A mirra é a resina de uma planta que cresce na Península Arábica. Era usado como perfume e também era usado para embalsamar os mortos. É interessante notar que esta substância sai da planta na forma de lágrimas, que endurecem e se tornam em resina. Na Bíblia, a mirra é um símbolo de sofrimento e morte. É desta resina que deriva o nome Esmirna - este é o lugar que sofreu particularmente com as primeiras perseguições dos cristãos. A igreja de lá foi estimulada a não temer nada do que iria sofrer, mas a ser fiel até a morte (Apocalipse 2: 10).
Quando o Senhor Jesus foi crucificado, foi-lhe oferecida mirra misturada com vinho para aliviar seu sofrimento, mas Ele rejeitou. Quando o corpo do Senhor foi retirado da cruz, Nicodemos veio e trouxe para seu sepultamento "uma mistura de mirra e aloés, cerca de cem libras" (Marcos 15: 23; João 19: 39).
Anos antes, os magos do Oriente haviam oferecido a Cristo, mirra juntamente com ouro e incenso. Assim, em seus dons temos referências à sua glória divina e real, à sua glória moral como homem para o bom prazer de Deus, mas também ao seu profundo sofrimento e morte na cruz.
No Cântico dos Cânticos, o rei Salomão descreve o desejo do noivo com as palavras: "Irei ao monte da mirra e ao outeiro do incenso". Cristo nos convida assim também a recordar no "monte da mirra" a profundidade de seu sofrimento e a fragrância de sua vida para Deus. Ele nos convida a fazer isto até sua vinda, "Antes que refresque o dia e caiam as sombras", (Cantares 4: 6). - Quando os magos viram Cristo, sua primeira reação foi cair diante dEle e prestar-lhe homenagem. Podemos fazer o mesmo.
Leitura diária da Bíblia: Zacarias 5: 1 - 11; Marcos 13: 1 - 13
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