domingo, 15 de dezembro de 2019

Então, Pilatos saiu outra vez fora e disse-lhes: Eis aqui vo-lo trago fora, para que saibais que não acho nele crime algum. Saiu, pois, Jesus, levando a coroa de espinhos e a veste de púrpura. João 19: 4, 5


Uma cena emocionante acontece em frente à sede oficial do governador romano, Pilatos! Uma grande multidão se reuniu aqui de manhã cedo. Instigados por seus próprios líderes, eles exigem em voz alta a morte do acusado "Jesus de Nazaré".

Apesar de todas as acusações, o governador Pilatos não conseguiu encontrar um motivo para condenar Jesus. Várias vezes ele tenta em vão libertar Jesus. Por fim, ele até oferece à multidão uma escolha: vocês querem que eu liberte Barrabás, um assassino, ou devo soltar a Jesus, em quem não encontro culpa? O governador nunca esperaria que a multidão exigisse em voz alta a libertação do assassino e a crucificação de Jesus.

Agora Pilatos faz uma última tentativa: ele ordena que Jesus seja açoitado, e nesse estado o apresenta ao povo. E o Salvador maltratado vem à frente da multidão, zombado de "dignidades reais" (coroa de espinhos e veste de púrpura). Ainda pode dar pena? "Eis que o homem!", Pilatos declara ao povo. Mas ninguém se impressiona também com isso (v. 5).

Jesus Cristo tinha o poder de escapar de tudo isso, mas de bom grado saiu para ser apresentado a essa multidão irada e uivante.

Sim. Ele mesmo deu esses passos. Ele é o agente ativo no Evangelho de João. Ele está prestes a fazer a obra que o Pai Lhe deu. Nisso, ele sempre toma a iniciativa. E assim Ele segue este caminho passo a passo segundo o propósito de Deus. Um pouco depois, lemos que: "levando ele às costas a sua cruz, saiu para o lugar chamado Calvário, que em hebraico se chama Gólgota" (v. 17).

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