O profeta Elias tem que se esconder junto ao ribeiro de Querite durante este tempo e é cuidado por Deus ali. Ele bebe água do ribeiro, mas os corvos trazem pão e carne para ele - todas as manhãs e todas as noites. Não há reservas em estoque. Na fé, Elias tem que esperar e receber cada refeição novamente das mãos de Deus.
Algum tempo depois, a mesma situação: “Da panela a farinha se não acabou, e da botija o azeite não faltou” (cap. 17: 16). Lá com a viúva em Sarepta, não havia também uma despensa cheia, mas a experiência do cuidado de Deus se renovava a cada dia.
Mudança de cenário para hoje: a geladeira está bem abastecida, nossa despensa guarda mais reservas. Facilmente perdemos a consciência de que devemos todas as refeições às mãos de Deus. E, no entanto, ainda vale hoje - e não apenas quando se trata de comer e beber - que nossa fé precisa atuar novamente em cada oportunidade e em cada situação. As experiências de fé não podem ser acumuladas de antemão, elas não podem - à imagem de comer e beber - ser acumuladas nem preservadas. Nossa fé precisa se provar novamente a cada vez, tem que mostrar sua vitalidade novamente.
Deus certamente fica feliz com uma grande fé - Elias e o centurião de Cafarnaum (Mateus 8: 10) são exemplos disso - e ainda assim esta fé é vivida e mostrada principalmente na rotina diária de nossas vidas, e não com “botas de sete léguas”, mas em pequenos passos. Nossas mãos e pés mostram a autenticidade, a medida e a vitalidade de nossa fé.
Leitura diária da Bíblia: 2 Reis 5: 1 - 14; João 18: 19 - 27