domingo, 13 de janeiro de 2019

E, voltando, achou-os outra vez dormindo; porque os seus olhos estavam pesados. Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras. Mateus 26: 43, 44


"Ficai aqui e vigiai comigo", disse o Senhor a seus discípulos (verso 38). Ele sabia o que aconteceria com ele nas horas seguintes. Judas logo viria com os soldados e o capturaria. Foi apenas algumas horas antes de sua morte na cruz. Ele vai lá e ora no jardim do Getsêmani. Triste e preocupado, ele fala com o pai. Esta não é uma oração curta, mas uma luta difícil que leva tempo. Seus discípulos devem vigiar com Ele. Mas é muito tarde da noite, eles estão cansados ​​e adormecem.

Quando Ele volta para eles; Ele os encontra dormindo. Mais uma vez Ele pede a eles: "Vigiai e orai" (V. 41). Quando ele apresenta seu pedido ao Pai novamente, os discípulos adormecem denovo. A vez seguinte que o Senhor Jesus veio até eles, diz: "Deixando-os novamente". Estas são palavras curtas, mas substanciais. Ele deixa eles dormindo. Nenhuma repreensão vem de sua boca. Nenhuma nova tentativa de motivar, de sentir com ele. Ele os deixa. Mesmo nesta cena séria, sua graça e benevolência brilham intensamente. Ele continua a orar sozinho.

Sozinho - isso é uma característica das horas seguintes. Quando o Senhor é capturado, os discípulos fogem. Quando Ele está diante de seus juízes, Ele está completamente sozinho. Profeticamente, nós O ouvimos queixar-se: "Para longe de mim afastaste amigo e companheiro; os meus conhecidos são trevas" (Salmos 88: 19). E então o clímax do sofrimento nas três horas de trevas na cruz. Ele sofre não apenas dos homens, mas até mesmo de Deus, no julgamento de nossos pecados.


Nós estamos além da cruz hoje; mas vigiar com o Senhor Jesus em sua aflição, ou "vigiar e orar", nós também podemos. Através disso, mostramos-lhe nossa gratidão e amor e somos salvos da tentação.

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