Então, disse Davi: Que fiz eu agora? Porventura, não há razão para isso? E desviou-se dele para outro. 1 Samuel 17: 29, 30

O jovem Davi havia cumprido fielmente a missão de seu pai Jessé. Ele devia indagar sobre seus irmãos, que estavam em guerra no exército do rei Saul. Mas pelo menos o irmão mais velho de Davi, Eliabe, interpretou mal a ação: acusou Davi de ter vindo por presunção e curiosidade. Ele também zombou do fato de que Davi era menino pastor e falou com desprezo das "poucas ovelhas" que ele deveria ter cuidado.

Como o Davi reage? Ele poderia ter ficado ofendido. Ele poderia ter rebatido ao seu irmão. Mas ele não se irrita. Em um modesto tom de voz, ele apenas diz: "O que eu fiz, não vale a pena o esforço?" Outros traduzem: "É apenas uma palavra"; ou: "Não é uma encomenda?" Davi estava apenas na missão de seu pai e trouxera algo de bom para seus irmãos. Agora ele reconhece a situação delicada: o povo de Deus é ridicularizado por um filisteu e o medo é grande. Isso é insuportável para Davi. Ele fica pensativo. Mas ele não pode falar sobre isso com seu irmão. E por isso ele termina a conversa com ele.

Como reagimos quando os irmãos entendem mal o que estamos fazendo pelo Senhor e talvez até nos censurem? - Vamos dar uma olhada no nosso exemplo perfeito, em Cristo: Ele foi ultrajado, e não revidava com ultraje; “quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente” (1 Pedro 2: 23). Profeticamente, lemos a respeito dele: "debalde tenho trabalhado, inútil e vãmente gastei as minhas forças; todavia, o meu direito está perante o SENHOR, a minha recompensa, perante o meu Deus" (Isaías 49: 4).

"Lembra-lhes ... não sejam contenciosos ... mostrando toda mansidão para com todos os homens." Tito 3: 1, 2