quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra, enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios por intermédio do nome do teu santo Servo Jesus. Atos 4: 29, 30


Os primeiros cristãos sabiam da autoridade e poder de Deus - de sua soberania, que nenhum poder no mundo pode resistir. A expressão "soberano" na oração mostra isso, e essa certeza os acalmou. Quando ameaçados pelas "autoridades do povo", eles simplesmente o colocaram diante de Deus e deixaram tudo por conta Ele: "Senhor, olha para as suas ameaças".

Os discípulos não pedem especificamente a Deus que providencie a segurança deles. Eles não imploram a Deus que "estenda a mão" para preservá-los. E mesmo que a expressão "soberano" no início de sua oração ainda não revele isso diretamente, sua confiança infantil no amor de Deus se torna visível quando eles dizem: "Senhor, olha para as suas ameaças".

Mas então os discípulos expressam um pedido concreto. Mas isso não afeta o risco em que eles próprios se encontram. Não! Eles pedem a graça para poder continuar a "anunciar com toda a intrepidez a tua palavra". E que Deus confirme por curas e por sinais e maravilhas a sua pregação e o nome do Senhor Jesus. Dessa maneira, Deus "testemunhou" e confirmou a palavra proclamada nos primeiros dias (Marcos 16: 20, Hebreus 2: 4).

“Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos.” Este não era um sinal de juízo, mas um abalo que mostrava aos discípulos o poder de Deus e sua aprovação. E o pedido deles foi concedido a eles: "Todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus" (v. 31).

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