiça e santidade, tenha que castigar seu povo repetidas vezes, vemos sua graça, misericórdia, fidelidade, cuidado e amor.

Quando aplicamos esse Salmo aos dias de hoje, percebemos como a natureza pecaminosa do homem é totalmente depravada e como é desastrosa quando permitimos que ela se torne ativa. Por outro lado, Deus mostra quem Ele é em Suas ações. Ele é um "Deus compassivo e cheio de graça, paciente e grande em misericórdia e em verdade". Ele conduziu Seu povo como um rebanho (Salmo 86: 15; 77: 20).

Deus é fiel à sua palavra. Ele cumpre a profecia em Seu povo - tanto Suas mensagens de advertência quanto as palavras de promessa (cf. Deut 27-30).

Esse princípio é igualmente válido hoje, mesmo que Deus tenha nos dado outras promessas. Como Seus filhos, podemos saber: Ele nos levará em segurança ao nosso destino, mesmo que tenha de nos castigar ao longo do caminho. Que Deus grande e gracioso nós temos!

Leitura diária da Bíblia: Josué 19: 1 - 51; 1 Coríntios 14: 26 - 40

Deus é amor. 1 João 4: 8

Certa vez, uma mulher sem instrução expressou a seguinte opinião a um pregador: "Não preciso da Bíblia. Não preciso da superstição cristã nem de dogmas religiosos. Para mim, é suficiente saber que Deus é amor". - "Você realmente sabe disso?", retrucou a pessoa a quem se dirigia.

"É claro que sei disso", disse ela, "todos nós sabemos, e isso é religião suficiente para mim". - Quando lhe perguntaram: "Como você descobriu que Deus é amor?", veio a resposta brusca: "Todo mundo sabe disso".

"Será que as pessoas na Índia, por exemplo, também sabem disso?", perguntou o pregador. "A pobre mãe que, em seu desespero, joga seu pequeno bebê no sagrado Ganges - ela sabe que Deus é amor?" - "Ah, ela é ignorante e supersticiosa." - "E os povos primitivos que se curvam diante de seus deuses de madeira e pedra e vivem em constante medo de feitiçaria e espíritos - eles sabem que Deus é amor?"

"Talvez não", respondeu a mulher, "mas em nossos países todos sabem". - "E como sabemos disso?" - "Não sei o que você quer dizer", disse ela, "eu sempre soube". - "Deixe-me explicar", respondeu o pregador. "Ninguém no mundo inteiro sabia disso até que o próprio Deus o revelou e o estabeleceu em Sua Palavra. Nós aprendemos isso na Bíblia e em nenhum outro lugar."

Sim, Deus é amor. -Sem dúvida, Deus também é gracioso. Mas não poderíamos dizer que Deus é graça. Deus também é misericordioso. Mas não poderíamos dizer que Deus é misericórdia. Deus também é bondoso. Mas não poderíamos dizer que Deus é bondade. Deus também é justo. Mas não poderíamos dizer que Deus é justiça. Mas como as Escrituras dizem isso claramente, podemos dizer que Deus é amor.

Leitura diária da Bíblia: Josué 18: 1 - 28; 1 Coríntios 14: 13 - 25

Tornai vós para mim, e eu tornarei para vós. Malaquias 3: 7

Certa vez, setenta anciãos do povo de Israel comeram e beberam diante de Deus com Moisés e Arão e "olharam" para Ele. Eles viraram o rosto um para o outro e não as costas. Que belo quadro de comunhão entre si e com Deus! (Êxodo 24: 9 - 11).

Mas os israelitas:

* Lançaram a lei de Deus para trás de suas costas (Neemias 9: 26),

* Viraram as costas para a habitação do Senhor (2 Crônicas 29: 6; Ezequiel 8: 16),

* Deram as costas a Deus (Jeremias 2: 27),

* Até mesmo "me lançaste para trás das tuas costas" (1 Reis 14: 9; Ezequiel 23: 35).

No entanto, Deus começou cedo a instruí-los e adverti-los repetidas vezes, mas eles não Lhe deram ouvidos (Jeremias 32: 33). Por fim, Deus teve de dizer ao Seu povo que, no dia de sua destruição, Ele iri mostrar-lhes as costas e não o rosto (Jeremias 18: 17). Esse é o destino daqueles que estão perdidos!

As costas voltadas mutuamente - uma imagem angustiante ainda hoje!

Mas, um dia, uma parte desse povo atenderá ao chamado ao arrependimento. Eles clamarão uns aos outros: "Vinde, e tornemos para o SENHOR, porque ele despedaçou e nos sarará, fez a ferida e a ligará". Então eles voltarão "e viveremos diante dele" (Oséias 6: 1, 2) e Deus dirá ao remanescente: "É meu povo", e o remanescente dirá: "O SENHOR é o meu Deus" (Zacarias 13:9). - Que graça maravilhosa!

Leitura diária da Bíblia: Josué 17: 1 - 18; 1 Coríntios 14: 1 - 12

Perseverai em oração, velando nela com ação de graças. Colossenses 4: 2

O profeta Elias tem uma preocupação sincera: O povo de Israel deve se afastar dos ídolos e voltar para Deus. Por isso, Elias ora fervorosamente para que não chova. Essa oração é atendida. Três anos e meio depois, o Senhor Deus de Israel prova ser o Deus vivo que faz cair fogo do céu diante dos olhos dos impotentes profetas dos ídolos. Isso também acontece em resposta à oração de Elias (Tiago 5: 17, 18; 1 Reis 18: 21 - 39).

Agora o profeta anuncia ao ímpio rei Acabe que a chuva virá. Mas para que isso aconteça, Elias precisa primeiro subir o Monte Carmelo e pedir a chuva a Deus. Ele diz ao seu servo: "Suba e olhe para o mar". Mas ele só pode dizer: "Não há nada lá.

Enquanto Elias continua a orar a Deus, ele envia o servo repetidas vezes para vigiar. Mas somente na sétima vez ele vê uma pequena nuvem: o início da resposta à oração (1 Reis 18: 41 - 44).

Nós também sabemos disso: oramos persistentemente por um pedido, mas nada acontece por um longo tempo. Ficamos atentos, queremos ver Deus começar a trabalhar, mas ainda não vemos nada. Aparentemente, Deus quer nos ensinar algo especial e nos faz esperar um pouco mais.

Talvez não consigamos ver nada porque outra coisa está cativando o nosso olhar. Ou precisamos primeiro sentir o quanto somos fracos antes de podermos ver Deus trabalhando. Também podemos pensar que Deus deve nos ouvir porque nosso caso é muito urgente ou porque oramos com muito fervor. Mas Deus pode nos fazer esperar para que percebamos que não podemos "merecer" ser ouvidos. Em vez disso, Ele quer nos abençoar com a abundância de Sua graça! Portanto:

"Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão." Hebreus 10: 35

Leitura diária da Bíblia: Josué 15: 20 - 16: 10; 1 Coríntios 13: 1 - 13

Nós mesmos o temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo. João 4: 42

É interessante que o Senhor Jesus tenha sido chamado pela primeira vez de "o Salvador do mundo" justamente em Samaria. Esse reconhecimento ocorreu após o extraordinário encontro no poço de Jacó, onde uma mulher decepcionada com a vida recebeu a vida eterna por meio da fé no Senhor Jesus.

Essa mulher era pecadora, mas a verdade começou a operar em seu coração e a plenitude da graça foi revelada a ela. Sua consciência foi tocada e sua alma foi convencida do pecado. Somente mais tarde ela soube quem havia falado ao seu coração com poder divino. Com fé simples, ela aceitou a palavra dele e se tornou um testemunho para outros sobre Aquele em quem ela acreditava.

Como resultado, muitos samaritanos daquela cidade foram ouvir Jesus. Eles pediram ao Senhor que ficasse com eles. E então Ele "ficou ali dois dias" - algo que lemos somente nesse incidente. Os samaritanos testemunharam depois que acreditavam Nele, e não apenas por causa do testemunho da mulher a quem o Senhor havia "contado todas as coisas" que ela havia feito. Eles disseram: "Nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo".

Encontramos nesses samaritanos as "primícias" do Evangelho, porque eles aceitaram com sinceridade a graça que havia aparecido na pessoa do Senhor. Ele não é apenas um Salvador, Ele também não é apenas o Messias esperado pelo povo de Israel, mas Ele é "o Salvador do mundo". Somente muito mais tarde lemos sobre o envio pelo Pai: "Nós vimos e testificamos que o Pai enviou o Filho como Salvador do mundo" (1 João 4:14).

Leitura diária da Bíblia: Josué 15: 1 - 19; 1 Coríntios 12: 14 - 31

E Daniel assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto, pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar. Ora, deu Deus a Daniel graça e misericórdia diante do chefe dos eunucos. Daniel 1: 8, 9

Peça gentilmente

Como filhos de Deus, devemos ser gentis em nossas relações com nossos semelhantes, afinal a gentileza é um fruto do Espírito (Gálatas 5: 22). Especialmente quando fazemos um pedido em nossa vida de fé a pessoas superiores e descrentes, devemos ser extremamente educados. Esse comportamento é apropriado para um cristão e agradável a Deus. Daniel toma uma decisão firme, mas é cuidadoso ao apresentá-la ao oficial da corte: ele pede que não tenha de se contaminar com a comida babilônica. Deus faz com que seu desejo seja atendido. Mais tarde, lemos que Daniel, diante da iminente execução, vai até o rei para pedir educadamente um adiamento (Daniel 2: 16).

Em Marcos 15: 43, José de Arimatéia vai corajosamente a Pilatos, o governador, porque quer colocar o Senhor que morreu em seu próprio túmulo. José é ousado, mas não exigente; não, ele pede o corpo de Jesus.

Quando o apóstolo Paulo, que estava preso, quer falar aos judeus, ele humildemente pede permissão ao comandante romano: "É-me permitido dizer-te alguma coisa? Rogo-te, porém, que me permitas falar ao povo" (Atos 21: 37, 39).

Esses incidentes podem nos ajudar quando tivermos de falar com professores ou diretores de escola sobre nossa fé, quando tivermos de lidar com nossos superiores ou com autoridades municipais. Assim como nas situações bíblicas mencionadas acima, Deus frequentemente nos dará graça.

Leitura diária da Bíblia: Josué 14: 1 - 15; 1 Coríntios 12: 1 - 13

Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Efésios 5: 25 - 27

O amor de Cristo por Sua igreja nos é apresentado aqui como um todo ininterrupto. Como é bom quando percebemos esse amor em nossa vida conjugal! - O amor de Cristo estava ativo antes de a igreja se relacionar com Ele; Seu amor continua no tempo presente; e, por fim, será gloriosamente manifestado.

No passado, Cristo deu "tudo o que tinha", até Ele mesmo, para possuir a igreja para Si. O amor não pode ser maior do que isso (cf. Mateus 13:46).

No presente, o Senhor quer nos santificar em Seu amor. Ele quer que sejamos moralmente conformados a Ele e que nossos corações e pensamentos estejam voltados para Ele. Ele realiza isso por meio de Sua Palavra, especialmente por meio das cartas do Novo Testamento, que apresentam a glória celestial de Cristo para nós.

Nesse processo, a Palavra também desenvolve seu efeito purificador: ela nos separa cada vez mais das coisas puramente terrenas e mundanas e nos leva a condenar e abandonar tudo o que não se encaixa em nosso relacionamento com Cristo.

Apesar de tudo isso, quão claramente o estado prático da igreja difere do resultado glorioso descrito no versículo 27! Isso não se deve à falta de amor do Senhor, mas à nossa infidelidade. E ainda: No futuro - em breve! - Cristo virá, nos receberá na glória e completará a obra de seu amor em sua igreja. Então, ela não será mais manchada por manchas ou rugas, mas será santa e irrepreensível - revelando Sua glória (cf. Apocalipse 19: 8; 21: 2; 2 Tessalonicenses 1: 10).

Leitura diária da Bíblia: Josué 14: 15 - 33; 1 Coríntios 11: 20 - 34

Lembrai-vos das maravilhas que fez. Cantai-lhe, cantai-lhe salmos; falai de todas as suas maravilhas! Salmo 105: 5, 2

As maravilhas de Deus

 

O Salmo 105 descreve os caminhos de Deus com os patriarcas e o povo de Israel. 

 

Assim, ao lermos esse Salmo, descobrimos como Deus é fiel ao cumprir de forma confiável Suas promessas a Abraão muitos séculos depois. Ficamos impressionados com o cuidado e a sabedoria com que Deus age quando permite que José passe por grandes sofrimentos no Egito para preparar o caminho para os irmãos. E ficamos maravilhados com a onipotência de Deus quando Ele lança pragas sobre o Egito para que Seu povo possa ser libertado e entrar na Terra Prometida. Sim, esse Salmo mostra claramente que Deus sempre tem boas intenções com Seu povo.

O mesmo Deus ainda está ativo para nós hoje em amor e misericórdia. Ele tem um bom caminho para cada crente individualmente, mas também para nós juntos como seu povo de propriedade celestial.

Se refletirmos sobre a ação de Deus, isso provocará uma reação em nós. É por isso que o Salmo começa com várias exortações. Por sermos tão esquecidos, somos estimulados a continuar lembrando e refletindo sobre Suas obras maravilhosas.

A intensa ocupação com a bondade de Deus leva, então, como que por si só, a louvá-Lo, glorificá-Lo e cantar louvores a Ele (v. 1-3). Também somos incentivados a buscar Sua proximidade: "Buscai ao SENHOR e a sua força; buscai a sua face continuamente" (v. 4). Além disso, há implicações para nossos semelhantes: Tornamos conhecidos os feitos de Deus entre as nações (v. 2). Além disso, uma profunda alegria entra em nosso coração em vista da bondade de Deus para com seus filhos: "Alegre-se o coração" (v. 3).

Vale a pena refletir sobre a ação maravilhosa de Deus com seu povo!

Leitura diária da Bíblia: Josué 13: 1 - 13; 1 Coríntios 11: 1 - 19

Vigiai, estai firmes na fé, portai-vos varonilmente e fortalecei-vos! 1 Coríntios 16: 13

Uma mãe piedosa da antiguidade era conhecida por preparar frequentemente uma refeição para os pobres de sua aldeia. Ela então designava seus filhos adolescentes para levar a comida para as casas. Eles eram frequentemente ridicularizados por seus colegas na rua. Eles achavam que homens de verdade tinham algo mais a fazer do que levar comida para pessoas que não tinham valor no vilarejo.

A mãe deles, por outro lado, era da opinião de que a verdadeira masculinidade não é necessariamente demonstrada em atos heróicos que são aplaudidos pelos outros, mas, acima de tudo, em mostrar coragem quando os outros zombam.

E não é que a mãe estava certa? O exemplo nos ajuda a entender o que o apóstolo Paulo quer dizer quando exorta os coríntios: "Sede varonis!" O que importa é que nos regozijemos em Deus e em Sua Palavra com fé, que nos apeguemos firmemente a ela e vivamos de acordo com ela.

"Portai-vos varonilmente e fortalecei-vos!" O apóstolo certamente não estava se referindo apenas aos homens de Corinto. Não, essas qualidades são indispensáveis em todo crente, especialmente hoje em dia, quando as pessoas rejeitam cada vez mais a Deus e Seus padrões. A coragem da fé para fazer algo de que os outros zombam se torna cada vez mais importante.

Nunca nos esqueçamos de que estamos do lado do "mais forte", do lado do Senhor Jesus, que derrotou "o forte" (Lucas 11: 21, 22). Logo chegará o momento em que "toda boca se fechará" e até mesmo os blasfemadores que às vezes nos incomodam hoje se calarão!

"Tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos." Judas 3

Leitura diária da Bíblia: Josué 12: 1 - 24; 1 Coríntios 10: 23 - 33

Eu e o moço iremos até ali; e, havendo adorado, tornaremos a vós ...; E foram os dois juntos. Gênesis 22: 5, 6

Abraão amava seu filho Isaque. Ele era uma alegria para ele. Ao mesmo tempo, de acordo com a instrução de Deus, Abraão também teria ordenado a seus filhos que "guardassem o caminho do Senhor" (Gênesis 18:19). De qualquer forma, Isaque se submeteu à vontade de Deus e foi com seu pai para a terra de Moriá.

 

Vamos dar uma olhada mais de perto no relacionamento entre esses dois. Eles conversam sobre adoração. Isso pressupõe um bom relacionamento espiritual. As expressões "meu pai" e "meu filho" mostram o respeito e o amor com que velhos e jovens se encontram aqui. Essa também é uma boa atitude hoje, quando entramos juntos na presença do Senhor e O adoramos.

Depois vem a pergunta de Isaque sobre as ovelhas para o holocausto. Isso demonstra interesse e alguma percepção do serviço de sacrifício de seu pai. Certamente Abraão explicou esse serviço a Isaque. Agora ele pode falar sobre isso com seu filho. Assim, ambos sobem a montanha juntos: o velho pai que não poupa esforços e não evita dificuldades para fazer a vontade de seu Deus, e o filho obediente que o acompanha até o local de adoração. - Quando velhos e jovens conversam sobre preciosas verdades divinas, isso não apenas aquece seus corações, mas também agrada a Deus.

Isaque seria o sacrifício, mas ele é poupado. Abraão encontra um carneiro e o sacrifica como substituto. Que fragrância de bondade deve ter subido até Deus nesse momento, quando os dois estavam diante de seu Deus com reverência e corações agradecidos!

Hoje, Deus também está procurando adoradores - verdadeiros adoradores que "adoram o Pai em espírito e em verdade" (João 4: 23).

Leitura diária da Bíblia: Josué 11: 12 - 23; 1 Coríntios 10: 14 - 22

Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão. Jeremias 18: 6

Deus envia Jeremias à casa de um oleiro para ensinar-lhe uma lição especial para seu povo. O profeta observa o oleiro trabalhando e aprende algo sobre como Deus lida com os homens. - Três aspectos dos versículos 1-10 podem ser aplicados de forma útil à nossa vida de fé:

Primeiro, Deus é soberano. Ele tem o direito e o poder de agir como age. Devemos nos submeter a Ele de bom grado e nos submeter à Sua vontade. Deus insiste que pode "tratar conosco como bem Lhe parecer" e que não precisa nos prestar contas disso (cf. v. 4; Romanos 9:19, 20; Jeremias 50:44). Ao mesmo tempo, Suas ações às vezes podem ser muito dolorosas e, se não soubermos por que Deus age dessa forma, isso pode nos levar ao desespero.

O que pode nos confortar é o segundo aspecto: Deus não está brincando conosco. Para o oleiro, é uma obra (Jeremias 18:3), Ele é sério. Ele tem um propósito em mente e uma meta para nós. Mas mesmo esse pensamento nem sempre nos ajuda. Então, muitas vezes ficamos inquietos e temos dúvidas.

Se quisermos nos submeter de bom grado ao "oleiro" e reconhecer o bem em sua obra, nosso olhar deve se voltar para o próprio oleiro. Esse é o terceiro ponto. Aquele que está trabalhando em você agora não é um governante humano arbitrário, mas Ele é perfeitamente bom e faz o bem. Ele é Luz, e tudo, realmente tudo, que Ele faz é justo e bom. Ele não o atormentará desnecessariamente (Salmo 119:68; 1 João 1:5; 1 Pedro 1:6).

Quando Deus age em nós, causando-nos dor, clamamos, por assim dizer: "Você sabe que está me machucando?" E Ele responde com amor: "Sei exatamente quem você é e o que estou fazendo com você. Tenho um bom plano para você e tenho grandes coisas reservadas para você. Um dia você entenderá" (cf. Salmo 103:14; Jeremias 29:11; Ezequiel 14:23).

Leitura diária da Bíblia: Josué 11: 1 - 11; 1 Coríntios 10: 1 - 13

Não é este o carpinteiro? Marcos 6: 3

O Senhor Jesus, Filho de Deus desde a eternidade, em Sua graça tornou-se homem como você e eu. Ele foi tentado ou provado em tudo, exceto no pecado. Seu alimento era fazer sempre a vontade de Seu Pai celestial (Hebreus 4: 15; João 4: 34).

Jesus também era submisso a Maria e José. Mais tarde, os habitantes de Nazaré O chamam de "o filho do carpinteiro" e se referem a Ele como "o carpinteiro". Se essa afirmação for verdadeira, podemos presumir que Jesus exerceu fielmente Sua profissão, nem sempre fácil, em Nazaré até Sua aparição pública. A Palavra de Deus diz em um resumo sobre Ele que, como um verdadeiro homem, Ele "crescia em sabedoria, em estatura e em graça para com Deus e os homens" (Lucas 2: 51, 52).

Devemos supor que o Senhor estava infeliz em Seu trabalho, que não era tão bem visto aos olhos dos homens? Devemos pensar que Ele achava, que Sua atividade era um trabalho árduo e constante, ou uma rotina monótona? - Não, certamente não! Sua alegria era fazer a vontade de Seu Deus e Pai, mesmo nas coisas cotidianas, e ser um exemplo para nós.

O Senhor Jesus disse: "Aprendam de mim". Alguns cristãos acham que podem servir ao Senhor apenas pregando o Evangelho ou viajando como missionários para terras distantes. Mas a Bíblia nos ensina o contrário. Portanto, façamos nossos deveres e tarefas diárias em alegre comunhão com Deus, "mostrando toda a boa fé" (Mateus 11: 29; Tito 2: 10).

"Tudo o que fizerdes, fazei-o de coração, como para o Senhor, e não para os homens." Colossenses 3: 23

Leitura diária da Bíblia: Josué 10: 1 - 11; 1 Coríntios 8: 9 - 13

Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus. 1 Tessalonicenses 2: 9

Quando Paulo chegou a Tessalônica, na Macedônia, ele pregou o evangelho "com grande esforço". Ele não mediu esforços nem oposição para apresentar aos gentios de lá o Salvador do mundo. Mais tarde, ele descreveu como prestava atenção à origem e ao caráter de seus ouvintes a fim de encontrar pontos de contato para sua mensagem e evitar qualquer ofensa: "Fiz-me tudo para todos, para, por todos os meios, chegar a salvar alguns. E eu faço isso por causa do evangelho" (v. 2; 1 Coríntios 9: 19 - 23).

A Paulo, o "apóstolo dos gentios", foi confiado "o evangelho da glória do Deus bem-aventurado" (1 Timóteo 1: 11; 2: 7). Ele usou toda a sua força e todas as suas habilidades para cumprir essa missão. Ele sabia que sem trabalho não há frutos. Um fazendeiro que não trabalha duro e bem não colherá nada. O mesmo acontece quando trabalhamos para o Senhor.

O exemplo de Paulo nos estimula a realizar nossas tarefas pessoais para o Senhor com dedicação. Então, com amor sincero e profundo interesse pelas pessoas perdidas ao nosso redor, oraremos pela salvação delas e aproveitaremos as oportunidades e os pontos de contato para divulgar as Boas Novas!

Nosso versículo inicial indica que o Evangelho não se limita à mensagem de salvação para os pecadores. Ele engloba todos os pensamentos de salvação de Deus com relação aos Seus. Portanto, Paulo pregou o "seu evangelho" também àqueles que já haviam chegado à fé (cf. Romanos 1: 15).

Se o fruto para Deus deve surgir entre os crentes, isso não requer menos dedicação, esforço e diligência do que o ministério para pessoas que ainda não conhecem o Senhor.

Leitura diária da Bíblia: Josué 9: 16 - 27; 1 Coríntios 8: 1 - 8

Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e da caridade e tendo por capacete a esperança da salvação. 1 Tessalonicenses 5: 8

Essa exortação encorajadora do apóstolo Paulo é como se tivesse sido escrita para os nossos dias, pois hoje encontramos as características do mundo que o apóstolo apresentou aos tessalonicenses, mais evidente do que nunca. Elas são as trevas, o sono e a insubordinação.

As trevas são a condição moral e espiritual do mundo ao nosso redor. O Senhor Jesus veio ao mundo como a luz, mas os homens O odiaram e amaram mais as trevas do que a Ele.

Isso é acompanhado pelo sono e pela falta de sobriedade, "porque os que dormem dormem de noite, e os que se embebedam embebedam-se de noite" (v. 7). O sono também tomou conta de grande parte da cristandade atual. Muitos se tornaram surdos à Palavra de Deus, e muitas vezes é impossível dizer se alguém pertence ao Senhor ou não.

O mais surpreendente, porém, é a crescente falta de sobriedade. Em uma época em que as pessoas fingem ser "esclarecidas" e não querem mais acreditar em nada que não entendam, elas se tornam cada vez mais entusiasmadas com questões de fé ou são vítimas das invenções da superstição humana.

Como é reconfortante a sobriedade das pessoas que podem ser reconhecidas como "filhos da luz"! Nelas, vemos os três grandes: fé, amor e esperança. A fé e o amor preservam o coração como uma couraça, proporcionam motivos saudáveis e afeições puras para com o Senhor. Mas a esperança da salvação é o "capacete" que preserva nossa mente para que ela permaneça firmemente focada no objetivo: a plena posse da salvação no futuro "corpo de glória" (Filipenses 3:21).

Leitura diária da Bíblia: Josué 9: 1 - 15; 1 Coríntios 7: 25 - 40