Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? 1 Coríntios 3: 16

Quem Paulo quis citar aqui: os cristãos individuais ou a comunidade de todos os crentes? O versículo a seguir em 1 Coríntios 3 deixa claro: "Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado”. Portanto, significa “habitação de Deus no Espírito”, “a igreja do Deus vivo” (Efésios 2: 22; 1 Timóteo 3: 15).

Em João 14: 17, lemos que o espírito da verdade está em nós, em cada indivíduo, assim como em nós, os muitos. O Espírito Santo trabalha em nós, mas também entre nós juntos. Ele então usa os indivíduos a quem deu "dons" para que todos se beneficiem deles.

Desde o dia de Pentecostes em Jerusalém, o Espírito Santo moldou o caráter da igreja de Deus através de sua presença. Ele santifica os crentes juntos a um templo de Deus; Ele está presente em suas reuniões, assim como o Senhor Jesus. Ele quer oferecer bênçãos espirituais e colocar poder em todas as palavras pregadas. Ele quer lembrar os crentes das palavras do Senhor Jesus e guiá-los a toda a verdade (João 14: 26; 16: 13).

Como é encorajador ver que "Deus está realmente entre nós"! O poder e a eficácia do Espírito devem ser revelados nas reuniões dos crentes. Somente Ele deveria estar no comando quando louvamos e agradecemos a Deus juntos e quando Sua Palavra é interpretada (1 Coríntios 14: 25).

Se todos nós oramos e prestamos atenção, sempre serão reuniões incomparáveis. Para a glória do Senhor, algo se torna visível a partir da "habitação de Deus no espírito", o "templo de Deus".

O justo, ainda morrendo, tem esperança. a palavra, a seu tempo, quão boa é! O filho sábio ouve a instrução do pai. Provérbios 14: 32; 15: 23; 13: 1

Um suposto pai foi gravemente ferido em um acidente. Sabendo que ele deixaria a Terra, ele se despediu de sua família:

Até a vista, minha amada esposa... Estamos juntos há muito tempo por causa da bondade de Deus. Ele vai me aceitar. Até a vista lá em cima...

Até a vista, meu filho A. Você ama o Senhor Jesus, sobre quem seus pais lhe falaram. Continue a crescer em Sua graça...

Até a vista, querido pequenino, você já entregou seu coraçãozinho ao Senhor, para nossa grande alegria."

O homem ferido continuou: “Adeus, Karl, você escolheu o caminho largo; você não deu atenção aos ensinamentos da palavra. Nós te amamos e eu ainda te amo e digo: Adeus!” Karl pegou a mão do pai. "Por que você disse até a vista aos outros e adeus a mim?" - "Você precisa entender isso. Tenho certeza de ver eles novamente. Mas você? Se você continuar se afastando de Deus, não tenho esperança de vê-lo novamente no lugar para onde estou sendo chamado agora.”

O jovem ajoelhou-se profundamente tocado, na cama sem soltar a mão do pai. Ele lutou consigo mesmo por um momento, então sua voz foi ouvida, inicialmente gaguejando. Ele implorou ao Senhor que quebre sua indiferença e perdoe sua culpa.

“Você está falando sério?”, perguntou o pai, cuja força estava enfraquecendo. "Sim! Deus o sabe." "Então eu sei que Ele vai ouvir você. Até a vista, Karl!"

Porque sete vezes cairá o justo e se levantará. Provérbios 24: 16

Conhecemos altos e baixos em nossa vida religiosa. Às vezes, um vale espiritual segue um pico espiritual. Não desejamos também, todos nós, como Moisés naquela época, permanecer na montanha em comunhão com Deus por 40 dias? (Compare Êxodo 24: 15 - 18.) Ou nos contentamos às constantes descidas ao vale?

Como podemos garantir que a estreita “altura” se torne num amplo “platô” e que os vales permaneçam no máximo pequenas depressões?

Temos todas as ferramentas em mãos; nós apenas temos que usá-las. Uma delas é a Palavra de Deus. Nos dá força e oferece proteção:

"Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno" (1 João 2: 14).

"De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra” (Salmo 119: 9).


Outra ferramenta é a oração:

"Perseverai na oração, vigiando com ações de graças" (Colossenses 4: 2).

"Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos" (Efésios 6: 18).

A palavra de Deus e a oração são inseparáveis. Se negligenciarmos um dos dois, haverá uma inevitável "descida".

Além disso, uma boa comunhão com os crentes nos ajuda:

"Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos" (Hebreus 10: 24, 25).

Certamente conhecemos essas palavras da Bíblia. Mas elas só têm um efeito duradouro se as seguirmos com seriedade e constantemente. Quanto mais nos preocupamos com o bem que Deus nos deu no Senhor Jesus, menos expostos ao mundo e ao diabo estaremos que nos puxam para baixo.

A minha presença irá contigo, e eu te darei descanso. Êxodo 33:14

Moisés estava em um ponto de virada, tanto na história do povo de Deus quanto em sua vida pessoal, que não pode ser separado da história do povo. Ele acabara de despejar seu coração diante de Deus, por assim dizer, pelo povo que havia pecado gravemente: “Agora, pois, perdoa-lhe o pecado; ou, se não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste” (Êxodo 32: 32). Então Deus teve misericórdia e confirmou sua promessa de levar o povo à terra que jurara aos pais.

Mas Moisés não descansou até que Deus lhe garantisse sua presença pessoal novamente com as palavras: "A minha presença irá contigo, e eu te darei descanso." Sim, Moisés não poderia ficar satisfeito com menos, este homem de Deus "com quem o SENHOR houvesse tratado face a face". Portanto, novamente, seu pedido expresso: "Se a tua presença não vai comigo, não nos faças subir deste lugar" (Deuteronômio 34: 10; Êxodo 33: 15).

Quantas vezes Moisés pode ter se perguntado durante esse período difícil: “Como vai continuar isso?” E não é essa a pergunta que também nos surge com frequência? Muito do que está acontecendo no meio do povo celestial de Deus nos enche de preocupação, e as condições no mundo ao nosso redor são assustadoras: quanto dependemos de que “a Sua presença vá conosco”! Portanto, a atitude de um homem como Moisés tem muito a nos dizer. Portanto, não deixemos nos tirar a íntima comunhão pessoal com Deus, que é o ponto de partida para a bênção de todo o povo de Deus!

Eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu. Visto que foste precioso aos meus olhos, ... eu te amei. Isaías 43: 1, 4

Um homem comum

Ele é apenas mediano em tudo: nem particularmente bonito, nem particularmente inteligente e nem rico. Ele não tem nada para apresentar que o faça se destacar da multidão: nenhum dom marcante ou qualidades esportivas que são tão importantes no mundo hoje.

É a experiência de muitos entre o povo, ser considerado "homem comum". Ninguém espera muito dele. Cruzamos com ele com indiferença. Nas fábricas e empresas, é bem desejado; mas mesmo lá ele é apenas um de muitos, um número.

Não há homens comuns para Deus. Quem vier a Ele provará. O Bom Pastor vai atrás do perdido até encontrá-lo. Toda vez que um pecador se arrepende, há alegria no céu. O Bom Pastor chama suas próprias ovelhas pelo nome. Quem pertence ao seu rebanho pode dizer: "Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo" - uma experiência muito pessoal.

É impressionante que, em seu livro, Deus frequentemente mencione pessoas que, de outra forma, receberam pouca atenção. Isso nos mostra como Ele valoriza o indivíduo fiel: O Senhor prestou atenção à viúva, que colocou duas pequenas moedas na arca do tesouro para Deus e sua obra. Ele ficou tão satisfeito que a mulher em Betânia, que derramou um perfume precioso sobre a cabeça de Jesus, que divulgou esse ato por todo o mundo. Pedro e João eram pescadores como muitos outros; eles eram considerados "homens iletrados e incultos", mas o que eram para Aquele a quem seguiam! Isso não nos encoraja?

Respondeu-lhe Moisés: Havemos de ir com os nossos jovens, e com os nossos velhos, e com os filhos, e com as filhas, e com os nossos rebanhos, e com os nossos gados; havemos de ir, porque temos de celebrar festa ao SENHOR. Êxodo 10: 9

Por que Moisés exige que nada dos israelitas seja deixado na terra do Egito? O Egito representa o mundo sem Deus e, se você deseja servir ao Senhor, precisa se separar do mundo. O faraó queria deixar para trás a coisa mais preciosa que eles tinham: seus filhos!

Isso não tem muito a nos dizer hoje? Como crentes que devem viver "no mundo", mas não são "do mundo", devemos prestar atenção à proteção de nossos filhos porque eles são expostos aos ataques de Satanás. Deus nos diz em sua palavra que os pais são responsáveis ​​por criar seus filhos para o Senhor (João 16: 33; 17: 15, 16; Efésios 6: 4).

Certamente não podemos proteger nossos filhos de todas as influências do mundo em que eles têm que viver da mesma maneira que nós. Antes de tudo, eles mesmos precisam se converter a Deus, crer no Senhor Jesus e cultivar o relacionamento com Ele. Isso pode dar-lhes motivação e força não apenas para manter-se fora do mundo, mas para viver de coração por Cristo, por amor a Ele. Entretanto, nós, como pais, devemos cuidar para que nossos filhos não se exponham descuidadamente a todos os possíveis perigos morais e espirituais no que leem, veem ou procuram!

Pais crentes, há força no Senhor Jesus! Vamos ficar perto Dele, oremos por nós mesmos, pelos nossos filhos, e também oremos com eles! Não esqueçamos que Deus nos dá a responsabilidade, e também todos os recursos para corresponder a ela!

Bom é o SENHOR para os que esperam por ele, para a alma que o busca. Bom é aguardar a salvação do SENHOR, e isso, em silêncio. Bom é para o homem suportar o jugo na sua mocidade. Lamentações 3: 25 - 27

O Senhor é bom! Isso é garantido especialmente para aqueles que esperam pacientemente por Ele em circunstâncias difíceis. A Palavra de Deus nos mostra exemplos impressionantes de jovens que esperaram por Deus e depois experimentaram Sua bondade. Eles aprenderam a suportar o "jugo" da dependência de Deus em sua juventude; e isso foi uma bênção para eles por toda a vida.

Davi é um desses jovens. Ele foi ungido rei por Samuel como um jovem pastor de ovelhas, depois que Saul se mostrou inadequado para essa alta responsabilidade, pela sua desobediência. Mas, em vez de poder subir ao trono imediatamente, Davi logo teve que fugir de Saul e se esconder dele por anos. Saul o perseguia "como uma perdiz".

Durante esse período, Davi esperava silenciosamente a salvação de Deus. Ele não tocou a vida de Saul, apesar de ter tido a oportunidade. Finalmente, Deus deu-lhe a realeza e a vitória sobre todos os inimigos de Israel.

Às vezes o problema lhe pesava, e ele temia que Saul acabasse por matá-lo. Mas tornou-se uma bênção para Davi e para todo o Israel ao ter esperado por Deus em silêncio, e aprendeu a "suportar o jugo em sua juventude".

E ainda hoje temos uma bênção quando pensamos na orientação de Deus na vida de Davi, especialmente quando lemos Suas profundas sensações registradas nos Salmos.

Sim, vale a pena esperar por Deus em silêncio!

No dia seguinte, estava João outra vez na companhia de dois dos seus discípulos e, vendo Jesus passar, disse: Eis o Cordeiro de Deus! Os dois discípulos, ouvindo-o dizer isto, seguiram Jesus. João 1: 35 - 37

Fazia parte do ministério de João Batista divulgar quem era o verdadeiro Cordeiro de Deus. Em uma ocasião, seu coração estava tão cheio dele que tudo o que ele pôde fazer foi exclamar: "Eis o Cordeiro de Deus!"

Essa exclamação de admiração foi suficiente para dois discípulos do Batista, André e João, deixarem seu mestre, o destacado profeta. De agora em diante, eles seguiram aquele que era incomparavelmente maior que João.

Embora a grandeza do Senhor Jesus tenha sido revelada em fraqueza, humildade e submissão, esses discípulos entenderam: se Jesus é a razão pela qual o céu se abre sobre Ele e o Espírito Santo desce sobre ele, então Sua pessoa é suficiente para encher nossos corações completamente.

“Eis o Cordeiro de Deus!” Essa dica também se aplica a você e a mim hoje, para que possamos segui-lo, tomar seu jugo e aprender com ele (Mateus 11: 29).

João Batista não ficou ofendido quando seus dois discípulos o deixaram para seguir a Jesus, porque esse era precisamente o objetivo e o cumprimento de seu ministério. O mesmo acontece conosco: podemos ser um incentivo para que nossos filhos, netos e outros conheçam o Filho de Deus e o sigam.

Em resposta à palavra do Senhor "Vinde e vede!" esses dois discípulos o seguiram "e ficaram com ele naquele dia". - No final do evangelho, lemos que um deles, o apóstolo João, ainda o seguia. Ele o seguira continuamente; era o desejo de seu coração estar sempre perto do Senhor (João 21: 20).

Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio! Salmos 90: 12

Quando pergunto a alguém a sua idade, ouço imediatamente um número. Todos relatam sua idade em anos. Se eu perguntasse sobre a idade em dias, a resposta levaria algum tempo: você precisaria de uma caneta e papel ou uma calculadora eletrônica para converter os anos em dias.

O salmista pede ao Senhor que o ensine a contar seus dias. Ele não pensa em sua idade cronológica, porque ele próprio poderia ter calculado. Ele olha para o futuro, mas leva em consideração os anos passados. Como passou rápido o tempo: 70 anos, 80 anos - onde ficaram? (v. 10).

Nem sempre temos consciência de como nossas vidas são passageiras. Quanto tempo vai durar? Quando chegará o último dia? Talvez muito em breve. Isso levanta a questão de como usamos nossos dias. E esta questão também preocupa o autor do Salmo. Ele percebe que precisa de ajuda para "contar" corretamente. Sim, todos precisamos da sabedoria divina para viver conscientemente para o Senhor todos os dias.

Devido às tarefas escolares, profissionais e da vida, a maior parte do dia já está planejada. Mas é precisamente em nossos deveres diários que podemos mostrar aos nossos semelhantes que queremos controlar nosso tempo com cuidado e usá-lo em benefício de nosso Senhor celestial. Tudo o que fazemos na terra por Ele, encontraremos no céu.

“Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor." Efésios 5: 15 - 17

Quem já se banhou não necessita de lavar senão os pés. João 13: 10

Um homem atravessou a América a pé - de uma costa para a outra. No final, ele foi questionado sobre qual era a maior dificuldade ao viajar de Nova York a São Francisco. Para surpresa do povo, o homem respondeu que era a areia em seus sapatos. Ela foi oque mais o preocupou e quase o fez desistir.

A maior dificuldade não foram os grandes obstáculos, como montanhas ou desertos, mas as pequenas dificuldades diárias.

É semelhante em nossa vida cristã, mesmo que não o sintamos tão claramente quanto esse caminhante. Mas é precisamente a “areia” ou as leves, quase inevitáveis

contaminações de nossos "pés" em eventos cotidianos que podem nos roubar uma coisa: que nos alegremos no nosso caminho de fé e desfrutemos de comunhão com o Senhor Jesus.

• Somos perturbados em nosso trabalho e nos escapa uma palavra forte. 
• Sentimos que somos negligenciados numa questão e nos sentimos ofendidos. 
• Em uma conversa sobre outros, de repente exteriorizamos suspeitas desagradáveis. 
• Sem querer, vemos uma imagem suja, e depois deixamos seguir um pensamento impuro. 
• Alguém nos pede um conselho ou consolo, mas somos bruscos porque estamos muito ocupados conosco.

Tudo isso se coloca sobre nossa mente como um véu e turva a comunhão com nosso Senhor. Por isso que é tão importante que voluntariamente "estendamos os pés" para o Senhor Jesus todos os dias, para que Ele possa nos purificar e refrescar através da Sua Palavra.

Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo. João 16: 33

Com essas palavras, o Senhor Jesus conclui seus ensinamentos amorosos aos discípulos, que encontramos nos capítulos 14 a 16 do Evangelho de João. Ele próprio agora retornaria ao pai; mas os discípulos devem permanecer em um mundo hostil que os odiaria, assim como O odiavam (cap. 13: 1; 15: 18).

Eles passariam por aflições no mundo, mas suas palavras deveriam servir para que tivessem paz nEle. Agora, queremos examinar três pontos cruciais de sua instrução.

Primeiro, o Senhor apresenta aos discípulos a conexão deles consigo mesmo. Eles não O veriam mais; mas eles deveria crer nEle. Ele iria preparar um lugar para eles na casa de Deus, do Pai, e depois voltaria pessoalmente para levá-los à glória (Cap. 14: 1 - 3).

Então Ele lhes mostra a conexão deles com o Pai. Essa conexão é baseada em sua morte e ressurreição. O próprio pai ama os crentes; e eles podem vir diretamente a Ele com todos os pedidos (cap. 16: 23 - 28).

Finalmente, o Senhor Jesus aponta aos discípulos o outro consolador, o Espírito Santo. Ele estaria com eles para sempre, sim, neles, ensinando-lhes tudo e lembrando-os de tudo que o próprio Senhor havia dito e lhes dizendo o que estaria por vir. Acima de tudo, porém, Ele glorificaria o Filho de Deus (cap. 14: 16, 17, 26; 16: 13, 14).

Até hoje, esses grandes fatos devem alegrar aos crentes - ante todas as dificuldades que precisam enfrentar. Sim, também nós temos todos os motivos para ter bom ânimo!

Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. 2 Timóteo 2: 15

Alguém traduziu a última parte deste versículo assim: "Como trabalhador que faz um sulco reto com o arado da verdade". O significado literal da expressão grega é "cortar reto". Portanto, a ideia correta é claramente definida. É de grande importância, porque a maioria dos erros que estão em circulação hoje decorrem do fato de que essas instruções não são seguidas.

Que cuidado devemos ter em todo ministério para o Senhor, para “fazer sulcos retos com o arado da verdade”! Chegando a um ponto em que esse “arado” encontra um ensino ou prática favorita da qual não gostamos desistir, então não devemos deixar a linha reta para fazer um desvio.

Quem procura versículos individuais aqui e ali para apoiar sua própria opinião sem prestar atenção ao contexto ou a outras escrituras, nunca entenderá a verdade; assim você não fará sulcos retos com o arado. Para ter a aprovação de Deus, o obreiro deve prestar atenção tanto ao arado quanto ao sulco, para que ambos cumpram seu propósito. Os que largam o arado não avançam mais, e os que não prestam atenção ao sulco caem no erro e se desviam da verdade.

Senhor, tua palavra, nobre dádiva,
Guarda me esse tesouro!
Porque a prefiro antes de tudo,
e das maiores riquezas.
Se não mais vale tua palavra,
em que a fé deve se basear?
Não interessam mil mundos,
mas em tua palavra obedecer.

E também faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção, para aprovardes as coisas excelentes e serdes sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo, cheios do fruto de justiça, o qual é mediante Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus. Filipenses 1: 9 - 11

Um jovem cristão uma vez perguntou a um crente mais velho como escolher o emprego certo. Ele pensou por um momento e depois respondeu muito calorosamente: “Quero lhe dar conselho para toda a sua vida. Quando você tiver que tomar uma decisão, não compare os pontos de vista individuais de acordo com seus prós e contras. Portanto, não os escreva um ao lado do outro, mas um abaixo do outro. E organize os pontos de vista em ordem, de acordo com a importância deles".

Então se organiza a seguinte lista simples a seguir:

• Como posso obedecer melhor a Deus e à sua palavra nesta questão? O que é serve mais para sua honra? 
• O que seria particularmente útil para bons relacionamentos com o meu entorno - para relacionamentos baseados em honestidade e estima? 
• O que serviria para meus interesses pessoais?

Esse conselho é útil para todas as áreas da vida cristã, especialmente para fazer bom uso de nosso tempo e dinheiro.

Portanto, é importante que o Senhor Jesus esteja no primeiro lugar em todas as questões e decisões e que todos os outros pontos de vista estejam alinhados com Ele e, portanto, recebam o status correto.

E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas e os enxugava com os próprios cabelos; e beijava-lhe os pés e os ungia com o ungüento. Lucas 7: 38

O Senhor Jesus destaca quatro serviços que esta mulher lhe fez (cf. v. 44 - 46).

Ela rega os pés dele com lágrimas.
Com essas lágrimas, ela expressa profunda tristeza por sua vida pecaminosa. O Senhor não apenas sente as lágrimas, mas vê arrependimento e fé no coração desta mulher.

Ela enxugava com os próprios cabelos.
Cabelos compridos são o sinal externo de submissão e devoção (n. Números 6: 1, 5). Isso não significa: "Você é meu senhor e quero dedicar minha vida somente a você"?

Ela beija-lhe os pés.
O beijo é uma expressão de amor e simpatia. Um pouco mais tarde, o próprio Senhor diz sobre ela: "Àquele que muito é perdoado, muito ama". Essa mulher sabe da quantidade de pecados e ama Aquele que perdoa.

Ela unge os seus pés com ungüento.
Não é uma bela imagem de adoração dos crentes? Essa mulher sente em seu coração que o nome dele, que representa sua pessoa maravilhosa, é "como ungüento derramado" (Cantares 1: 3).

O Senhor notou todos os quatro ministérios e os aprecia muito, como revelam suas palavras a Simão, o Fariseu.
Percebemos que o comportamento dessa mulher questiona a nós e a nossa vida?

• Você também confessou seus pecados a Ele? 
• Ele é o Senhor em sua vida? 
• Você o ama de coração? 
• Você o adora?

Porventura, o cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo? 1 Coríntios 10: 16

Quando os crentes juntos participam do pão e do cálice na ceia do Senhor, eles expressam através de suas ações: Ele entregou seu corpo e sangue por nós; nós temos comunhão nisso juntos. A palavra grega para comunhão significa ‘participação conjunta’.

Neste versículo, o pão é o símbolo literal do corpo do Senhor Jesus. No versículo seguinte, o pensamento continua: "Somos unicamente um pão, um só corpo; porque todos participamos do único pão".

Ao comer deste um pão juntos, os coríntios também testemunham simbolicamente que os crentes na terra formam um único "corpo". O partir do pão sempre acontece em um local limitado. Mas Paulo, que não estava em Corinto na época, ainda diz: "... nós, embora muitos". Isso nos mostra que o único pão em um partimento local, aponta simbolicamente para o único corpo global: o Corpo de Cristo.

Quando se trata de dons espirituais, encontramos o mesmo pensamento: os coríntios crentes pertencem ao corpo de Cristo mundial. Portanto, não se pode dizer deles que eles são "o corpo de Cristo", porque isso excluiria os crentes em outros lugares. Mas os coríntios e os crentes em outros lugares fazem parte do "corpo de Cristo". Através deles, o corpo de Cristo está presente nos lugares individuais (1 Coríntios 12: 27).

O Senhor providenciou isso assim: somente aqueles que pertencem a Ele podem representar simbolicamente que têm parte nEle e em Sua obra de salvação. E ao partir o pão, não deve ser expressa a unidade e a comunhão de uma igreja mundialmente ou igreja local, mas a unidade e a comunhão do corpo de Cristo.

Jesus, nosso Senhor, o qual foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação. Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus. Romanos 4: 25; 5: 1

Em 1º de outubro de 1536, vários teólogos se reuniram em Lausane para discutir como um pecador pode ser justificado diante de Deus. O reformador suíço Wilhelm Farel (1489-1565) elaborou dez teses. Farel abriu a conferência com oração e depois leu a primeira tese:

A Escritura Sagrada conhece apenas uma maneira de justificação diante de Deus: fé no Senhor Jesus, o Filho de Deus, que se entregou uma vez por todas por nós à morte. Esse seu sacrifício não precisa de renovação nem repetição e adição.
Depois que Farel explicou essa tese, houve uma discussão. No decurso, um monge se levantou e confessou: “Não quero cometer o pecado de resistir à verdade que ouvi aqui, ou resistir ao Espírito Santo. Eu fui cego por um longo tempo e estava enganado. Eu acreditava servir a Deus e servia a homens. Mas agora eu sei que não tenho Salvador nem Cabeça além de Jesus sozinho. Assim, Deus me perdoe por todo o mal e o injustiça que cometi ao me apegar e ensinar uma falsa doutrina. E me perdoem vós também!"

Deus é justo e o homem é um pecador. Então, como uma pessoa pode estar justificada diante de Deus? - Para todos os que nEle crêem, Cristo sofreu a pena pelos pecados na cruz. Somos justificados pela fé Nele e em Sua Expiação. E porque Cristo ressuscitou, sabemos que Deus aceitou Sua obra (Romanos 3: 22, 25; 5: 9).

Não podemos adicionar nada a esta obra, absolutamente nada!

Tendo Sara vivido cento e vinte e sete anos, morreu … veio Abraão lamentar Sara e chorar por ela. Gênesis 23: 1-2

Abraão e Sara (5)

Um casamento longo e rico chega ao fim.

Tudo começou na cidade de Ur, na Caldéia, em uma civilização magnífica e culturalmente elevada. Depois seguiu Harã, então a vida nômade em Canaã. Lado a lado há mais de 60 anos, juntos por altos e baixos. Primeiro as décadas de falta de filhos, depois a felicidade tardia de um filho, depois a prova nas montanhas Moriá, onde Isaque lhes é tomado e devolvido novamente.

Quando Abraão é chamado e é obediente e quando com fé vai ao lugar, que deve receber como herança, Sara vai com ele.

Eles vão sem saber onde iam parar. Com Abraão, ela está na terra da promessa como em um país estrangeiro e vive em tendas. Pela fé, ela recebe forças para engravidar apesar da idade avançada. Agora ela morre na fé. Uma mulher notável! (Hebreus 11: 8 - 11).

Quando Pedro fala sobre a coexistência de homens e mulheres no casamento, ele se lembra das "as santas mulheres que esperavam em Deus, estando submissas a seu próprio marido". E ele cita especificamente Sara, que "obedeceu a Abraão, chamando-lhe senhor". Pedro conclui: "... da qual vós vos tornastes filhas". Sim, Sara é um modelo para nós! Ela se submeteu ao marido porque confiava em Deus e reconhecia a ordem divina (1 Pedro 3: 5, 6).

Especificamente, como marido e mulher, depositamos nossa esperança em Deus hoje e reconhecemos Sua ordem? Então nossos casamentos também estarão sob a bênção de Deus.

Ao filho que lhe nasceu, que Sara lhe dera à luz, pôs Abraão o nome de Isaque. Sara disse a Abraão: Rejeita essa escrava e seu filho; porque o filho dessa escrava não será herdeiro com Isaque, meu filho. Gênesis 21: 3, 10

Abraão e Sara (4)

Isaque nasceu e conheceremos Abraão e Sara de uma nova perspectiva.

Abraão dá nome á criança. Ele o chama como Deus lhe disse: Isaque (isto é, ele riu; ou riu). Sara concorda com esse nome e explica: “Deus me deu motivo de riso; e todo aquele que ouvir isso vai rir-se juntamente comigo.” Sim, Isaque é um presente de Deus para ela, mas também uma razão pela qual outros estão felizes com ela! Você pode sentir como ela está aliviada, como ela está feliz. A fé que "acreditava [Deus] ser fiel" tornou-se real (Gênesis 17: 19; 21: 3, 6; Hebreus 11: 11).

Quando Isaque é desmamado, Sara vê Ismael zombando de Isaque e até perseguindo-o. Então, ela pede ao seu marido: “Rejeita essa escrava e seu filho; porque o filho dessa escrava não será herdeiro com Isaque, meu filho!” Ela percebe mais claramente do que Abraão que agora que Isaque está lá, não há lugar para Ismael, o filho da escrava. A carta aos Gálatas explica o significado tipológico dos dois filhos e distingue entre Isaque, o filho da promessa nascido segundo o Espírito, e Ismael, filho nascido segundo a carne (Gálatas 4: 22 - 31).

Quando Abraão ainda hesita, Deus teve que lhe dizer: “Não te pareça isso mal ... atende a Sara em tudo o que ela te disser”(v. 12). Deus lhe promete que ele cuidará de Ismael - mas que somente em Isaque as promessas de Deus serão cumpridas. E Abraão obedece.

Talvez às vezes eu não esteja perto o suficiente de Deus como marido? Talvez Deus tenha que me dizer: "Ouça a voz da sua esposa!"

E disse Deus: Na verdade, Sara, tua mulher, te dará um filho, e chamarás o seu nome Isaque. Gênesis 17: 19

Abraão e Sara (3)

Abrão agora tem 99 anos, Sarai cerca de dez anos mais jovem. Segundo a experiência humana, nenhum filho é esperado neste casamento. Mas: “Acaso, para o SENHOR há coisa demasiadamente difícil?” (Cap. 18: 14).

Deus aparece a Abrão e muda seu nome de Abrão, que significa: Pai exaltado, para Abraão, que significa: Pai da multidão. Deus mostra sua reivindicação a Abraão e promete novamente que Abraão terá descendentes. Ele também mudou o nome de Sarai, para Sara, o que significa: princesa (cap. 17: 5, 15).

Além disso, Deus afirmou que Sara "dará à luz um filho". Uma promessa, clara e inequivoca. Como Abraão responde a este novo anúncio? Ele ri. Abraão sente como é paradoxal que eles tenham um filho na idade deles. Ainda assim, no caso dele, parece mais um riso alegre do que de dúvida; pois a esse riso Deus responde e determina o nome de lsaque. Isaque significa: Ele riu (v. 17.19).

Então Deus aparece a Abraão sob os carvalhais de Manre. Ele agora repete - também audível para Sara - a promessa de que ela terá um filho. E agora Sara também ri. Mas o riso dela contém um toque de dúvida, e Deus a repreende por isso. Deus pergunta: “Acaso, para o SENHOR há coisa demasiadamente difícil?" (Cap. 18: 12 - 15).

E então Sara também acredita. Ela acredita no que Deus disse: "Pela fé, também, a própria Sara recebeu poder para ser mãe, não obstante o avançado de sua idade, pois teve por fiel aquele que lhe havia feito a promessa!" (Hebreus 11: 11).

Isso também nós podemos: "tê-lo por fiel", que também nos deu promessas e afirmações!

E ouviu Abrão a voz de Sarai. Assim, tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar, egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão Gênesis 16: 2, 3

Abraão e Sara (2)

Quando Deus chamou Abrão em Ur, na Caldéia, Ele disse: "far-te-ei uma grande nação" Em Canaã, ele renovou sua promessa e falou várias vezes sobre os "descendentes" de Abrão. Mas 10 anos se passaram desde então. E ainda não há filho nem herdeiro à vista (capítulos 12: 2, 7; 13: 15).

Sarai se sente culpada por não engravidar? Ou ela não considera essa promessa relacionada a si mesma porque é de idade avançada? De qualquer forma, ela sugere a Abrão que tome sua criada Agar por mulher. Então seus filhos seriam atribuídos a ela. Uma proposta inconcebível para nós, que provavelmente não era incomum na época, mas certamente não de acordo com o pensamento de Deus (ver capítulo 30).

A sugestão é má. Pior ainda, Abrão não diz nada contra. Obviamente, ele concorda. Uma reação muito moderna - ou não? Um dos cônjuges sugere algo. Está errado ou pelo menos não é bom. O outro concorda ou permanece em silêncio. E o fim? Remorso, contenda, lágrimas.

O resultado é um desastre:

• Hagar se torna arrogante. Ela foge quando Sarai a aflige. Ela volta, mas precisa sair quando o filho fica grande. 
• Sarai é humilhada. Ela culpa o marido. Ela descarrega seu ódio em Hagar - e depois tem que aturar Agar e Ismael por muitos anos. 
• E Abrão? Ele é indiferente, quase apático. Ele reage como se não fosse sua família, sua esposa e seu filho.

Ainda hoje existem casamentos e famílias que somente Deus pode curar! E onde somente Ele pode dar paz!

Os egípcios, quando te virem, vão dizer: É a mulher dele e me matarão, deixando-te com vida. Dize, pois, que és minha irmã, para que me considerem por amor de ti e, por tua causa, me conservem a vida. Gênesis 12: 12-13

Abraão e Sara (1)

No casamento de Adão e Eva, podemos apenas dar uma olhada breve - mas decisiva. Por outro lado, podemos acompanhar o casamento de Abraão e Sara, na Bíblia por mais de 60 anos. Com seus altos e baixos, com tempos de alienação e tempos de fé. Deus chama Abrão de Ur na Caldéia. Abrão obedece e parte. Juntamente com Sarai, sua esposa, ele se muda para Canaã via Harã. Então continuam para o sul. De repente, há uma fome e eles se voltam para o Egito. É a própria decisão deles, porque não foi Deus, mas as circunstâncias os levam a fazê-lo. Quantas vezes nos assemelhamos a eles e agimos de maneira semelhante!

Abrão teme o pior e faz um acordo secreto com a esposa. Algo assim: Sarai, você é inteligente e atraente. Estou preocupado com você. Ou melhor, comigo. Digamos que você é minha irmã. Isso não é mentira, porque você é minha meia-irmã.

Abrão sugere isso por amor? Observe quantas vezes ele fala de si mesmo! Ele está preocupado com sua própria vida e bem-estar, não com a segurança de Sarai. - Mas seu casamento não é completamente moderno nisso? Porque às vezes somos egoístas e não muito preocupados um com o outro.

Mas caminhos errados apenas aumentam as dificuldades! Deus intervém e salva o casamento deles, que eles já perderam de vista. Abrão precisa escutar Faraó dizer: “Aí está tua esposa.” Para Abrão, um tapa na orelha - e para cada marido e mulher hoje uma advertência muito atual!

Então, vi, no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciãos, de pé, um Cordeiro como tendo sido morto. Ele tinha sete chifres, bem como sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus enviados por toda a terra. Apocalipse 5: 6

Quando João Batista viu o Senhor Jesus se aproximando, exclamou: "Eis o Cordeiro de Deus!" (João 1: 29, 36). Mais tarde, este Cordeiro, nosso Salvador, levou nossos pecados na cruz e suportou o juízo de Deus. Agradecemos a ele do fundo de nossos corações por isso e o adoramos.

No versículo de hoje, João, o evangelista e apóstolo, vê um cordeiro no meio do trono no céu. Desprezado no passado, o Salvador será o centro do Céu em meio a criaturas adoradoras. Dos primeiros fazem parte os 24 anciãos, que entoam o louvor.

Eles são uma figura dos santos celestiais, tanto os que viveram na terra antes de Cristo quanto os que viveram depois ou ainda estão vivendo no tempo da graça.

Quão grande será a alegria dos remidos quando estiverem com Ele para sempre e vê-Lo como Ele é! Vamos vê-lo, "um cordeiro como tendo sido morto".

Como tendo sido morto! As marcas dos cravos em suas mãos e pés manterão seu sofrimento e sua morte na cruz em lembrança viva e causarão uma adoração sem fim em nossos corações. Todos aqueles pelos quais Ele morreu agradecerão e louvarão com gratidão e alegria. Todos os resgatados esperam por esse momento que cheguará em breve.

Senhor Jesus, desejamos unidos
diante do trono para sempre
aumentar teu louvor,
nós, recompensa de tua dor.

Ou não sabeis que ... não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo. 1 Coríntios 6: 19, 20

Em Romanos 12: 1, somos solicitados a “que apresentemos o nosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto racional”. Isso não significa que "damos" a Deus algo que nunca lhe tenha pertencido antes. Significa simplesmente que, de bom grado, oferecemos a Ele do nosso lado o que Ele adquiriu através da obra do Senhor Jesus. Já como criaturas pertencemos a Ele, quanto mais aqueles que foram redimidos "com o precioso sangue de Cristo"!

O exemplo a seguir foi ocasionalmente usado para explicar isso: alguém compra uma casa para morar e paga por ela. A transferência é registrada no registro de imóveis; ele é o legítimo proprietário. Mas os ex-moradores permanecem na propriedade. Enquanto eles se recusarem a sair, o novo proprietário não poderá tomar posse de sua casa.

Mas devemos nos oferecer "a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os nossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça". Não cabe a nós decidir fazê-lo ou não. Se alguém se abstém de "se oferecer a Deus", então ele não fez uso de uma liberdade a que tem direito, como a liberdade de oferecer um sacrifício voluntário ou não. Não, ele ocultou de Deus o que lhe é devido, assim como os ocupantes anteriores da casa fizeram com o novo proprietário.

E, no entanto, quão pouco realizamos esse “sacrifício” e com que rapidez encontramos até desculpas que pareçam verdade! Temos que ficar surpresos, então, quando o mundanismo aumenta e há uma crescente falta de discernimento, de forma que a vontade de Deus não seja mais claramente reconhecida?

E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Romanos 12: 2).

Volta-te para mim e tem compaixão, porque estou sozinho e aflito. Alivia-me as tribulações do coração; tira-me das minhas angústias. Salmo 25: 16, 17

Lutz era cristão: confiante, consciente e ativo. Mas de repente ele ficou doente: Exausto, combinado com uma depressão profunda e duradoura. Durante esse período, sua esposa lhe deu um livro sobre o assunto: "Permanecer em Cristo e confiar nele quieto" Lutz, desgostoso, colocou o livro de lado. Mais tarde, ele explicou:

Eu tenho que confessar que parar e ficar quieto não tinha lugar no meu vocabulário como cristão. Para mim, eram sinônimos de não fazer nada, de ficar parado. E isso era contra minha natureza. ”Mas agora eu estava paralisado, congelado e desacelerado. A única coisa que eu podia fazer era ficar quieto - perto de Jesus, meu Senhor.

Levou semanas para minha mente exausta e meu corpo cansado se recuperarem. Fiquei agradavelmente surpreso ao descobrir que Deus estava falando comigo novamente. Sim, ele sempre esteve lá. Ele não tinha tirado seu Espírito de mim; e seu poder permaneceu inalterado. Fui eu que tive que ficar quieto - não Deus!

Ficou claro para mim que Deus também ama aqueles que não são ativos, que não podem fazer mais nada! Confirmei com gratidão: não preciso me esforçar, não tenho que ser ativo, só tenho que ficar perto Dele. Que alívio e alegria! E Deus não apenas me amou como eu estava lá inativo, não, ele também me encorajou.

Jesus, meu Senhor, não me deixou cair. Na minha exaustão e depressão, eu o conheci de novo: Ele insistiu, estava ao meu lado e me instruiu amorosamente.

“No sossego e na confiança, estaria a vossa força“ Isaias 30: 15

Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam. Salmo 23: 4

Confiança

* Se eu tentar fazer algo por conta própria e com minha própria força, falho; mas se eu confiar em Cristo, Ele terá sucesso.

* Paciência significa confiar em Deus para resolver nossos problemas sem dar a Ele um limite de tempo.

* Tudo o que vi me ensina a confiar no Criador e também em tudo o que não vi.

* Podemos ficar tranquilos com a certeza de que tudo o que ainda está oculto a nós, não está oculto a Deus!

* Se teus problemas são tão grandes que você se preocupa com eles, então eles são "grandes o suficiente" para que você ore por eles!

* Deus não coloca um fardo nas nossas costas para nos quebrar, mas para nos ajoelhar.

* Eu não oro para carregar um fardo mais leve, mas poder carregar meu fardo com o Senhor.

"Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.“ Mateus 11: 28 - 30

Porque pela graça sois salvos. Efésios 2: 8

Os filhos de Corá tinham um senso da graça de Deus, que lhes havia concedido um serviço e um lugar na habitação do Senhor, no templo (ver Salmo 84).

Paulo tinha um senso de graça ainda mais profundo. Em Efésios 3: 8, ele se diz o "menor de todos os santos"; em outros lugares, o "principal dos pecadores" e o "menor dos apóstolos" porque ele havia perseguido a igreja de Deus (1 Timóteo 1: 15; 1 Coríntios 15: 9). Mas foi precisamente esse Saulo de Tarso que a graça salvou e chamou para ser servo.

Pedro negou o Senhor e aprendeu por si mesmo o que é a verdadeira restauração; a graça o chamou para ser o pastor e apascentador das ovelhas de Cristo (João 21: 15 - 17).

João Marcos ficou preguiçoso em serviço, mas se recuperou e mais tarde foi permitido apresentar o Senhor Jesus como o servo incansável e fiel de Deus no evangelho que ele escreveu (Atos 15: 37 - 39; 2 Timóteo 4: 11).


Onésimo, cujo nome significa "útil", era um escravo fugitivo. Somente depois de ter sido levado ao Senhor por Paulo em Roma, ele pôde honrar seu nome. Paulo encontrou apoio útil nele (Philemon, v. 10-13).

Quando Maria Madalena ainda vivia em seus pecados, ela foi escravizada por poderes demoníacos; mas, depois de ser libertada do poder do mal, amou o Senhor Jesus e pôde anunciar aos discípulos a mensagem extremamente gloriosa de sua ressurreição (Marcos 16: 9; João 20: 17).

A graça pode fazer tudo isso!

A graça não conhece limites,
e o amor permanece para sempre.

Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro. Apocalipse 3: 10

“A palavra da minha perseverança”

O Senhor Jesus fala de sua própria perseverança. Ele sentou-se à direita de Deus para esperar "até que os seus inimigos sejam postos por estrado dos seus pés". O tempo de seu governo direto ainda não chegou (Hebreus 10: 13; cf. 2 Tessalonicenses 3: 5).

Em Sua providência, Deus guia tudo, mas o Senhor Jesus ainda é rejeitado e ainda espera pacientemente que seus direitos na Terra sejam publicamente reconhecidos. E quando Ele finalmente aparece como "cabeça sobre todas as coisas" e assume o reino, Ele não o fará sem seus "co-herdeiros", que são eternamente inseparáveis ​​Dele. Olhando para eles, ele espera como um noivo amoroso esperando sua noiva. A noiva, que esperou pacientemente com ele e compartilhou sua rejeição na terra, deve ser glorificada como "sua esposa" à sua direita (cf. Efésios 1: 22, 23; 5: 25 - 27; Apocalipse 19: 6 - 8; 21: 9 - 11).

Então agora ele está esperando pelos Seus no céu; e estamos esperando por Ele aqui na terra. Quem terá o maior desejo, a ansiedade mais profunda? - Sem dúvida, quem tem o maior amor!

O Filho de Deus nos ama com amor eterno. O poder transformador de seu amor não se baseia em nossa condição espiritual, que muitas vezes é tão variável, mas em sua própria natureza. Ele nos ama porque é amor. Por isso Ele nos comprou com seu próprio sangue precioso. Ele também nos ama porque somos o presente de seu pai, como ele mesmo disse: "Eram teus, tu mos confiaste." E "com perseverança" Ele espera a hora em que nos buscará para si (João 17: 6, 24).

Entrando em um dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da praia; e, assentando-se, ensinava do barco as multidões. Lucas 5: 3

Esse foi provavelmente o primeiro serviço que Simão Pedro teve permissão de fazer pelo Senhor Jesus. Era um serviço muito simples e prático, para o qual apenas um requisito era necessário: vontade. Disponibilizar um barco para o Filho de Deus pode não ser muito em nosso julgamento; mas tudo o que o Senhor usa traz bênçãos. Quem sabe quantas almas foram salvas na época pelas palavras do Senhor? Dessa maneira, Simão conseguiu ajudar a atrair pessoas mesmo antes de se tornar um "pescador de homens".

Mas o Senhor Jesus não apenas reivindicou o barco; Ele também queria o próprio Simão Pedro a seu serviço. Sim, somente quando nos colocamos à disposição do Senhor, Ele também quer usar o que podemos dar a Ele.

Para Simão, isso teve duas consequências: primeiro, ele estava mais perto do Senhor do que qualquer outra pessoa, e nenhum ouvinte conseguia entender as palavras do Senhor tão bem como ele. Segundo, Simão não podia sair e ir embora quando quisesse.

O primeiro foi um grande privilégio e nos mostra que, quando agimos para o Senhor com coração, um serviço externo se torna uma bênção interna. O segundo pode não nos parecer desejável. Mas isso também não é uma bênção? Não precisamos ser mantidos próximos ao Senhor para que Ele também possa nos abençoar? Com que rapidez perdemos a paciência, muitas vezes com pequenos inconvenientes!

Portanto, sejamos gratos não apenas pelo que recebemos, mas também por seus esforços para nos manter próximos!

Fazei isto em memória de mim. Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha 1 Coríntios 11: 25, 26

Toda vez que nos reunimos como crentes para "partir o pão" e comer do pão e beber do cálice, "anunciamos a morte do Senhor". Pão e cálice simbolizam o corpo e o sangue do Salvador que morreu. Portanto, essa “proclamação” já acontece através de nossa ação prática (Atos 20: 7).

Fazemos isso "em sua memória". Sua morte está de uma maneira especial diante de nossos corações. Naturalmente, também pensamos em sua vinda à Terra, que Ele deixou Deus preparar um corpo para que ele pudesse morrer. Pensamos em Seu caminho sobre esta terra, onde Ele foi rejeitado por todos, exceto pelo pequeno número de discípulos que criam nele.

Hoje, o mundo rejeita o Senhor com tanta intensidade quanto antes. Quão valioso é para Ele quando nós, os seus, nos professamos e pensamos Nele, o Salvador que morreu através desses sinais visíveis. Este "anúncio" através de nosso simples ato é geral. O mundo angélico toma nota disso, mas também muitas pessoas que ainda não pertencem ao Senhor ou aquelas que ainda não seguem seu desejo. Eles já podem ver isso, pelo fato de que estamos nos unindo para esse fim, o quanto Ele e sua morte significam para nossos corações. O que agradou a Deus também é sempre um motivo de agradecimento e adoração por nós.

A morte do Senhor Jesus e sua ressurreição são a base da nossa fé. Portanto, devemos e gostaríamos de anunciar sua morte até que Ele venha. Porque estamos esperando por Ele, o Senhor ressuscitado. Ele voltará para nos levar para a glória. Então acabou o tempo em que podiamos honrar nosso Salvador morto dessa maneira.

No recôndito da tua presença, tu os esconderás. Salmos 31: 20

Friedrich von Bodelschwingh (1831-1910) disse uma vez:

Uma noite, quando eu era criança, minha irmã e eu não conseguíamos adormecer e a escuridão tornou-se cada vez mais assustadora. “Vem”, me disse minha irmã, “vamos ir para a sala.” Foi uma coisa terrível para mim. Precisávamos passar por dois cômodos que estavam escuros e frios. Mas então nós ousamos.

Eu ainda hoje sinto meu pequeno coração batendo com medo e expectativa. Mas quando a última porta se abriu e o brilho da sala aquecida caiu sobre nós dois, que estavam tremendo de frio, quando o pai então estendeu os braços e me pegou no colo, estava tudo bem novamente. “O que você queria meu filho?” Disse ele, acariciando minha cabeça. "Pai", eu disse, "Pai, eu só queria estar com você!"

Deus nos dê essa linda confiança infantil! “Pai, eu só queria estar com você!” Quanto mais conforto e segurança do que o melhor Pai terreno, nos pode dar nosso Pai Celestial! Sua presença e proximidade significa segurança no meio de todos os perigos. Davi diz: "No dia da adversidade, ele me ocultará no seu pavilhão; no recôndito do seu tabernáculo, me acolherá" (Salmo 27: 5).

A oração abre a porta para que possamos experimentar conscientemente sua presença. A oração nos faz deixar os espaços escuros e frios deste mundo. A oração não é apenas receber algo de Deus, embora isso também seja verdade. Orar primeiro significa ter comunhão consciente com o Pai Celestial.

Todos nós conhecemos esse profundo desejo no coração: "Pai, eu só queria estar com você"?

Servi ao SENHOR com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico! Salmo 100: 2

A casa aqui ao lado foi reformada. Eu assisti um grupo de trabalhadores fazendo seus diferentes trabalhos. Um jovem em particular chamou minha atenção. Ele era alto e forte. Seu tempo foi preenchido com numerosos serviços. Perguntei-lhe qual era sua profissão. "Eu sou apenas um trabalhador", foi sua resposta simples.

Mas que homem útil era esse trabalhador! De manhã, ele chegou quinze minutos antes dos outros para preparar a argamassa. Durante o dia, ele fazia todo o seu próprio trabalho para ver se seus colegas poderiam precisar de ajuda. E quando chegou o fim do dia, esse jovem trabalhador guardou o equipamento.

"Apenas um trabalhador"! Essas palavras me marcaram. Existem muitos cristãos, jovens e velhos, homens e mulheres, que não prestam serviço público destacado ao Senhor. Eles não dão sermões, não dão aulas na escola dominical; e eles podem não ser notados por uma voz particularmente bonita quando cantam juntos.

Talvez haja donas de casa cujo tempo seja ocupado pelas crianças - mas elas criam seus filhos para o Senhor. Ou há alunos mais velhos na escola dominical que “apenas” distribuem os hinários, ou meninas que cuidam de seus irmãos pequenos à noite, para que a mãe possa ir ao estudo bíblico. Os irmãos jovens enviam uma mensagem a um amigo que mora em outro local para estudo ou edificação. E então alguns “não fazem mais nada” do que orar pelos missionários nos países pagãos e depositam algum dinheiro toda semana para a obra do Senhor.

Eles são todos "apenas trabalhadores", mas trabalham para o Senhor Jesus!